Só agora é que vi que hoje é dia de Follow Friday para acabar o mês de Junho em beleza. Sendo assim o meu destaque vai para La Principessa, um elegante blogue sobre lifestyle. Apesar de a Sofia ser mais nova do que eu até temos gostos parecidos nalguns aspectos. É um blogue excelente para descobrir novidades. E, ainda por cima, a mocinha faz anos no mesmo dia de que eu. Só pode ser uma excelente pessoa. Vão lá espreitar.
Nos últimos dias, há uma nova polémica nas redes sociais envolvendo a Carolina Deslandes e a Maya. Tudo começou com este post em que Carolina Deslandes se mostra sem filtros, 1 mês depois de ter sido pela segunda vez e tendo em conta que teve 2 filhos em menos de 1 ano. Obviamente que o corpo se ressentiu. A Maya teve este brilhante comentário. A polémica continuou já que a Carolina respondeu através de uma publicação no seu Facebook ao qual a Maya também já reagiu.
Faço aqui uma declaração de interesses. Nunca fui fã da Carolina Deslandes nem conheço bem o seu trabalho. No entanto admiro a sua coragem ao mostrar-se tal como está. Se a Maya tivesse lido o post que acompanha a imagem talvez percebesse o alcance da mensagem que ela queria transmitir. É normal e natural que a barriga da Carolina Deslandes esteja assim tendo em conta que fez 2 cesarianas com muito pouco tempo de diferença. O que não é normal é sair da maternidade directo para o ginásio ou para uma clínica de recuperação tendo em conta que se tem 2 bebés em casa. Algumas famosas da nossa praça (ou das praças estrangeiras) ao fim de 2 semanas depois do parto parecem que nunca estiveram grávidas. Isso é que não é normal e quando uma mulher anónima não consegue alcançar estes resultados sente a última das mulheres.
Parece impossível que uma mulher que até já foi mãe diga que não é normal ter uma barriga daquelas 1 mês depois de ter sido mãe. E fotografias da Maya na mesma situação? Pois...
O que o que a jovem cantora quis mostrar é que não é bom esconder o corpo ou que as alterações do corpo devam ser mais um motivo para as mulheres se sentirem diminuídas ou deprimidas numa fase da vida já de si complicada a nível emocional. A jovem mãe termina dizendo "E agora, passinho a passinho vamos lá trabalhar para voltar à forma". Para mim está tudo dito.
Ontem à noite decorreu este grandioso concerto solidário. Pela primeira vez, todas as estações de televisão, todas as rádios, 25 artistas e muitos técnicos juntaram-se para levar a cabo um espectáculo de mais de 4 horas. O concerto organizou-se em pouco mais de 1 semana. O Meo Arena esgotou. Acho admirável que se conseguisse juntar 25 artistas num único palco. Por uma noite esqueceram-se as rivalidades e a concorrência por uma causa. Infelizmente aquilo que desencadeou todo este movimento foi um dos acontecimentos mais negros e tristes da nossa história. Mas os portugueses provaram que não é só o futebol que move multidões. A solidariedade também pode mover multidões como se viu não só neste evento mas também nos donativos que chegaram aos concelhos afectados desde o dia 17 de Junho.
Com os bilhetes vendidos às 14 000 pessoas que assistiram ao espectáculo, os bilhetes solidários (que não davam direito a assistir ao espectáculo) e com os telefonemas conseguiu-se angariar 978 000€. É mesmo impressionante.
No entanto, as populações afectadas vão precisar de muito mais, infelizmente. As corporações de bombeiros de todo o país vão precisar sempre de ajuda, agora na época dos incêndios mas durante todo o ano. Por isso lanço o desafio: em vez de publicar imagens de agradecimento aos bombeiros, procurem os bombeiros da vossa área de residência e façam-se sócios. Vão ver que custa muito pouco.
E que a magia da música dê uma nova esperança aquelas populações que já sofreram tanto.
Como já devem ter reparado há um novo brinquedo tecnológico que se está a tornar moda. É cada vez maior a utilização dos drones. As televisões, por exemplo, recorrem às imagens captadas por drones frequentemente. Este objecto também pode ser utilizado como lazer, para divertimento. Não sei qual ê a invenção dos donos dos drones que os põem a voar junto dos aviões. Este mês já houve 7 casos, os 2 últimos ocorreram em menos de 24 horas. Desde o início do ano já se somam 11 casos, se não me falha a memória, de pilotos que se vêem confrontados com estes objectos quando preparam a aproximação à pista para aterrarem.
