Antes de subir ao telhado da Ópera de Oslo, Noruega. Panorama fantástico.
Já voltei ao trabalho e voltei em força com direito a 1 serviço nocturno e tudo. É a vida. Apesar disso, parece que parte de mim ainda viaja pela Escandinávia. Este ano a minha viagem de Verão foi a um dos meus destinos de sonho (os outros são São Tomé e Príncipe e Austrália). Foram tantos dias que nem vou conseguir falar deles apenas uma vez. Preparem-se para um relato em vários capítulos. Ao contrário de viagens anteriores, não foi uma roadtrip. Não viajámos de carro mas sim de transportes públicos. Experimentámos todos menos o táxi. Correu tudo mais ou menos dentro do previsto embora com algumas peripécias. Regra geral, funcionam todos muito bem e são confortáveis. Fizemos 3 viagens nocturnas o que a mim não faz diferença nenhuma mas que são um martírio para o namorido porque não consegue dormir. A vantagem dos transportes públicos é fazemos uma viagem mais descontraída sem estarmos preocupados com alguma coisa que possa acontecer com o carro. Para além disso, as viagens nocturnas permitem percorrer grandes distâncias enquanto descansamos e podemos aproveitar melhor os dias. A desvantagem é que ficamos só a conhecer as cidades principais. o automóvel dá-nos mais liberdade e permite-nos descobrir locais imprevistos já que podemos parar ao sabor da vontade.
O relato já vai longo. Aguardem pelos próximos capítulos.
Entretanto se tiverem curiosidade podem-se divertir com estas imagens.
Esta música ficou-me na cabeça desde que a ouvi a primeira vez. "Sobe o calor" é uma canção original de Sérgio Godinho para o filme Refrigerantes e Canções de amor realizado por Luís Galvão Teles a partir de um argumento de Nuno Markl. Partilho convosco esta música dedicada a todos aqueles que voltaram a acreditar no amor mesmo depois depois de uma separação.
Estas são as imagens do meu último dia de férias. São imagens típicas desta altura do ano. Hoje sinto-me nostálgica por voltar ao trabalho. Com o fim das minhas férias já me cheira a fim de Verão. Ainda não estou com saudades do trabalho mas se não fosse o fruto do meu trabalho não poderia ter tido as férias que tive. Por isso há que agradecer por ter um emprego que me satisfaz, me completa e me faz feliz. E, amanhã, é ir para a farmácia com cara alegre e coração leve para enfrentar os novos desafios.
Hoje o post deveria ser sobre a minha viagem à Escandinávia mas foram dias tão intensos que tenho que os interiorizar primeiro para vos poder contar. Nos dias que correm, mesmo de férias, vamos sabendo o que se passa por aí. As notícias dos últimos dias têm trazido imagens desoladoras da zona de Itália atinginda pelo sismo. Estas notícias incomodam-me sempre muito. Primeiro porque adoro a Itália. Já lá passei dias fantásticos. Fico sempre triste com os sismos que atingem a Itália. Já houve vários em poucos anos e deixam sempre um rasto de destruíção impressionante. Choca-me muito o sofrimento das pessoas que perdem tudo não só os bens materiais mas família e amigos. A vida nunca mais poderá ser a mesma. E a terra não deixa de tremer tendo sido já sentidas centenas de réplicas.
Também fico assustada já que Portugal é um país com risco sísmico elevado. A zona onde vivo sofreu um sismo muito destruidor em 1909.
Bem sei que a construção, hoje em dia, já tem estes riscos em conta mas nunca se deve subestimar o poder destruidor da natureza.
Adoro estar no campo. Aqui descanso mesmo o espírito. Para além de relaxarmos, eu na minha cadeira e o A. no seu Inflatable sofa, aproveitámos para dar um passeio.
Ainda por cima o passeio foi proveitoso. Depois de muito procurar, conseguimos atingir o nosso objectivo; apanhar amoras silvestres.
