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O Voo da Garça

Sonhos, desejos, opiniões, instantes da vida diária...

O Voo da Garça

Sonhos, desejos, opiniões, instantes da vida diária...

14
Fev23

Imperdoável

Charneca em flor

Ontem foi divulgado o relatório da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa. Confesso que ainda não o li nem sei se o farei. Passei os olhos por aquilo que foi partilhado  pelos meios de comunicação social.

Qualquer abuso sexual é chocante mas o abuso sexual de crianças e jovens no seio de uma instituição como a Igreja Católica incomoda-me particularmente. Em tempos tive inúmeras funções na minha paróquia e, embora me tenha afastado, continuo a acreditar em Deus bem como continue a simpatizar com a Igreja Católica. Que padres, ou outros membros da instituição, sejam capazes de cometer os actos hediondos descritos é humanamente imperdoável. Nem sei se estes monstros terão direito ao perdão de Deus. E o que dizer de outros padres ou superiores hierárquicos que tiveram conhecimento dos abusos e que incobriram? Como é que conseguem viver com a sua consciência?

Estas pessoas, como se os abusos físicos não fossem suficientes, ainda incutiram a culpa e a vergonha no coração das suas vítimas. Não só os manipularam fisicamente mas também psicologicamente a ponto de muitos terem escondido estas situações até aqui. Quantos terão chegado à vida adulta completamente destruídos? Quantos se terão suicidado? Quantos foram impedidos de viver uma vida plena, de amarem e serem amados?

Os casos validados constituem uma pequena amostra. A Comissão tem uma estimativa muito superior do número real de casos. Quero acreditar que a percentagem de membros da Igreja que são abusadores sejam diminuta (há muitos abusos perpetrados pela mesma pessoa) mas esta crença está a tornar-se cada vez mais difícil.

Por fim, quero salientar a coragem daqueles que foram capazes de contar a sua história. Que conflitos interiores e quantos fantasmas do passado tiveram que enfrentar para chegar aqui?! 

A Igreja Católica tem a obrigação de fazer uma profunda reflexão sobre este assunto. Afinal, estas crianças, jovens e as suas famílias acreditavam que as instituições católicas eram lugares seguros mas o mal também vivia ali.

29
Out22

O susto do dia-a-dia

Charneca em flor

O feed do meu Instagram pessoal é muito diversificado. Tanto sigo páginas de comida, livros, viagens, plantas, música ou humor. Imprensa Falsa é uma das páginas que mais me faz rir. Uma das publicações desta semana foi esta 

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O texto que acompanhava a imagem era este:

《Numa altura em que muito se fala do aumento dos preços, pelo menos o Halloween está mais barato este ano. Para sustos, basta ler as notícias do dia.

"Não há nenhuma máscara, membro decepado, caveira ou bicho de plástico que possa meter mais medo do que uma qualquer parangona", reconhece
Simplício, que tinha uma loja de fantasias mas agora vende jornais.

"Inflaçao já ultrapassou os 10%", gritava uma criança, esta tarde. O adulto desmaiou》

Realmente, cada vez que se vê os jornais ou se vê os espaços noticiosos da televisão, não podemos deixar de nos assustar com o panorama económico que o nosso país enfrenta. Outro sítio assustador é o supermercado. Quando vou às compras até perco a fome ao ver o preço da comida. Não sei onde isto vai parar. Na farmácia são cada vez os medicamentos esgotados o que também é um reflexo de toda a situação que se vive. Habitualmente, sou uma pessoa muito positiva e acredito sempre que, por mais negro que pareça o cenário, o dia seguinte será melhor. Actualmente, o futuro preocupa-me muito e a luz ao fundo do túnel parece-me cada vez menos luminosa.

Tendo em conta que eu, enquanto indivíduo, nada posso fazer só me resta aliviar a negritude da vida actual com algum humor.

10
Set22

Fim de um reinado, fim de uma era

Charneca em flor

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A imagem mais fofinha do Jubileu da Rainha em Junho de 2022

O acontecimento incontornável desta semana é o falecimento da Rainha Isabel II. Mesmo vivendo num país republicano e não sendo especial adepta da Monarquia, é impossível ficar indiferente a esta notícia.

Provavelmente devido aos contos infantis, sempre achei piada em acompanhar as notícias sobre as várias casas reais, com a inglesa à cabeça, nas revistas. E tendo crescido nos anos 80, é impossível não ser fã da Princesa Diana. Tinha 7 anos mas lembro-me bem da transmissão do casamento de Carlos e Diana e, nessa altura, sonhava casar com um vestido com mangas de balão, Na verdade, ler as notícias sobre as casas reais é, quase, como ler um romance cor-de-rosa, não é verdade?

