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O Voo da Garça

Sonhos, desejos, opiniões, instantes da vida diária...

O Voo da Garça

Sonhos, desejos, opiniões, instantes da vida diária...

19
Mai18

The power of love

Charneca em flor

Lembro-me bem do casamento de Carlos e Diana. Durante anos, sonhei com princípes encantados e vestidos de noiva com mangas de balão. Acompanhei, pelas revistas, os primeiros tempos, o nascimento de William e Harry e a triste história em que aquele casamento se tornou. Diana foi, aos meus olhos de criança e adolescente, um exemplo de princesa dos tempos modernos. Nas histórias de encantar, a personagem principal sofre, conhece o seu príncipe encantado e juntos vivem felizes para sempre. Nesta história, aconteceu tudo ao contrário. Depois aconteceu a separação, o divórcio e o desabrochar de uma nova mulher cheia de estilo. Infelizmente, Diana morreu jovem tornando-se, aí sim, numa lenda. A imagem dos filhos acompanhando, com dignidade, o féretro foi comovente. E inesquecível, especialmente a figura do pequeno Harry com 11 anos. Esse menino cresceu, foi rebelde, fez disparates, ou seja, foi um jovem como os outros. Seguiu as pisadas da mãe em campanhas de solidariedade e foi defensor de causas como a desminagem em África. Foi pela mão deste menino que a tradicional Família Real Britânica acolheu no seu seio uma americana, atriz, divorciada e mestiça. Hoje assistiu-se a um casamento real muito diferente do que é habitual com um grupo de convidados muito heterogêneo onde Rainha, príncipes, duques e condes se misturaram com estrelas de Hollywood, jogadores de futebol e músicos. Na bela e antiga capela de Saint George, ouviu-se gospel e um sermão apaixonado pelo Bispo da Igreja Episcopal Americana, Michael Curry. 

Meghan, duquesa de Sussex, traz com ela, uma lufada de ar fresco que ajudará a arejar a Monarquia Britânica. Que assim seja.

Eu, por mim, continuo a acreditar em histórias de amor e finais felizes .

18
Mai18

Desafio 52 semanas - Semana 20

Charneca em flor

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Fico de mau humor  quando... bom, é muito difícil ficar de mau humor mas, em todo o caso...

- quando tenho sono

- quando tenho fome

- quando o A. não me faz as vontades

- quando o  perde

- no meu trabalho, quando esbarro num problema que não sou capaz de resolver porque não depende de mim. Irrita-me as burocracias desnecessárias e a inércia de alguns intervenientes na área da saúde que é aquela que eu domino. Por exemplo, fico de mau humor quando um medicamento essencial está esgotado e ninguém se preocupa em resolver o problema de modo permanente.

Ufa, foi por minutos que consegui responder dentro do prazo .

 

16
Mai18

Terror no balneário

Charneca em flor

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Primeiro que tudo, tenho que declarar que sou, sempre fui e sempre serei adepta do Sport Lisboa e Benfica . Até costumo dizer, em tom de brincadeira, "muda-se de marido mas não se muda de clube". Posto isto queria dizer que as imagens que vimos ontem, na Academia de Alcochete, são incompreensíveis e inexplicáveis. Nada justifica aquele tipo de violência, muito menos o 3° lugar no Campeonato. Aquela situação seria sempre condenável fosse em clube fosse. Ter acontecido no eterno rival do meu clube não torna o acto mais aceitável. 

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Tudo isto deveria servir para reflectirmos todos, adeptos, jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes, jornalistas e comentadores. Será que o ódio e a violência no futebol não é, tantas vezes, alimentado pelos intervenientes?! Já não se trata de um desporto. Às vezes até parece que o futebol se transformou numa seita. O que foi aquele ataque senão um acto de terrorismo?! A que extremo chegámos? Que mundo estamos a construir? Quem é o pai ou a mãe que leva os filhos a um jogo de futebol nestas circunstâncias?

Mais um dia negro do futebol português que se junta ao Very Light e ao atropelamento do adepto italiano junto ao Estádio da Luz.

 

14
Mai18

Toy, Netta Barzilai

Charneca em flor

Embora não fosse a minha canção favorita para a vitória tenho que partilhar esta música por uma questão de coerência. Já que tenho falado tanto do tema "Eurovisão", a vencedora tem que estar, hoje, aqui no dia da música aqui do blogue. Há que aceitar a escolha de quem votou na Eurovisão. Por isso aqui fica o "Toy" da israelita Netta. 

