Política não é o meu tema mais forte. Interesso-me o suficiente para perceber o mundo que me rodeia. Pensando em todas as eleições em que participei, já votei em, pelo menos, 3 partidos diferentes. Sendo assim, nunca me poderia inscrever como simpatizante de um partido. Isto tudo para dizer que não participei nestas inéditas eleições primárias do PS. No entanto, até simpatizo com a figura António José Seguro. O António Costa foi apoiado pela comunicação social, pelos comentadores e até pelos humoristas. O seu "tempo de antena" foi muito superior ao de António José Seguro. António Costa foi muito esperto, deixou António José Seguro queimar-se para agora aparecer, saido do nevoeiro, como se fosse o D. Sebastião do Séc. XXI. Mas ainda alguém acredita em salvadores da pátria? Eu não.
António José Seguro despidiu-se com um discurso digno mas senti pena dele. Ele fez o caminho das pedras deixado por José Sócrates para agora António Costa desfilar na fofa passadeira vermelha do PS.
Não se esqueçam que D.Sebastião delapidou o tesouro do reino e nunca mais apareceu.
Este maravilhoso smartphone chegou ontem e eu não o consigo largar. Leve, rápido, funcional e elegante. Adoro-o. Não preciso de iPhone 6. Um LG L90 é mais do que suficiente. Acho que vamos ser muito felizes juntos.
Esta manhã, andei a passear pela mata. A intenção era colher alguns medronhos mas os, muitos, que encontrámos ainda não estavam maduros, infelizmente. Fica a promessa de voltar lá daqui por umas semanas para me poder deliciar. E, quem sabe, até dê para fazer mais um licor para juntar à minha pequena colecção de licores caseiros. Bom domingo.
Já não é novidade mas parece que concorreram mais jovens à nova edição da Casa dos Segredos do que aqueles que concorreram ao Ensino Superior. Dá que pensar...
Se bem se recordam, aqui há tempos falei da minha colega que deixou o emprego repentinamente para ir trabalhar para o estrangeiro. Tal como eu imaginava, têm sido dias difíceis. O cansaço físico e psicológico é muito. Tenho consciência que não estou a ser a melhor profissional possível. Mas, mal ou bem, lá nos vamos aguentando. E como cada momento de crise é uma oportunidade, o facto de aquela colega se ter ido embora deu a possibilidade de se proporcionar o primeiro emprego a uma jovem licenciada. Pouco a pouco, o equilíbrio vai-se restabelecendo e tempos mais felizes virão. Como diz o povo, "quando Deus fecha uma porta, abre-se, logo, uma janela". A nova colega é, ainda, um bocadinho tímida mas muito querida. Parece-me que está a ser bem aceite pela restante equipa e que se vai integrar com facilidade. Obviamente, que, nestes tempos mais iniciais, será preciso dar muito apoio mas já será uma grande ajuda para que nós, as que ficaram a aguentar o barco, não fiquemos loucas de todo. A vida arranja, sempre, maneira de seguir em frente.
P.S. - Vamos ver se fico com a cabeça mais leve para me poder dedicar aqui ao estaminé.
Nas últimas horas, os destaques dos Blogs do têm sido dominados por posts dos novos caloiros deste ano. Para além disso, os blocos informativos também têm falado do assunto. Tudo isto me fez recuar alguns anos, 22 para ser mais exacta. Naturalmente que nessa altura, a maneira como se concorria era muito arcaica quando comparada com o processo actual. Nesses tempos antigos, foi preciso deslocar-me à capital do meu distrito, Santarém, para formalizar a candidatura por escrito preenchendo um confuso formulário. Depois era preciso esperar até Setembro tal como agora. O Verão de 1992 foi, sem dúvida, o mais longo da minha vida. No dia estipulado era preciso voltar a Santarém (de autocarro, obviamente, e não havia assim muitos) de manhã cedo até porque a ansiedade era muita. Lá chegadas, eu e outras miúdas minhas amigas, era preciso enfrentar uma grande subida até ao Politécnico. Quando lá cheguei, todo o cansaço desapareceu quando vi a palavra "colocada", na minha primeira opção, em frente ao meu nome. Vivi poucos momentos tão emocionantes como aquele. Depois foi preciso controlar a alegria até chegar a casa e partilhar essa alegria com a minha mãe. Nem todas as minhas amigas ficaram colocadas o que teve que moderar os festejos, como é natural. Um dia emocionante, inesquecível e que parece tão presente.
Muitos parabéns a todos os jovens que conseguiram entrar para a Universidade, esperam-nos anos de muito trabalho mas também anos de muito divertimento. Desejo-lhes muito sucesso. Aos que não entraram, tenham esperança num amanhã melhor.
Começo a achar que a minha mãe, aos 63 anos, tem um espírito mais jovem do que eu. Ela já foi à Festa do Avante e eu nunca fui. E se ela estava entusiasmada... a ponto de estar arrependida de não ter comprado bilhete para os 3 dias (!). Para quem queira ir, ainda vai a tempo. Hoje ainda actuam artistas como Julio Pereira, Cristina Branco, Diabo na Cruz e The Legendary Tigerman entre outros. E amanhã pode-se ver Mind the Gap, Paulo de Carvalho, Buraka Som Sistema ou Camané, por exemplo. Dizem os comunistas que não há festa como esta o que não deixa de ter algum fundo de verdade. Consegue juntar um grupo muito heterógeneo de artistas mais conhecidos e também dar alguma visibilidade a novos artistas tendo até um palco dedicado aos Novos Valores. Também nem só de música vive a Festa sendo dado oportunidade a outras formas de arte como seja o artesanato e o teatro.
Para além disso, a Festa do Avante atraí um grande número de pessoas, em muitos casos pessoas que nada têm a ver com o PCP.
Um dia ainda passo por lá.
P.S. - Este post não tem nenhuma conotação política. O facto de eu ser descendente de uma "longa" linhagem de comunistas é pura coincidência
O passado domingo foi passado no meu Alentejo. Já há anos que não passava pelo Alentejo em Agosto. Tinha-me esquecido de como o calor pode ser abrasador por aqueles lados. O passeio foi pelo meu querido concelho de Mora mais precisamente no Parque Ecológico do Gameiro, um local muito agradável e aonde se localiza o Fluviário de Mora, o primeiro grande aquário de água doce da Europa onde podemos encontrar inúmeras espécies de água doce algumas em vias de extinção. A intenção de ir até ali era praticar canoagem no nosso caiaque insuflável. Andámos cerca de 2 horas no açude mas valeu a pena. Dentro de água consegue ver coisas que dificilmente se descobriria por terra. Há locais onde apenas se ouvia os passarinhos. No dia seguinte, eu estava cheia de dores nas costas mas valeu a pena.
Se puderem ir conhecer o Parque Ecológico do Gameiro e o Fluviário, aproveitem. Às vezes esquecemo-nos de como existem recantos maravilhosos neste nosso pobre país.