Nunca se soube quais eram as opiniões de Isabel II sobre os vários assuntos da actualidade embora os primeiros-ministros britânicos se reunissem com ela semanalmente para se aconselharam. No entanto, o teor dessas reuniões não era divulgado oficialmente, nem sequer de forma não oficiosa.

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Mesmo que fosse uma figura decorativa na organização do estado Britânico, Isabel II não deixa de ser uma figura marcante do séc. XX e do início do séc. XXI. Afinal, foi chefe de Estado durante 70 anos e, não esquecendo que não nasceu com este destino, é um exemplo de dedicação a uma função. Isabel II foi mais popular nalguns momentos e menos popular noutros mas nenhum cidadão britânico lhe ficava indiferente. E o mesmo acontecia com a grande maioria dos cidadãos do mundo.

Tenho dúvidas se a Monarquia Inglesa sobrevive ao Rei Carlos III bem como à sua Rainha Consorte Camilla. Confesso que, tendo em conta os vários escândalos que os envolveram nos anos 80/90, que me custa muito vê-los neste papel. Diana deve estar a dar muitas voltas no túmulo.

 

 

30
Ago22

Marta Temido demitiu-se. E agora?

Charneca em flor

A madrugada trouxe a notícia da demissão da Ministra da Saúde, Marta Temido, por considerar que tinha deixado de ter condições para exercer o cargo.

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Ontem soube-se que do falecimento de uma grávida de 31 semanas por paragem cardiorrespiratória enquanto era transferida entre o Hospital de Santa Maria e o Hospital de São Francisco. A grávida estava em pré-eclampsia* grave, uma situação em que a mãe corre risco de vida, por isso era necessário fazer o parto e o bebé teria que ir para uma incubadora a qual não estava disponível no primeiro hospital. Depois da poeira das primeiras notícias assentar, percebeu-se que a situação clínica da grávida foi estabilizada antes de se começar o transporte e que foi seguido todo o protocolo para estes casos.

Desde o início do Verão que há notícias de urgências obstétricas, e não só, encerradas por as equipas não estarem completas. Houve situações em que grávidas foram transportados para hospitais a muitos kms de distância da área de residência. Também houve o falecimento de um bebé no Hospital das Caldas da Rainha por alegada falta de médicos para executar o parto. Imagino a ansiedade que estas notícias terão provocado nas grávidas e nas suas famílias.

O SNS tem problemas há muito tempo e a responsabilidade não será só destes últimos governos. O desinvestimento no SNS já é antigo mas, a verdade, é que os governos PS não cumpriram as promessas feitas nesta área, nomeadamente ao nível dos médicos de família.

Estranhamente o caso que despoletou a demissão foi uma fatalidade que nada teve a ver com o caos que se sente na saúde. Até acho que Marta Temido até era uma boa ministra tendo feito uma correcta gestão no início da pandemia. Imagino que terá sido difícil, ninguém estava preparado para aquela situação. Provavelmente, a ministra não deveria ter sido reconduzida neste actual governo uma vez que o relacionamento da ministra com as classes profissionais já estava muito deteriorado.

Não sei qual será a solução para o SNS. Das minhas aulas de Saúde Pública, sei que a Saúde Materno-Infantil é um dos principais parâmetros de avaliação de sucesso da Saúde Pública. Temo que Portugal não esteja muito bem a este nível, ultimamente. 

Ao que parece ainda vai demorar até termos um novo/a responsável pela pasta da Saúde devido à agenda do Primeiro-Ministro. Desculpa inadmissível, não vos parece?! Não seria caso de reorganizar a agenda?! Tenho para mim que António Costa não sabe o que fazer, quem convidar ou como convencer alguém, no seu perfeito juízo, a pegar nesta pasta escaldante.

 

*Pré-Eclampsia é uma situação clínica que ocorre na gravidez e que parece ocorrer devido a problemas no desenvolvimento e fixação dos vasos sanguíneos da placenta, levando a espasmos desses vasos, alterações na capacidade de coagulação do sangue e diminuição da circulação sanguínea. Os principais sintomas são a pressão arterial elevada, retenção de líquidos e proteinúria. Neste caso, a grávida também apresentava dificuldades respiratórias. Uma vez que esta situação constituí risco de vida para a grávida portanto é critério para antecipar o parto. Pelo que li, esta grávida é estrangeira e vivia há pouco tempo em Portugal não havendo registos de acompanhamento da gravidez. A pressão arterial elevada na gravidez pode ser controlada quando é detectada.

30
Jul22

Quem defenderá as crianças?

Charneca em flor

Na semana que passou soube-se de um caso de abuso sexual por parte de um sacerdote da Diocese de Lisboa nos anos 90. Pelo que já se consegui apurar o caso chegou ao conhecimento do responsável pela diocese à época, D. José Policarpo. O actual Cardeal Patriarca, D. Manuel Clemente, também tinha conhecimento da situação tendo, inclusivé, reunido com o menor envolvido, hoje já adulto. A conversa ocorreu numa altura anterior às actuais normas da Igreja sobre a forma de actuação nestes casos. D. Manuel Clemente afirma que foi, por decisão da vítima, que o caso não foi denunciado.