 

13
Mai18

Foto da Semana #19

Charneca em flor

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Aqui esta simpática saloia é a imagem mais votada no Instagram da Charneca em Flor. A qualidade fotográfica deixa a desejar mas tem a sua piada. Na passada 5a feira, Dia da Espiga, foi feriado municipal no concelho onde trabalho. É sempre um dia aproveitado para passear. Felizmente, o A. conseguiu acompanhar-me. Como a temperatura não estava convidativa, desisti do meu projecto inicial, ir almoçar à praia. Em vez disso, fui às Caldas da Rainha, uma das minhas cidades preferidas. Adoro esta cidade, já lá fui várias vezes mas é sempre surpreendente. O turismo também dá cartas por lá. Tal como noutros locais, ouvia-se falar noutras línguas. Aliás, o oeste não é só uma zona turística pontual. Há já muitos cidadãos estrangeiros a viver por lá, principalmente franceses e suíços, se não estou em erro. Adiante.

Como devem saber, Caldas da Rainha é conhecida pela sua cerâmica típica, pelo trabalho do ceramista Rafael Bordalo Pinheiro, que não nasceu lá mas foi "adoptado" pela cidade e por ser o berço do pintor José Malhoa. Para além, disso, a cidade é também morada da Escola Superior de Artes e Design. Ou seja, é uma cidade muito artística. Quando se caminha pelas suas ruas e praças é possível encontrar réplicas das peças mais emblemáticas da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha. A maioria são de autoria de Rafael Bordalo Pinheiro, realmente, mas a "Saloia com cesto" pertence ao seu filho e sucessor da sua obra, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro. O modelo original data de 1907.  

Não foi só a figura em si que me chamou a atenção mas também o facto de lhe terem colocado 2 cachecóis do clube da cidade, Caldas Sport Clube. O que se vê no pescoço é referente ao centenário, comemorado em 2016. Este clube fez história, este ano, ao disputar uma das meias-finais da Taça de Portugal contra o Desportivo das Aves. O cachecol que está no braço é alusivo a essa prova. Infelizmente, foi eliminado mas não deixou de ser um feito histórico. 

Em resumo, esta imagem representa um dia bem passado.

 

 

12
Mai18

Não chegou à final

Charneca em flor

Hoje, excepcionalmente, vou partilhar música ao sábado (por aqui o dia da música é a 2a feira). E vou voltar a falar da Eurovisão, peço desculpa se estou a ficar chata mas...

As canções apresentadas na 2a semi-final não me encantaram por aí além. Achei difícil escolher 10 temas bons para passarem à final. Destaco a Noruega que já partilhei aqui e a Dinamarca com Rasmussen e "Higher Ground" com um tom épico fazendo lembrar os vikings. Entre os países que ficaram pelo caminho, queria referir a Rússia.

 

Julia Samoylova interpretou a canção "Won't break". A cantora tinha sido seleccionada internamente para representar a Rússia na Ucrânia no Festival da Eurovisão de 2017 mas foi impedida por causa dos problemas diplomáticos decorrentes da anexação da Crimeia, território ucraniano, pela Rússia. Ou seja, apesar de a Eurovisão ser apolítica, isso só acontece em teoria. Há sempre razões políticas envolvidas nos resultados finais. Sempre se percebeu que os países votam em blocos (Balcãs, ex-URSS, Escandinávia). Portugal só pode contar com os votos de Espanha e vice-versa. Surpreendemente, em 2017, conseguimos encantar toda a Europa com a música "Amar pelos dois". Mas já estou a divagar.

Voltando à participação russa, devo dizer que foi uma das músicas que mais gostei. E não fui só eu que fiquei estupefacta. Foi a primeira vez que a Rússia não chegou à final. Terá sido por razões políticas ou as pessoas não gostaram mesmo da música? Será preconceito contra os deficientes já que Julia Samoylova desloca-se em cadeiras de rodas? Não sei mas achei uma injustiça. Na minha opinião, merecia mais um lugar na final do que a maioria das músicas que passaram. Para mim, esta artista tem muito valor porque não deixou que as suas limitações físicas a impedissem de seguir os seus sonhos. Quantas vezes lhe terão dito que era impossível?

