Na semana que passou celebrou-se 43 anos do acontecimento mais importante da nossa democracia. Foram dias intensos que culminaram com o célebre desfile do dia 1 de Maio de 1974 o qual se celebra amanhã. Eu, nesses dias, estava bem protegida na barriga da minha mãe mas, de tanto ouvir os meus pais, sempre me senti emocionada nesta altura.
Posto isto vou-vos mostrar o resumoda minha semana:
1 - No domingo foi o Dia Mundial do Livro e eu comecei a ler logo pela manhã
2 - A 2ª feira foi de muito trabalho porque a farmácia estava com falta de pessoal. O que me valeu foi esta bela sobremesa, morangos biológicos do A. e mousse de maçã reineta, cortesia da I., a colega que fazia anos nesse dia.
3 -Tal como a Revolução se começou a preparar antes do dia 25, também comecei a comemorar o dia na véspera. Assisti a um emotivo concerto do Trovante no Pavilhão Paz e Amizade em Loures.
4 - Na 4ª feira comecei o dia a atravessar a Ponte 25 de Abril. Gosto muito de ver Lisboa a partir desta travessia do Tejo.
5 - Consegui fazer uma caminhada durante 1h30m e cerca de 6 km. Captei esta imagem no passeio ribeirinho onde costumo caminhar. E não é que encontrei alguns casais a caminhar assim de mão dada?! Decerto serviram de inspiração ao artista.
6 - Na 6ªfeira fiz um manipulado, uma solução álcoolica saturada com ácido bórico. Destina-se a problemas otológicos. Tem piada fazer manipulados de vez em quando para recordar as aulas de laboratório da faculdade.
7 - O fim de semana prolongado está a ser passado aqui na aldeia. Hoje chove mas ontem conseguimos ir à horta e descobrimos estas pequenas flores nas oliveiras. Espero que a chuva de hoje não as tenha estragado para termos uma boa colheita de azeitonas.
Bom domingo mesmo com chuva e um excelente Dia do Trabalhador
Não tenho andado muito inspirada para escrever (embora tenha sempre posts na cabeça mas que não chegam ao ecran). Mas não quis deixar de vos presentear com uma música para alegrar o fim de semana prolongado até porque a meteorologia não vai ajudar. Esta foi a última música a chegar à minha playlist para as caminhadas. Divirtam-se
O mês de Abril vai avançando e mais uma semana chega ao fim. Assim foi a semana que passou:
1 - Domingo de Páscoa foi passado na zona das Caldas da Rainha com um passeio pela cidade de manhã e almoço nos arredores. À tarde ainda houve tempo para um pequeno passeio por Salir do Porto e uma curta passagem pela Foz do Arelho.
2 - Na 2ª feira, a temperatura convidava a ir à praia e assim fizemos. Uma bela caminhada.
3 - Adoro codornizes. Coradas no forno são as minhas preferidas.
4 - Na 4ª feira só fui trabalhar à tarde. A manhã foi dedicada à casa começando por estas bonitas túlipas.
5 - A hora de almoço foi ocupada a descobrir uma retrosaria aqui da zona onde encontrei este fio bobbel para fazer um xaile de Verão.
6 - Depois da noite de serviço, regressei a casa para descansar e aproveitei para captar esta imagem de mais uma rotunda decorada de novo. Cortesia de ano de eleições autárquicas, presumo.
7 - Ontem fui trabalhar de manhã. Nada melhor para começar o dia que um cafezinho e um donut.
Bom domingo e boas leituras neste que é o Dia Mundial do Livro.
A privação de sono faz-me fazer grandes disparates. A noite que passou foi noite de serviço. Quando fui para o parque onde arrumo o carro. Andei um bocado porque me convenci que o carro estava numa zona mais distante do parque já que é aí que costumo estacionar. Lá andei eu "de mala e cuía" às voltas e nada de encontrar o carro. Comecei a ficar preocupada :"querem ver que me roubaram o carro?". Voltei para a entrada do parque para ir falar com os guardas e lá o encontrei. Vejam lá que me esqueci que me esqueci que ontem saí com o carro à hora de almoço e que quando voltei consegui estacionar logo à entrada do parque. Fui à procura do carro ao sítio onde ele ficou de manhã. Oh, cabeça oca!
A Meo não precisa da minha ajuda mas acho que este anúncio novo é muito fofinho.
A ideia é mostrar como teria sido a vida de Cristiano Ronaldo se tivesse ao seu dispôr as tecnologias que temos hoje. Começa com um pequeno Cristiano nervoso na véspera do primeiro treino no Sporting, sozinho no continente, e com saudades da nãe. Utiliza imagens reais da sua história de vida. Está mesmo bonito e enternecedor.
Como dizia ontem, tive uns dias de férias. Ontem fui só trabalhar à tarde porque tinha horas para tirar (introduzimos banco de horas este mês). Acreditam que fiquei logo farta, mesmo só trabalhando 4 horas?! Não há paciência para certos elementos que só sabem arranjar confusão e motivos de conflito. Eu sou uma acérrima defensora da tolerância mas há dias que só me dá vontade de mandar a tolerância para o inferno. Trabalho no mesmo local há quase 18 anos e nunca houve problemas com os horários quando éramos poucas funcionárias. Uma cedia daqui, outra cedia dali e tudo se arranjava. Ultimamente, e com mais funcionárias, parece que ninguém se entende! Irra!