Entre os meus 19 anos e os meus 34 anos, tive uma frequente prática religiosa na paróquia onde cresci que pertence à Diocese de Évora. De início fazia parte do Grupo de Jovens mas cheguei a ser catequista e responsável litúrgica bem como animadora de grupos bíblicos. Por circunstâncias da vida, abandonei estas funções há 14 anos. Também na minha paróquia ocorreram, pelo menos, 2 casos de abuso sexual de crianças, desta feita por parte de um leigo, mas encobertas pelo pároco actual. Tanto o abusador como o pároco enfrentam acusações pelo Ministério Público.

O abuso sexual é um crime chocante, principalmente quando afecta crianças, mas quando é cometido por quem deveria estar acima da maldade humana é ainda mais revoltante. E tão culpado é o agressor como quem ocultou porque, ao não denunciar, pode ter potenciado a probabilidade da situação se repetir. Foi o que aconteceu na minha paróquia.

Eu tenho que admitir que a situação que ocorreu na minha terra me perturbou mais do que as outras. Acho que é uma reacção normal que nos sintamos mais tocados por aquilo que acontece mais perto de nós ou envolvendo pessoas que nós conhecemos. Vi isso acontecer também em relação ao caso da Diocese de Lisboa uma vez que trabalho com várias pessoas que conhecem o padre que, alegadamente, cometeu o abuso sexual em causa, um sacerdote muito respeitado e apreciado na zona onde a situação terá ocorrido.

Não sei qual será a solução e espero que o recente esforço da Igreja para investigar estas situações seja frutífero. Infelizmente, receio que haverá sempre abusos e complacência dos outros sacerdotes e da hierarquia da instituição mas espero estar enganada. O tema foi debatido em vários blocos noticiosos e programas de debate. Alguém, já não sei quem, dizia que uma das raízes do problema é o celibato dos padres e que os abusos diminuiriam se fosse permitido aos padres viverem a sexualidade de forma normal. Talvez, não sei o que pensar. Só sei que as crianças deviam ser protegidas e não se sentirem em perigo num local que devia ser acolhedor e seguro como é o caso da Igreja.

 

25
Jun22

Pobre criança

Charneca em flor

Durante alguns dias consegui ir escapando às notícias sobre o caso da menina, Jessica de seu nome, que foi brutalmente assassinada em Setúbal. Mas não foi fácil. Mesmo quando não vejo espaços noticiosos na televisão, as notícias vão aparecendo no telemóvel. Eu até costumo ser resistente a este tipo de situações, houve uma altura em que via as crónicas criminais dos programas da manhã enquanto almoçava. No entanto, esta história ultrapassa todos os limites do horror. É demasiado escabrosa até para mim. 

É inacreditável como acontecem estes casos no séc. XXI. Como é que há quem acredite em bruxaria? Como é que as crianças continuam a ser tratadas como objectos que podem ser transacionados? Que sociedade estamos a construir se permitimos que os seus elementos mais frágeis e indefesos sejam sujeitos a este tipo de sevícias?! É preciso reflectir sobre o trabalho desenvolvido pelas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens. Quando surgem estes casos, parece que as acções da CPCJ são, claramente, insuficientes. Mas é preciso perceber se os meios de que dispõem são os adequados.

Uma sociedade que não é capaz de defender as suas crianças é uma sociedade falhada.

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06
Jun22

Geografia não é o meu forte

Charneca em flor

A Europa sofreu grandes alterações desde a minha infância. Lembro-me de ter um jogo em que tinha que encaixar os países europeus bem como as respectivas bandeiras. Eu já não achava o jogo nada fácil mas se fosse jogado agora ainda seria mais complexo. Quando eu era criança, ainda havia Checoslováquia, Jugoslávia e União Soviética. Depois caiu o Muro de Berlim e a Europa nunca mais foi a mesma e ainda bem. O colapso da União Soviética deu-se em 1991 dando origem a 15 repúblicas independentes. Sabe-se, hoje, que essa divisão não foi bem aceite por todos. A Checoslováquia dissolveu-se em 1992 dando origem à República Checa e à Eslováquia. Jugoslávia também se começou a desintegrar mais ou menos na mesma altura embora não tenha sido um processo doloroso já que a declaração de independência de algumas das repúblicas que constituiam este país deram origem à Guerra dos Balcãs que durou cerca de 10 anos. A Jugoslávia deu origem a 7 novos países. 

