instantes #1
Sabem aqueles dias onde tudo corre mal?! Aqueles dias em que, se eu acreditasse nisso, diria que o diabo anda à solta. Sabem? Hoje foi um desses dias.
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Sabem aqueles dias onde tudo corre mal?! Aqueles dias em que, se eu acreditasse nisso, diria que o diabo anda à solta. Sabem? Hoje foi um desses dias.
Esta semana estou a sair às 20 h. Ninguém gosta deste horário mas alguém tem que o fazer. Felizmente é só 1 semana por mês neste horário. É claro que nunca se consegue sair às 20 h. O que significa que chego a casa muito depois das 20h30m. Ontem apercebi-me que começo a semana cheia de genica ao serão. Fiz jantar, fiz almoço para hoje, montei a minha nova máquina de café, fiz sopa para o jantar de hoje, cortei feijão-verde e por aí fora. O pior é que, depois desta actividade toda, apetece-me relaxar um bocadinho no sofá o que faz com que me deite mais tarde do que devia e com que durma menos do que preciso. Aí está a explicação para só ter genica à segunda-feira. Nos outros dias vou acusando o cansaço das noites em que durmo pouco.
Hoje é um excelente dia para começar a tomar o meu suplemento preferido para o cansaço.
Hoje inicia-se a visita oficial dos Reis de Espanha a Portugal. Nós por cá já não temos monarquia há mais de 100 anos mas nem por isso há menos interesse pelas histórias de reis e princesas. A Família Real espanhola esteve exilada em Portugal durante a ditadura de Franco e talvez por isso, e pela vizinhança ibérica, há uma certa proximidade entre Portugal e os Reis de Espanha. Ainda para mais, a história de amor dos actuais Reis de Espanha tem sabor a conto de fadas. Filipe VI, enquanto príncipe herdeiro, foi um dos solteiros mais cobiçados da Europa, ou mesmo do mundo. Foram-lhe atribuídas umas quantas namoradas mas, fosse por influência dos pais ou não, nunca chegou ao altar com nenhuma delas. Até conhecer Letizia, plebeia, jornalista e divorciada. De certeza que os pais não devem ter aceitado muito bem esta escolha mas ele lá conseguiu casar com a jornalista. Até agora parece ter acertado.
Seja como for, os Reis vêm retribuir a visita que o Presidente da República lhes fez assim que tomou posse. Hoje estarão no Porto onde serão recebidos pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e haverá um jantar de estado em Guimarães no Paço dos Duques de Bragança. Amanhã visitarão a Fundação de Serralves e a Universidade do Porto indo depois almoçar com empresários no Palácio da Bolsa. De seguida seguirão para Lisboa. Depois de serem recebidos nos Paços do Concelho, haverá um jantar oferecido pelo Primeiro-Minstro no Palácio das Necessidades. Do programa do último dia, constará, entre outros eventos, uma sessão solene na Assembleia da República. Esperemos que corra tudo bem em termos de segurança e que façamos jus à nossa fama de bons anfitriões. Obviamente que haverá constrangimentos em termos de trânsito. Isso é que será mais aborrecido.
Abri o blogue com a intenção de fazer um post sobre as notícias que estão a marcar este fim-de-semana como, por exemplo, o primeiro aniversário da "geringonça" ou a morte do Fidel Castro. Mas depois ouvi esta música tão alegre na rádio e achei que o melhor era alegrar este domingo com este vídeo tão bonito
Dom La Nena é uma artista brasileira. Digo artista porque ela não se limita a cantar já que é compositora e violoncelista. O que me chamou a atenção foi, realmente, a utilização de um instrumento de corda que eu pensei tratar-se de violino mas é possível que seja violoncelo. Os meus conhecimentos musicais não me permitem distinguir entre os dois. Só sei que me soa muito bem. Esta música é uma versão de uma música da banda americana, Beirut. Os Beirut também têm uma sonoridade muito particular.
Esta é a versão original
Bom domingo!
Estas pantufas foram a minha compra da Black Friday. São da Natura mas não faço ideia se estavam com alguma promoção. Só sei que foi uma compra que fizeram os meus pés muito felizes. São macias e muito quentinhas. É para isso que o dinheiro deve servir, para nos fazer sentir felizes.
A Lupa de Alguém diz que hoje é o Buy Nothing Day o que faz todo o sentido para contrabalançar o consumo desenfreado da Black Friday (ontem ao ínicio da noite passei junto de um centro comercial e o trânsito estava uma loucura) e da época natalícia que se aproxima. Vamos só tentar comprar o estritamente necessário. Será que consigo?!
Ora, então, hoje "celebra-se" mais um dia importado dos States, a Black Friday. Este dia acontece na sexta-feira a seguir ao Thanksgiving Day que é feriado nos EUA e que acontece sempre na 4ª quinta-feira de Novembro. Como o feriado calha a uma quinta-feira, muitas pessoas não trabalhavam na sexta-feira e aproveitavam para iniciar as compras de Natal. Os comerciantes perceberam que esse era um dia em que a facturação aumentava bastante. Assim começaram a criar estratégias para atrair mais clientes e foi assim que a Black Friday se tornou sinónimo de grandes descontos. O consumismo desenfreado que se vive na sociedade actual levou a que comerciantes de muitos países também adoptassem essa estratégia espalhando a Black Friday por todo o mundo.
O dia de Acção de Graças que deve servir para agradecer o que de bom nos aconteceu ao longo do ano, ninguém se lembrou de importar. Agora há um dia para celebrar o consumo?! Então vamos aproveitar. É o mundo que estamos a construir.