Pelo menos, a sua participação na "nossa" Eurovisão proporcionou-lhe uma belíssima experiência. Ao que parece, foi a primeira vez que Julia viu o mar. Já pensaram como isso parece inverossímil para nós, portugueses, que vivemos toda a vida relativamente perto do mar?!

 

11
Mai18

Desafio 52 semanas - Semana 19

Charneca em flor

O tema desta semana é bem divertido. A ideia é partilhar as nossas séries preferidas. Ora a nossa apreciação sobre entretenimento vai evoluindo ao longo da vida, não é? Vou dividir o tema em 2 épocas: as séries dos anos 80/90 que me ficaram na memória e as séries que tenho seguido já neste milénio.

Durante muitos anos, não me lembro de ter seguido qualquer série. Nem nunca fui viciada como algumas pessoas que se vêem por aí. O tempo não estica e há tantas coisas interessantes para fazer, não é verdade?!

Séries anos 80/90

Dallas - clássica soap opera americana passada no Texas. A minha personagem preferida era o irmão bonzinho, o Bobby (Patrick Duffy)

Balada de Hill Street - Palavras para quê? Toda a gente com 40 anos é capaz de trautear o genérico, certo?

O Justiceiro - Dava-me muito jeito ter um carro que me viesse buscar sozinho. Há tantas vezes em que não sei onde estacionei o carro. E o actor era bem giro.

Macgyver - O célebre engenhocas que fazia uma bomba com clips, elásticos e pouco mais

Modelo e Detective - Adorava o guarda-roupa e a história, meio policial meio romântica

Séries do Séc XXI

Segurança Nacional (Homeland) - tento não perder nenhum episódio. Hoje em dia, com as gravações automáticas é bem mais fácil. Típica série de espionagem americana. Terminou agora a 7ª temporada. A série vale, não só pelas situações criadas, mas muito pela brilhante interpretação de Claire Danes, a protagonista. Imagino que a série continue até porque os EUA são muito inspiradores principalmente nos tempos que correm.

Genius - Série biográfica do National Geographic Channel. A 1ª temporada foi sobre Albert Einstein e a 2ª temporada, agora em exibição, é sobre Pablo Picasso. Uma série muito boa mesma. Desde o argumento, os actores passando pela fotografia (excelente nesta temporada), tudo muito bem feito. É claro que a vida atribulada destas pessoas ajuda a um bom argumento e a uma boa história.

CSI - Segui os vários spin-offs nas diferentes cidades americanas durante bastante tempo. A minha preferida era a de Nova Iorque.

Person of Interest - A série desenrola-se em torno de um programa de computador desenvolvido com a intenção de prever actos de terroristas mas que também consegue prever quando um crime está prestes a ser cometido. O criador do programa informático arranja maneira de saber quem estará envolvido no crime mas sem perceber se é vítima ou criminoso. A partir, tenta impedir o crime com a ajuda de um ex-agente da CIA.

Séries europeias exibidas pela RTP 2 - Ao serão, a partir das 22h10m/22h15m), a RTP 2 exibe excelentes séries europeias. A temporada é exibida toda de seguida, à razão de 1 episódio diário durante a semana. Tenho seguido quase todas mas vou destacar:

         El Princípe - Série passada num bairro problemático em Ceuta onde se aborda o tráfico de droga, o recrutamento de jovens para o alegado Estado Islâmico, corrupção etc...

         Gomorra - Série italiana passada em Nápoles. Aborda o tráfico de droga e os conflitos entre as várias famiglias. Pensava-se que a série já tinha acabado mas foi anunciada uma 4ª temporada. Yes!!!!

         Crónicas, uma história familiar - Foi uma das mais recentes. Passa-se na Dinamarca e vai desde o pós-guerra até ao início dos anos 70 quando a Dinamarca entra na CEE. A história gira à volta de uma família que gere uma fábrica de aparelhos de rádio e observa-se a difícil transição para a televisão.

        Hospital Real - Série histórica galega passada num hospital (ninguém diria) em Santiago de Compostela. O argumento tem crime, amor, traição, intriga e drama.

 

E mais não digo . Bom fim de semana, com muitas séries.