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Esta introdução toda para dizer que perceber a geografia europeia já é complexo o suficiente sem andarem, constantemente, a modificar os nomes dos países. Primeiro foi a Holanda que deixou de ser Holanda e passou a designar-se, oficialmente, por Países Baixos. E ontem, durante o jogo da Selecção Portuguesa de Futebol, fiquei confusa quando os comentadores se referiam a uma das outras equipas do grupo de Portugal como Chéquia. Chéquia?! O país mudou mesmo de nome ou os comentadores estavam só a poupar palavras?

02
Jun22

Quando a realidade ultrapassa a ficção

Charneca em flor

Não posso dizer que tenha acompanhado o badalado julgamento que opôs  Johnny Deep à ex-mulher Amber Heard. Pelo que percebi, não se tratou de um processo sobre violência doméstica mas sim um processo em que Johnny Deep acusa Amber Heard por difamação. Depois de ter corrido muita tinta sobre o processo, depois de muitas acusações mútuas e depois de lavarem muita roupa suja em público - literalmente - o júri deu razão ao actor.

Na reacção ao veredicto, a actriz, ou a sua equipa de advogados, tentou "colar" esta história sórdida à luta de imensas mulheres que batalham por ver os seus agressores condenados por violência doméstica:

《"Estou ainda mais desapontada com o que este veredito significa para as mulheres. É um retrocesso. Atrasa o relógio até um tempo em que se uma mulher falasse e denunciasse podia ser publicamente envergonhada e humilhada. Volta atrás na ideia de que a violência contra as mulheres deve ser levada a sério", prosseguiu a atriz.》

Nesta declaração, publicada no Twitter, concordo com "a violência contra as mulheres deve ser levada a sério", obviamente, mas parece-me que não é disto que se trata neste caso. O que se viu ao longo das semanas foi um ex-casal onde o respeito mútuo acabou há muito se é que alguma vez houve. Aliás, foram ambos condenados por difamação e a pagarem uma indemnização um ao outro. 

Acredito que, perante, uma suspeita de violência doméstica não se deve descurar aquilo que a alegada  vítima sente mas, infelizmente, haverá mais casos de falsas alegações e são esses casos que prejudicam a luta contra a violência doméstica e não este veredicto.

06
Abr22

A feminilidade e a maternidade também podem ser tóxicas?

Charneca em flor

Muito se tem falado da masculinidade tóxica mas será que também há feminilidade tóxica? Passo a explicar a razão da minha pergunta. Na minha prática profissional, enquanto farmacêutica, já há muito que reparo que há pais que não têm independência de tomar decisões sobre os seus filhos sem consultar as mães das crianças. Felizmente não são todos. Ou seja, quando vêm adquirir medicamentos ou outros produtos para os filhos, e é preciso fazer uma escolha, há sempre um telefonema para as mães.

O último exemplo é o seguinte:

O médico tinha prescrito um soro de hidratação do qual existem 2 sabores, limão e groselha. O pai estava na farmácia mas foi a mãe que escolheu o sabor, à distância de uma chamada telefónica. Porque é que o pai não conhece o filho suficientemente para fazer uma opção tão simples?

Será que é o pai que é desligado da função ou será que é a mãe que não deixa o pai partilhar os cuidados do filho porque se acha mais capaz do que o companheiro? Até quando é que se considerará os cuidados dos filhos como principal  responsabilidade da mãe e o pai como mero ajudante? De que lado virá a perpetuação destes papéis tradicionais? Dos homens ou das próprias mulheres que chamam a si estas funções sem os deixar assumir o seu papel de pai?

28
Mar22

O desgosto das meninas afegãs

Charneca em flor

Ontem à noite fiquei muito impressionada com uma reportagem sobre as meninas afegãs que voltaram a estar impedidas de frequentar a escola. O actual regime talibã só autoriza o ensino feminino até ao 6° ano. Os talibãs vão manter a interdição do acesso de raparigas ao ensino secundário, apesar da promessa do regime afegão de que as escolas voltariam a permitir, na 4a feira passada, o regresso das adolescentes às aulas. As meninas chegaram a dirigir-se aos estabelecimentos de ensino mas foram impedidas de lá permanecer.

O compromisso de proporcionar educação a todos e em todos os níveis fez parte do acordo para que o regime talibã recebesse ajuda humanitária. A actual situação foi justificada com a falta de professores, que fugiram do país aquando do regresso dos talibãs ao poder, bem como com tempo insuficiente para adequar as escolas à separação entre rapazes e raparigas e aos princípios islâmicos.

Esta questão da educação faz parte de uma ampla restrição dos direitos das mulheres no Afeganistão. 

Quantos jovens, de ambos os sexos, haverá no nosso país que, tendo fácil acesso à educação, não o sabem aproveitar não usufruindo do ensino em toda a sua plenitude? As meninas afegãs choram porque as impedem de estudar e por aqui há tantos miúdos e miúdas que não dão devida importância à escola. Dá que pensar.

 

 

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