Já estamos na Páscoa
Mais 4 horas de trabalho e estou de férias. Conto ter aventuras para contar nos próximos dias. Até lá, uma Santa e Feliz Páscoa a todos os que têm a simpatia de passar por aqui.
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Mais 4 horas de trabalho e estou de férias. Conto ter aventuras para contar nos próximos dias. Até lá, uma Santa e Feliz Páscoa a todos os que têm a simpatia de passar por aqui.
A linha do tempo não pára e o ano já começou há 3 meses. Pensei que não seria capaz de levar este compromisso até ao fim mas eis-me aqui. E hoje estou aqui para partilhar convosco o que me deixa envergonhada.
Na adolescência, bastava um rapaz para mim para eu ficar envergonhada. Ainda por cima, sou absolutamente transparente já que nessas situações ficava vermelha como um tomate. Felizmente, esta situação já não se verifica. Seria um problema porque passo o dia a falar com pessoas.
Hoje em dia, fico envergonhada quando me querem pôr a falar sobre a minha intimidade.
A nível profissional, fico envergonhada quando cometo algum tipo de erro. Antigamente acontecia com muita frequência mas como tenho consciência que sou muito distraída tenho tentado melhorar mas, de vez em quando, lá me esqueço de encomendar alguma coisa urgente e é im sarilho.
Outra coisa que me deixa envergonhada, a nível profissional, é não conseguir resolver um problema mesmo quando não depende só de mim. Tenho vergonha de como o sector do medicamento desevoluiu ao longo dos quase 19 anos que levo de vida profissional.
Tenho vergonha das condições sub-humanas em que vivem tantas pessoas ainda hoje no século XXI.
Tenho vergonha da sociedade egoísta que temos vindo a construir ao longo destes anos de evolução tecnológica. Podemos conectar com todo o mundo mas não olhamos para quem está ao nosso lado.
2a feira é dia de música aqui no blogue. Continuo a mostrar algumas das minhas músicas preferidas de entre as que estarão em Maio em Lisboa para o Festival da Eurovisão. Desta feita trago-vos a representação francesa. "Mercy" será interpretada por Madame Monsieur. O videoclip está muito bem conseguido, na minha opinião, com imagens de várias cidades europeias com os refugiados como personagens principais. Aliás, esse é o tema da letra da música francesa. Se perceberem francês aqui está:
Je suis née ce matin
Je m’appelle Mercy
Au milieu de la mer
Entre deux pays, Mercy
C’était un long chemin et Maman l’a pris
Elle m’avait dans la peau, huit mois et demi
Oh oui, huit mois et demi
On a quitté la maison, c’était la guerre
Sûr qu’elle avait raison, y’avait rien à perdre
Oh non, excepté la vie
Je suis née ce matin
Je m’appelle Mercy
On m’a tendu la main
Et je suis en vie
Je suis tous ces enfants
Que la mer a pris
Je vivrai cent mille ans
Je m’appelle Mercy
Et là devant nos yeux y’avait l’ennemie
Une immensité bleue peut-être infinie
Mais oui, on en connaissait le prix
Esta semana o Instagram do blogue não foi tão alimentado como é habitual. Há semanas assim, atribuladas. Assim a foto mais votada foi esta onde aparece um dos meus objectos preferidos principalmente se estiver recheada. A minha bombonière foi recheada no domingo passado com alguns bombons Lindt e outros de marca branca. Foram comprados numa superfície comercial que vendem alguns produtos deste tipo a granel. Os bombons Lindt fazem-me regressar à minha última viagem aos Alpes com uma pequena passagem por St. Moritz onde também comprei uns chocolatinhos deste género.
Esta semana chego atrasada ao desafio das 52 semanas. Infelizmente por um motivo triste, um funeral. Embora fosse uma partida esperada, a despedida nunca é fácil.
Agora mãos, e pensamento, à obra. Hoje vou partilhar as coisas que se podem fazer quando está frio.
Um programa clássico é ficar aconchegada no sofá, com uma mantinha, a lareira acesa e um chá bem quentinho.
Mas, no Inverno português, também se pode aproveitar os dias de sol, mesmo frios, para ficar numa esplanada. Mesmo quando as temperaturas são baixas, é bom ficar a apanhar sol. Aliás é óptimo aproveitar todos os momentos em que o sol brilha, na verdade.