Estes objectos, supostamente, só têm autorização para voarem a menos de 120m de altitude mas tem sido vistos a altitudes muito maiores.
Pelo que sei, ainda não está regulamentada a legislação que penalize os infractores. As nossas autoridades estão à espera de quê?! De que haja um acidente grave?! Produzam legislação mas arranjem maneira de a fazer cumprir. A legislação devia ser proactiva. Neste país, e não é de agora, parece que só se sabe fazer legislação reactiva. Pelo que sei já há legislação mas com mutias omissões nomeadamente no que diz respeito ao registo dos aparelhos.
Imagino que quem possa comprar um drone, também poderá pagar uma multa se não souber usar o "bicho" de maneira responsável. Mas uma multa a sério porque só assim é que os portugueses entendem.
Eu falo por mim. Foi preciso pagar 2 multas por excesso de velocidade (uma delas por ir a 78 km/h!) para aprender a ter mais cuidado. Se eu sou responsável pelos erros e riscos que corro a conduzir, a pessoa que manobra um drone junto dos corredores de segurança dos aeroportos ou aeródromos também tem que ser responsabilizada. Antes de chorarmos mais uma tragédia.
Eu nasci, cresci, vivo e trabalho em terras ribatejanas e aficionadas. Conheço pessoalmente toureiros, forcados e ganadeiros. Já assisti a corridas de toiros e a largadas nas inúmeras festas que acontecem pelo Ribatejo nesta altura do ano. No passado, não perdia uma festa popular nas redondezas da minha terra. Hoje em dia já ligo pouco. Com o divórcio fui-me desligando da Festa Brava mas ainda aprecio (ai o que eu fui dizer). É muito difícil crescer no Ribatejo e não se ser influenciada pela cultura e pelas tradições tauromáquicas. Nos últimos dias, o meu mural de Facebook foi inundado de publicações sobre um nefasto acontecimento na Festa da Amizade, ou Festa da Sardinha Assada, em Benavente. Ao que parece consiste em atar o toiro a um poste e pegar fogo aos cornos do dito. Quem lê as notícias e publicações sobre este assunto fica com a ideia que se trata de uma tradição. Poderá ser uma tradição mas não é portuguesa e muito menos benaventense. Bem sei que já não vou a esta festa há um rol de anos mas nunca vi nem ouvi falar de tal coisa. É verdade que a Festa da Amizade foi ganhando mais dias e mais actividades ao longo dos anos. Antigamente era só 1 dia e o programa era muito limitado. Não sei se é a primeira vez que acontece ou se já se vem a repetir há mais tempo. Procurei o programa de anos anteriores e não consta portanto presumo que tenha sido a primeira vez que se lembraram de tal coisa.
Uma coisa que era "tradição" era o toiro fugir já que o traziam do campo até ao recinto das largadas pelas ruas da vila, com os cabrestos e os campinos. Se não fugisse, nem tinha graça.
Outra "tradição" era a sofreguidão com que as pessoas se lançavam às caixas das sardinhas. Para quem não sabe, nestas festas, há sempre a Noite da Sardinha Assada em que a organização disponibiliza, aos residentes e visitantes, fogareiros, sardinhas, pão e vinho, gratuitamente. Sim, gratuitamente, não é a 12€ ou mais como nas festas de Santo António em Lisboa ou São João no Porto. A sofreguidão era de tal ordem que parecia que as pessoas não comuam há dias. Dizia-se que muita gente enchia alguidares de sardinhas que não seriam para comer naquela noite mas sim para congelar e comer ao longo do ano. Não me custa nada a acreditar.
Como eu dizia, nunca ouvi falar em tal tradição. Segundo consta, a Autarquia tinha cancelado o evento mas um grupo de fulanos decidiu fazer na mesma. Dizem os acusadores que a GNR assistiu e nada fez. Agora é preciso saber se se cometeu uma imoralidade ou uma ilegalidade e, como sempre, apurar responsabilidades.
Não sei quem praticou este acto reprovável mas se são aficionados (o que não acredito, devem ser só estúpidos) deram um tiro no pé. Ajudaram os detractores das touradas com mais argumentos. Respeitem a dignidade do toiro bravo. Não é para andar confuso e de cornos a arder que ele foi criado.
E já agora, não julguem toda a população de Benavente por meia dúzia de estúpidos que lá existam.