 

 

 

 

 

 

10
Mai18

Pssst, seguidores habituais

Charneca em flor

Esta manhã escrevi um post sobre algumas polémicas relacionadas com o tema da semana, a Eurovisão. O post foi destaque na Homepage do Sapo o que é sempre simpático. Infelizmente, cometi um erro crasso logo no título. Imaginam o rebuliço que foi por aqui. Fui trucidada. Imagino que todos os comentadores que apontaram os meus erros sejam dotados de um português irrepreensível. Se eu fosse uma miúda insegura, se calhar, fechava o blogue. Felizmente já sou segura de mim o suficiente para me "lixar" para algumas opiniões. Escrevi com erros mas corrigi. Não insisti no erro. Fiquei aborrecida porque dou muita importância a escrever correctamente sem erros ortográficos. Erros de pontuação é natural que dê porque já estou muito esquecida de algumas regras. 

Também detesto que me digam que estou errada. Fico doente porque tenho a mania que sou perfeita. Mas o universo virtual encarregou-me de me mostrar, novamente, que a perfeição não existe.

Já escrevo em blogues há 10 anos e até acho que nem escrevo assim tão mal. E continuo a ter um blogue porque me diverte. Não é de todo para me aborrecer. Esta situação serve para tentar estar mais atenta de futuro. 

Mas, se há opiniões a que não dou importância, há outras que me fazem falta. Por isso, amigos seguidores habituais, façam-me um pequeno favor. Vão ler, ou reler, este post e mostrem-me que erros cometi. É que eu não consigo dar com eles.

Ou então, posso dizer como o outro "não interessa que falem bem ou mal, interessa é que falem"

10
Mai18

Se não houvesse polémicas, nem era Festival

Charneca em flor

Primeiro que tudo tenho que agradecer o destaque de ontem no Blogs do Sapo.

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O reconhecimento é sempre saboroso. Hoje vou voltar a falar da Eurovisão mas por outro prisma. Ontem, as notícias sobre o evento foram mais que muitas. 

Dessas, escolhi 2 temas que me chamaram a atenção:

- Catarina Furtado criticada pelo seu inglês.

Pois que também achei que o inglês da Catarina Furtado um bocadinho fracote, mais acentuado por estar ao lado de Daniela Ruah que fala um inglês (americano) irreprensível. A dicção da Sílvia Alberto também deixou a desejar. Se isso é muito importante para o espectáculo? Na minha opinião, não. As apresentadoras dizem uma dúzia de palavras, se tanto. Se nos outros países for como em Portugal, os comentadores falam por cima por isso ninguém dá pelas pequenas incorrecções. Só quem pode dar por isso são os ingleses ou os australianos. Tem piada que andei à procura das tão faladas críticas no Twitter e só encontrei críticas de portugueses. Imagino que todos falem um inglês irrepreensível. Declaro já que sou patriota e que me custa que os portugueses estejam sempre a criticar os outros portugueses. Se esta situação podia ter sido evitada? Podia. Com tantas horas de ensaio, não havia lá ninguém para corrigir a pronúncia e a dicção em inglês? Não me digam que, com tantos milhões de euros gastos, não se conseguia pagar a uma professora de inglês?

 

 

- Sketch do Herman José - Já a personagem David Attenburger parece ter ofendido mais os britânicos do que o inglês de Catarina Furtado. A maioria dos espectadores portugueses nem sequer viu esse sketch porque, quando foi transmitido, a RTP resolveu fazer um intervalo publicitário. Oportuno. Só foi possível ver o dito sketch no 5 para a Meia Noite especial, programa exibido a seguir à 1ª Semi Final. Esta personagem baseia-se no naturalista britânico David Attenborough e trata-se de um naturalista que está a descobrir o planeta Portugal e a investigar os seus habitantes, os portugueses. Assim ao estilo de um programa da BBC Vida Selvagem. Ainda por cima, o dia 8 de Maio era o dia de aniversário do senhor. A bem da verdade, acho mais ofensivo, quer para o Herman José quer para os argumentistas, que a RTP tenha considerado que a melhor altura para fazer intervalo era quando o sketch estava a ser exibido e até acho que as imagens gozam mais com os portugueses do que com o naturista britânico. Esta polémica também era evitável. Bastava darem outro nome à personagem. Com aquela caracterização, toda a gente percebia de quem se tratava. Bom mas os britânicos também se ofendem com pouco. Já se sabe que o humor britânico é muito diferente do nosso humor. Quem sabe se Sir David Attenborough até achou graça ao sketch? Já lhe perguntaram?

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