O tempo frio também me leva a fazer bolos ou outros pratos de forno. Sempre é uma forma de aquecer a cozinha.
Tricot é outra coisa que faço mais facilmente quando está frio. Quando começa a ficar calor, faz-me alguma impressão mexer em lã.
Uma das coisas mais óbvias a fazer no frio é vestir muita roupa e bem quentinha. Fazendas e lãs são os materiais que prefiro. Este ano adorei a moda da roupa de pêlo. No Inverno, as luvas, os cachecóis, as golas em lã e as camisolas de gola alta são as peças que não podem faltar no meu guarda-roupa.
Bom fim-de-semana.
Este pequeno retângulo à beira-mar plantado está mesmo numa maré vendedora. Depois de Guterres para a ONU, do Europeu de Futebol, do Europeu de Futsal, do Festival da Eurovisão e das inúmeras vitórias e destaques na área do turismo and soon and soon, agora ganhámos mais uma competição. Desta vez foi uma árvore portuguesa que ganhou o título de Árvore Europeia do Ano de 2018. Para ser franca só ouvi falar deste concurso há pouco tempo, desde que o sobreiro português "O assobiador" era um dos favoritos para a vitória.
Com esta iniciativa pretende-se premiar árvores que contam histórias nos vários países da Europa.
"O assobiador" já foi inscrito como o o maior sobreiro no Livro do Guiness, tem 234 anos e deve o seu nome ao som entoado pelas inúmeras aves que se acolhem nos seus ramos.
Espero que estas iniciativas sejam aproveitadas para chamar a atenção para a necessidade de cuidar bem das nossas árvores.
Durante as próximas semanas, nesta rubrica "Música à segunda", vou partilhar algumas das músicas que vão participar no Festival da Eurovisão que este ano se realiza em Lisboa. Começo pela música representante do Reino Unido. Não é das que está mais bem cotada mas é um das minhas preferidas.
As ameixieiras em flor aqui da rua foram a publicação mais votada no Instagram, esta semana. Adoro as suas pequenas e delicadas flores cor-de-rosa. Já não gosto tanto quando caem em cima do carro mas é o preço a pagar por esta beleza primaveril apesar da chuva.
O tema da Tag 52 semanas transporta-nos ao passado. Vou tentar completar a frase "Os meus brinquedos favoritos na infância eram..."
Não tenho uma memória muito nítida da minha infância. Imagino que seja porque a minha vida foi marcada pela morte do meu pai quando eu tinha 14 anos. Tudo o que aconteceu antes desse acontecimento ficou um pouco desfocado.
Lembro-me de adorar brincar com uma boneca grande que nem era minha, era da minha mãe. Era uma boneca típica dos anos 70, tinha cerca de 40/50 cm e um vestido de renda. Ou seja, quando comecei a brincar com ela éramos quase do mesmo tamanho. A minha brincadeira preferida era fazer de conta que era médica e a boneca era a doente. Coitada, tinha sempre a cabeça preferida.
Outra brincadeira gira era pôr um cordel preso nas pernas das cadeiras da sala de jantar e "estender" a roupa das bonecas. A imaginação das crianças não tem limites e transforma pernas de cadeiras, cordéis e molas em brinquedos.
Tambem me recordo de, ainda bem pequena, adorar um puzzle daqueles com cubos de madeira. Brincava tanto com ele que os desenhos já quase não se viam.
Quando ia brincar para casa do meu primo, não tinha problema nenhum em me divertir com carrinhos dele. Uma das nossas brincadeiras era pôr os carrinhos todos em fila (e se eram muitos). Era um engarrafamento a caminho da Praia da Figueirinha em Setúbal o que acontecia com alguma frequência nos idos anos 70 e 80.
Ou o peluche da Abelha Maia que tinha asas e tudo. O que nós voavamos juntas.
E não posso esquecer os livros. Esses faziam mesmo muito, muito feliz.
Que saudades desse tempo em que eu via o mundo com lentes cor de rosa.
Uma música animada para alegrar a vossa segunda-feira. Ouçam bem a letra.
Quando tudo se desmorona à nossa volta, só queremos ouvir que tudo ficará bem é mais ou menos isso que Robin Schulz e James Blunt nos dizem.
P.S. - Por aqui, a única coisa que ameaça desmoronar é uma pilha de roupa que eu tenho ali para arrumar.
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