Nesta semana tão negra para Portugal, aqui ficam alguns momentos do meu dia-a-dia:
1 - No Verão se há algo que me deixa feliz é uma travessa de caracóis. O A. nem aprecia assim muito mas fez-me esta surpresa.
2 - As temperaturas altas que se faziam sentir, obrigaram a ter esta convidada para o jantar. Não sou grande fã destes objectos mas teve que ser.
3 - Já conhecem as saladas em frasco? Foi o meu almoço na 3a feira. Os igredientes eram os da salada grega?
4 - Depois da noite de serviço, a folga merecida. O A. foi-me buscar e levou-me para a aldeia. Ao fim da tarde, depois de uma bela sesta, houve tempo para ir ver a horta.
5 - Se eu soubesse que o tempo não ia estar grande coisa, nem tinha ido em busca de um novo bikini. No entanto, os meus bikimis estão mesmo a pedir reforma. Tentei outros modelos mas acabo a comprar sempre do mesmo tipo.
6 - A manhã de trabalho na 6a feira, foi caótica. Faltavam 2 colegas. Soube mesmo bem esticar as pernas à hora de almoço. E mostrar os meus culotes azuis da Berska. Nunca tinha comprado nada nesta loja.
7 - Como já disse anteriormente, passei o fim de semana do meu 40° aniversário na zona atingida pelo incêndio. Ontem decidi publicar esta bela imagem para homenagear as pessoas do centro do país que sofreram, sofrem e continuarão. É a Barragem do Cabril que divide os concelhos de Pedrogão Grande (distrito de Leiria) e de Sertã (distrito de Coimbra). A foto foi tirada a partir da licalidade de Pedrogão Pequeno perto do Hotel da Montanha. Espero que a paisagem por lá volte a ser verdejante dentro de pouco tempo.
Depois de uma tragédia há que enterrar os mortos e cuidar dos vivos. Na lamentável tragédia do centro do país ainda não se conseguiram enterrar os mortos mas também não se está a cuidar muito bem dos vivos. Como se não bastasse já o que as pessoas sofreram. As polémicas vão surgindo entre os partidos políticos sobre o apuramento das responsabilidades. O governo cria um fundo, para o qual conta com os donativos dos portugueses, mas não abrange todos os concelhos afectados limitando o acesso a esse fundo aos 3 primeiros concelhos atingidos, Pedrogão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos. Claro que os autarcas dos outros concelhos já vieram reclamar a sua fatia.
Para juntar a isto tudo, surgem alertas de falsos técnicos da Segurança Social que andam pelas aldeias a aproveitarem-se dos idosos com logros e assaltos, roubos nas casas vazias das aldeias evacuadas e falsas contas solidárias. Há sempre engenho mesmo na desgraça.
Para não falar dos operadores turísticos, restauração e comerciantes da região que já se vêem com cancelamentos de reservas já que os potenciais turistas vão evitar visitar a região. Manter os planis de visita a estes concelhos também é uma boa forma de os ajudar.
É mesmo caso para dizer uma desgraça nunca vem só.
O incêndio do centro do país continua a dar que falar, infelizmente. É um tema incontornável. As pessoas, quer os que viveram aquele inferno quer os que assistem à distância, interrogam-se. Como é possível que num país da UE, tão "avançado" tecnologicamente, portanto num país do 1° mundo (será?) morram 64 pessoas devido a um incêndio florestal? Em Portugal há cerca de 20 milhões de telemóveis e em que 3 em cada 4 portugueses estão permanentemente ligados à internet e não se consegues ter um sistema de comunicações de emergência e segurança a funcionar adequadamente? Todos os anos somos flagelados com incêndios graves. É preciso morrerem 64 pessoas para que se faça qualquer coisa? Não culpemos apenas este governo, esta ministra ou os seus secretários de Estado. Todos os governos dos últimos 40 anos, todos os deputados de todas as legislaturas têm a sua quota de culpa. Todos nós, que não soubemos exigir uma política de florestas adequada, temos a nossa quota de culpa.
Desde sábado que os meios de comunicação social descobriram uma série de especialistas das florestas e dos fogos. Aonde estiveram estes anos todos? Falaram e ninguém os ouviu?! Ou limitaram-se a investigar o assunto cientificamente?! De todos os lados aparece uma opinião e se apontam culpados.
Encontrar responsáveis pela tragédia não dará vida aos que pereceram mas pelo menos as famílias sentirão que a culpa não morrerá solteira como acontece quase sempre.