Bonitas, não são? E saborosas mas isso não dá para comprovarem. As amoras vão ter vários destinos. Primeiro enriqueceram a sangria do jantar de ontem. Outras comi ao lanche
Vamos ver se arranjo aguardente para fazer um licor.Adoro licor de amora, pelo sabor e pela cor que adquire.
Apesar do calor que tem feito, consegui encontrar algumas flores. Não era uma charneca em flor mas...
Já se vêem algumas cepas com uvas maduras
Hoje continuo aqui pelo campo. Vamos ver o que acontece.
A primeira fase das minhas férias já terminou. A fase da praia. Este ano até estou com uma corzinha. Tendo em conta que a minha cor é branca como a cal, ja não é mau. Este ano utilizei este protector. É muito bom uma vez que protege mas também intensifica o bronzeado.
Só não faz milagres, tem que ser bem espalhado. Ainda tive um "acidente", uma ligeira queimadura solar à volta do bikini por não ter espalhado bem o produto.
Agora vou passar uns dias na aldeia e depois rumo a mais uma aventura. Não vou já revelar onde nem quando mas digo já que vou para norte e para um sítio bem mais fresquinho. É um dos meus destinos de sonho.
Acho piada a, de 4 em 4 anos, fazer de conta que percebo alguma coisa de desporto. Vamos lá ver, eu nem sei quanto mede a pista de atletismo. Não percebo mas gosto de ver especialmente porque estes desportistas fazem coisas que eu nunca faria. Nunca tive jeito para desporto seja ele qual for. Tenho até, como mancha no meu percurso escolar, um 2 em Educação Física. As minhas transmissões preferidas são as provas de natação e de ginástica. Acho fantástico o que aquelas pessoas são capazes de fazer. Também vejo, às vezes, o atletismo. Lembro-mo dos triunfos do Carlos Lopes e da Rosa Mota. Mas esses são tempos que já lá vão. Ontem assisti à eliminatória da prova de Triplo Salto feminino. Lá está outro desporto difícil de entender. Nunca percebo bem como é que medem o salto mas enfim... É um desporto engraçaco, parece uma brincadeira de crianças mas, imagino, que os treinos não são brincadeira nenhuma. Isto tudo para dizer que as representantes portuguesas, Patrícia Mamona e Susana Costa, fizeram história ao se qualificarem para a final. Primeiro porque nunca Portugal tinha chegado à final do Triplo Salto feminino e porque vamos logo com 2 atletas. História dupla no Triplo Salto. As atletas tém um estilo muito diferente. Patrícia Mamona é, toda ela, elegância. Reparem que ela faz as provas maquilhada. Eu já achava que ela aparecia sempre muito bem maquilhada mas nunca tinha reparado que isso até acontecia nas provas. Uma atleta muito feminina. Susana Costa tem um ar muito desengonçado, basta ser mais alta, e parece ter uma superstição, antes de partir para o salto dá uma série de chapadas a ela própria. Seja qual for o estilo, a verdade é que estão na final, seja qual for o resultado já chegaram muito longe. E foi muito bonito, o abraço que deram no fim do apuramento. Esta deve ser a imagem do desporto olimpíco, adversárias mas com amizade.
Esta é o verdadeiro espírito das férias, "dolce faire niente". Adorei esta experiência. Sou demasiado medrosa para aprender a nadar ou mesmo a boiar. Comigo vale aquela máxima "burro velho não aprende a nadar". Já há tempos que o A. dizia para comprarmos uma boia e eu sempre a pensar que era a brincar. Afinal era a sério e a boia veio mesmo morar cá para casa. Ontem fomos experimentá-la para a Lagoa de Albufeira. Foi muito divertido. Adorei. O único problema é que eu não conseguia perceber como fazer aquilo andar para o sítio onde eu queria. Como estava vento e a Lagoa tem alguma ondulação por causa da ligação ao mar, fui parar a um sítio onde já não tinha pé. Ele bem gritava da margem mas eu não me mexia. Depois parecia uma cena tipo "Marés Vivas" o A. atirou-se para a água qual Mitch Buchannon da costa portuguesa e foi-me salvar. É, cada dia mais, o meu herói. Para a próxima tenho que me portar melhor.