Depois de uma Páscoa muuuito prolongada, hoje volto ao trabalho. Já há tempos que não tirava uns dias para ficar por cá. Ou seja, férias caseiras sem ir a correr para uma viagem. E soube mesmo bem. Houve tempo para ir à praia, para ir ao campo e para ficar em casa. O almoço de Páscoa foi na zona das Caldas da Rainha depois de um pequeno passeio pelo centro da cidade. Por mais vezes que vá a esta cidade, acho-a sempre encantadora.
Ontem, por exemplo, ficámos mais por casa porque o vento não convidava a sair.
Também aproveitei algumas esplanadas bem agradáveis nos dias em que o tempo esteve mais quente.
Outra coisa que fiz foi pôr as leituras em dia, terminei de ler este livro
e comecei este
No capítulo ebooks, li 2 e comecei um terceiro.
Fundamentalmente, descansei. Como eu dizia ali atrás, soube mesmo bem.
Esta recente epidemia de sarampo em Portugal deixa-me triste e revoltada. Triste porque Portugal tem sido apontado como um dos países com melhor cobertura vacinal da Europa. Aliás a doença foi considerada erradicada em Portugal no ano passado. Pensava, na minha boa fé, que esta moda de não vacinar as crianças ainda não tinha chegado cá. Sempre achei que os pais portugueses eram mais inteligentes. Até já tinha abordado este tema a propósito dos EUA. Revoltada porque, tendo em conta que há uma vacina eficaz e segura disponível há tantos anos, não há justificação para estarmos a viver esta situação. Felizmente não são muitos casos mas um deles é muito grave. Uma jovem de 16 anos que foi transferida para o Hospital Dona Estefânia apresenta o caso mais complicado.
O sarampo é muito contagioso e pode, em último caso, levar à morte. Ao contrário, a vacina não apresenta risco apreciável. Sinceramente, tendo em conta que há cobertura vacinal de 95%, quantas crianças tiveram problemas de saúde devidos à vacinação? Não me venham com as teorias da conspiração de que tudo isto é inventado pela indústria farmacêutica! Nem com a “alegada” relação entre o autismo e a vacinação. Se houvesse alguma relação quantas crianças autistas haveria em Portugal?! Tenho muito respeito pelo sofrimento das famílias que têm uma criança autista mas haverão outras razões. Alguém, no seu juízo perfeito, quer voltar ao tempo em que não haviam vacinas nem antibióticos? Em que a mortalidade infantil era elevadíssima?
Não sou grande fã de Francisco George, director geral de saúde, mas, desta vez, concordo inteiramente quando ele diz que se deve reflectir sobre o que é que se sobrepõe, o direito de os pais recusarem a vacinação ou o dever de salvaguardar a saúde dos seus filhos (e das outras crianças com que aqueles contactam). Será que há coragem política para tornar a vacinação obrigatória?! Para mim, a liberdade dos pais termina onde começa a liberdade dos filhos.
Reparei que Sapo destacou este post. O post está excelente e fala de como a vida na aldeia pode ser bem mais agradável do que a vida na cidade. Ainda me chamou mais a atenção porque acabei de passar o fim-de-semana da Páscoa numa aldeia. Há poucas coisas melhores que acordar e ouvir os pássaros a cantar em vez das travagens dos carros.
Eu moro e trabalho em pequenas cidades (pouco mais que vilas grandes). Estudei em Lisboa e adoro a cidade mas só para lá ir passear de vez em quando. Hoje em dia as distâncias, físicas e psicológicas, diminuiram bastante. O tal post fez-me lembrar de 2 ou 3 casos de pessoas que tudo fizeram para se mudarem para o centro da capital em detrimento de viver em zonas mais sossegadas. Para mim isso é muito mais parolo do que viver na aldeia.
Quando estava na faculdade passei várias vezes por esta situação:
Colega: Onde vives?
Eu: Em S.
Colega: Isso é muito longe. E vens todos os dias?
Eu: Sim.
Colega: Deves demorar imenso.
Eu: 1 hora, no máximo (de transportes públicos).
Colega: Ah! Eu moro em A. (nos arredores de Lisboa) e, às vezes, ainda demoro mais.
Moral da história: Às vezes é melhor morar mais longe.
Se a aldeia fosse mais perto do meu trabalho mudava-me para cá.
Ora cá estamos no Domingo de Páscoa. Não consegui tirar toda a semana de férias como costumo fazer mas juntei alguns dias ao fim-de-semana prolongado. Assim consegui aproveitar este tempo ameno de que temos usufruído. Assim foi a semana que passou:
1 - No domingo almocei na Praia de Santa Rita, uma bonita praia do Oeste entre o Vimieiro e Santa Cruz.
2 - Depois de passar o fim-de-semana quente fora, fiquei contente de encontrar a minha última aquisição viçosa.
3 - Saí do trabalho tarde mas a caminho da margem sul. O Cristo-Rei marca o caminho e é sinal de que já estou a chegar.
4 - Quarta-feira já fiquei de férias. O dia estava excelente e fomos até ao Portinho da Arrábida, uma bela praia no sopé da Serra da Arrábida.
5 - O dia já não esteve tão quente mas permitiu uma caminhada bem agradável.
6 - Nada como a comida da mamã.
7 - O verde da horta da família V na aldeia onde vim passar a Páscoa. Promessa de boa comida biológica.