É triste ver como se criticam os bombeiros. Acredito que eles fazem o que podem com os meios que têm. São voluntários e não é pela mísera compensação económica que recebem que arriscam a vida. É por altruismo. Só o altruismo é que explica como eles correm para os incêndios, como os combatem até não poder mais. Durante o resto do ano ninguém se lemgra que eles existem. Quanto do que os criticam colaboram de alguma forma para as corporações de bombeiros? Quantos são associados dos bombeiros? Em vez de criticarem ou de os exultarem com imagens nas redes sociais, passem pelo quartel mais próximo e preencham uma proposta de sócio. O valor das quotas não é assim tão alto. Bebe-se menos 2 cafés por mês e consegue-se. É pouco mas do pouco se faz muito.
Uma palavra aos jornalistas. O vosso trabalho é louvável e permite-nos perceber o que se passa. Mas não exagerem. Vão para casa descansar porque senão só fazem asneira.
É impossível não voltar a falar da tragédia que se abateu sobre Portugal no fim-de-semana que passou. É preciso analisar, reflectir, apurar responsabilidades. As pessoas que se viram cercadas de fogo fugiram por instinto de sobrevivência mas infelizmente fugiram em direcção à morte. Os relatos que se ouviram, as imagens dos carros carbonizados só me fizeram lembrar as pessoas que se atiraram das Torres Gémeas em chamas a 11 de Setembro de 2001.
As pessoas revoltam-se e culpam os bombeiros, a Protecção Civil, o Governo. É preciso perceber se se fez tudo o que era possível para que os sobreviventes possam encontrar paz e consolo nos seus corações.
E o que é que cada um de nós pode fazer para ajudar? Quantos de nós são sócios das corporações de bombeiros da nossa zona de residência?! A maioria dos bombeiros portugueses são voluntários. Repito, voluntários. Dão horas das suas vidas para estarem ao serviço dos outros. Arriscam a vida para salvarem outras vidas. Fazem o que podem com os meios e a formação que têm. Será que merecem ser tão criticados como são sempre nestas situações?! Se não foram a todas as aldeias acredito que foi por não terem conseguido, por não serem em número suficiente para chegar a todo o lado. Infelizmente a comunicação social tem mostrado inúmeras situações onde eles não chegaram a tempo. E que tal mostrarem também as situações em que eles conseguiram actuar?!
Uma das histórias tristes que apareceram nas redes sociais foi a de um menino de 4 anos que morreu com o tio na EN 236-1. Ao que parece os pais do menino estavam fora do país em lua-de-mel e deixaram o menino aos cuidados dos padrinhos. O que é que estes pais estarão a sentir? Não posso deixar de imaginar que se devem sentir culpados por terem ido de férias e deixado cá o filho. Pobres pais! Como é que se reage a um acontecimento destes?!
Ao ver as notícias ontem senti, várias vezes, as lágrimas correrem pela cara abaixo. São imagens e relatos que nunca esquecerei tal como não esqueci o incêndio do Chiado, a queda da ponte de Entre-os-Rios, o ataque às Torres Gémeas ou os incêndios da Madeira.
Este domingo o post sobre a minha semana é publicado mais tarde porque os acontecimentos se sobrepuseram. Até me custa falar da minha semana, que foi uma semana feliz, quando se ouvem notícias tão terríveis. Mas aqui vai:
1 - Na semana do Santo António, o meu arraial começou logo no domingo com uma bela sardinhada na aldeia. Muito boas e bem mais em conta do que nos arraiais de Lisboa.
2 - Apesar de o dia de trabalho ter terminado tarde, pelas 20h, ainda deu tempo para um pulinho aos Santos. Já tenho ido várias vezes mas acho que não estou a exagerar quando digo que nunca tinha visto tanta gente. Apanhei cá um aperto em Alfama!
3 - Na 3a feira partilhei convosco o meu calendário. Veio de Itália, da última vez que passei por lá, no final da minha viagem pelo Tirol.
4 - O meu lanche de 4a feira trouxe-me memórias da infância, bolacha maria com manteiga e o meu gelado preferido, Perna de Pau.
5 - O feriado a meio da semana veio mesmo a calhar para aproveitar o dia de calor para uma ida à praia.
6 - Os culotes são um dos gritos da moda desta estação e eu adoro. Estes foram os últimos que comprei.
7 - Ontem foi outra vez um dia muito quente. Só apetecia estar dentro de água. Esta imagem foi tirada já ao fim da tarde e a água estava óptima.