Bom, vamos lá calar o Velho do Restelo que anda por aqui. Aproveitem a Black Friday se puderem mas com inteligência. Avaliem bem se é um desconto real e se vale mesmo a pena aproveitar. Há por aí muito estratega do marketing que nos leva ao engano. Olho aberto e carteira fechada até encontrarem a verdadeira e útil pechincha.
E não façam estas figuras
Ontem, e hoje, despi a bata de farmacêutica competente (e convencida) e assumi o papel de fada do lar. Tinha uns dias de férias e umas arrumações a fazer por isso juntei o útil ao útil. Não se pode dizer que arrumações e limpezas sejam actividades agradaveis.
Na verdade, eu até gosto de ser fada do lar de vez em quando. Tenho é que estar inspirada e cheia de energia. Vai tudo à frente.
Para quem acredita em astrologia, diz-se que os nativos do signo Caranguejo são pessoas caseiras, que gostam do conforto do lar. Em parte, até é verdade mas acabo por não passar muito tempo em casa. E por não me dedicar assim tanto.
Por exemplo, há uma coisa para a qual não tenho jeito nenhum, jardinagem. Já tentei, várias vezes, ter ervas aromáticas. Nada. Nem consegui que nascessem. Trouxe um vaso com 1 pé de hortelã da aldeia para transplantar para um vaso maior. A hortelã que existe na casa da aldeia é fantástica. O problema é que trouxe também uma lagarta. Lá se foi a pobre da hortelã.
Na sala tenho este cantinho das plantas
Tem um ar desgraçado não tem?
A Estrela do Natal quase de certeza que não chega ao Natal. A pobre planta que está ao lado foi-me oferecida no aniversário, em Julho, pelo A.. Receio estar a assassiná-la com água a mais. As da esquerda lá se vão aguentando nem sei como. A trepadeira é a prova que ainda há esperança para mim, já tem mais de 14 anos. Foi-me oferecida pelas minhas colegas de trabalho no primeiro aniversário depois de vir para cá morar. Ela deve ter táo resistente que nem eu a consigo matar.
O pior é que o jeito para as plantas me devia estar nos genes. Os meus pais eram, ambos, dotados para jardinagem. A minha mãe ainda hoje tem quase uma floresta em casa. O meu gene da jardinagem deve estar muito adormecido.
Cada vez me convenço mais de que tenho um anjo da guarda muito poderoso. Ontem, enquanto conduzia, umas das lentes de contacto saiu do sítio. Ocorreu num sítio com muito pouca hipótese de parar em segurança. Não consegui pôr a lente no sítio e deve ter caído. Ando a adiar a consulta ao oftalmologista há tempos. Estou a ver pessimamente do olho direito. A lente caiu do olho esquerdo. Estão a ver o problema?! Era impossível conduzir naquelas condições. As minhas lentes têm "só" cerca de -9,00 dioptrias. Coisa pouca. Como disse antes não tinha condições parar em segurança. Comecei a andar devagar com os 4 piscas acesos. Tive que parar o carro e vestir o colete para ir à mala do carro. Felizmente tinha lá os detestáveis óculos. Lá resolvi o problema e consegui chegar a casa sem sobressalto de maior. Enervadíssima mas inteira.
Aqui há meses fui convidada a colaborar com uma revista local. A ideia da revista é dar uma imagem alegre e positiva da cidade onde trabalho. Para além disso, também divulga o que de melhor se faz em termos empresariais, culturais ou desportivos. Dá a conhecer as pessoas que fazem esta cidade, os seus sonhos e as suas expectativas. Eu colaboro com pequenos artigos relacionados com a saúde já que é nessa área que exerço a minha actividade profissional. O convite foi dirigido à farmácia mas a patroazinha achou logo que eu é que tinha jeito para isso. Obviamente, que eu achei piada à ideia e aceitei logo a tarefa. O único problema é que o director da revista pede-me textos pequenos (até porque se forem muito longos ninguém lê). Aí reside o meu maior obstáculo. Nunca tive boa capacidade de síntese. Até quando fazia "resumos" da matéria, na faculdade, estes eram maiores que o texto inicial. Para me orientar pediram-me que o texto tivesse +/- 2000 caracteres. Já é uma ajuda porque um texto que é pequeno para mim pode ser enorme para outra pessoa. No entanto fica sempre tanto por dizer. Se calhar também é melhor aplicar o mesmo princípio aqui ao blogue.
Na vossa opinião, quantos caracteres deveria ter o post ideal?
P.S. - As saudades que eu tenho da minha velhinha máquina de escrever
Este ano foram vários os portugueses que conseguiram feitos inéditos internacionalmente e que nos deixaram orgulhosos. Um deles foi o Eng. António Guterres que, contra as expectativas de alguns, foi eleito para Secretário Geral das Nações Unidas. O país quase inteiro vibrou com esta conquista.
Esta semana António Guterres foi distinguido com o doutoramento honoris causa por uma universidade espanhola. Esta homenagem deveu-se aos 10 anos que o português dedicou ao Alto Comissariado para os Refugiados. Até aí tudo bem. Acho simpático que o outro povo ibérico sinta que António Guterres é merecedora de tal honra. O que nunca consegui compreender é porque os doutores honoris causa tenham que desfilar com isto na cabeça
Ninguém tem um ar digno com um abajour na cabeça. Coitadas das pessoas.
Alguém sabe porque é que este tipo de homenagem têm que andar com aqueles chapéuzinhos na cabeça?
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