Dino d' Santiago nasceu na Quarteira, filho de emigrantes cabo-verdianos, passou pela "Operação Triunfo", descobriu a sua verdadeira voz na terra dos seus pais e conquistou a diva Madonna.
"Nova Lisboa" é um dos singles do seu novo trabalho, Mundu Nôbu.
As minhas castanhas assadas do passado domingo foram as protagonistas da foto da semana. Adoro castanhas mas tenho de as comer moderadamente para que me dêem prazer sem me darem vários dias de desconforto. E por aí, quem é que aprecia este fruto de Outono?
Os nossos gostos musicais vão evoluindo à medida que vamos crescendo, ou envelhecendo. Aquilo que nós não nos cansamos de ouvir num momento da vida é muito diferente do que ouvimos num outro momento da vida. Ainda assim há certas músicas que considero intemporais na minha vida. Vou tentar responder ao desafio mas, de certeza, que me vou esquecer de muitas músicas que me foram tocando ao longo dos anos. Assim...
... músicas que eu não me canso de ouvir:
Scorpions - Wind of change
Bryan Adams - Everything I do
Sinnead O' Connor - Nothing compares 2U
Bill Medley e Jennifer Warnes -Time of my life
Salvador Sobral - Amar pelos dois
Ed Sheran - Perfect
Mariza - Chuva
Carolina Deslandes - Nuvem
Para além destas que mencionei, devo dizer que o que ando a ouvir em repeat é o novo álbum da Márcia, "Vai e vem". Tem músicas tão bonitas que não consigo descobrir a minha favorita
Dentro de poucos dias, será a 2a volta das eleições brasileiras. A disputa será entre Haddad; que concorre pelo PT em substituição de Lula da Silva, ex-presidente preso por corrupção enquanto era presidente; e Bolsonaro, um ex-militar com opiniões extremistas sobre as mulheres e os homossexuais, que apela à violência. Não sei se na comunicação social brasileira se fala tanto do assunto como cá. Toda esta situação me provoca uma sensação de dejá vu. Também quando foram as eleições americanas, a comunicação social e os artistas americanos tudo fizeram para tentar derrotar Donald Trump e o que é aconteceu?! Ele foi eleito. Agora, com o Brasil parece que se vai pelo mesmo caminho embora não se possam comparar os 2 países (será que não?). Tanto têm "batido" no Bolsonaro, falam tanto dele que em vez de sair derrotado, vai mesmo ser eleito um louco para liderar o Brasil. Ele deve seguir a máxima "não interessa se falam bem ou mal, interessa é que falem". O resultado está à vista. Obviamente que a opção entre por alguém que representa um partido ferido pela corrupção também é arriscada mas havia inúmeros candidatos. Será que os brasileiros não arranjavam ninguém melhor para os liderar?
Já tinha visto algumas cenas do programa Married at the First Sight nas versões de outros países mas nunca tinha visto um episódio completo. Assim tinha uma vaga ideia de que se tratava de um reality show em que as pessoas se casam com alguém que não conhecem, ou melhor, que só conhecem no momento do casamento, confiando apenas no match feito por uma equipa de especialistas. As poucas vezes que vi, achei piada à reacção dos noivos quando se vêem e a opinião dos amigos e dos familiares. Ora quando a SIC anunciou a versão portuguesa deste formato com a designação de Casados à Primeira Vista, fiquei logo curiosa. Estreou no domingo passado. Terá um programa maior ao domingo à noite e programas diários ao fim da tarde. Correspondeu às minhas expectivas. Estava na dúvida se os casamentos eram reais mas observando bem pareceu-me tratar-se de uma cerimónia simbólica. Com o post da Carta, fiquei a perceber que o casamento não acontece mesmo. No fundo, trata-se de uma experiência sociológica em que os participantes buscam o amor.
Naquilo que já foi exibido, conhecemos 4 casais. A mim parecem-me pessoas normais, inteligentes e românticas. O que levou estas pessoas a inscreverem-se neste programa? Solidão, uma sucessão de relações falhadas, medo de continuar a falhar? Será que a ciência é capaz de ajudar as pessoas a encontrar o par ideal?
Este programa é um retrato da sociedade em que vivemos hoje,
Já não são estreantes mas este single tem frescura suficiente para provar que os GNR ainda andam por aí. Foi lançado no dia 1 de Outubro, Dia Mundial da Música. O vídeo mostra-nos um percurso pela cidade do Porto como não podia deixar de ser.
Esperemos que os GNR continuem a dar-nos música, por muitos anos.
Esta semana, a imagem mais votada do Instagram foi a minha preparação (ou mise en place, como dizem os chefes de cozinha) para mais um lote de maçãs desidratadas. Como não as consigo comer todas frescas, tenho que arranjar estratégias para se prolongarem no tempo.
Já aqui disse que tenho andado muito cansada a nível mental. Esta situação, aliada à já habitual distracção, tem dado origem ao aumento das peripécias. A que me deixou mais preocupada aconteceu no passado sábado. Se bem se lembram, nesse dia aguardava-se a chegada da tempestade Leslie. Pois, essa que espalhou destruição na zona da Figueira ds Foz, Montemor-o-Velho, Soure entre outros locais. Como estava na aldeia e como havia aquelas previsões meteorológicas tão drásticas, corri a apanhar todos os figos que consegui antes caíssem com os ventos que se previam ou se estragassem com a chuva. Sou completamente doidas por figos. Como sempre, andava com os óculos escuros na cabeça. Lembro-me de pensar que era melhor guardá-los noutro sítio porque podia estragá-los nalgum ramo. Pensei prendê-los nas calças.
Quando já não havia figos ao meu alcance, fui até à macieira para ver se ainda havia maçãs. Dei por ali umas voltas, estiquei-me, subi a um banco para chegar a ramos mais altos. Ao fim de algum tempo, dei por falta dos óculos. Pensei que tinham caído no chão. Procurei, procurei, procurei por todos os sítios por onde tinha andado mas nada de aparecerem. Fiquei muito chateada porque tenho muito dificuldade em andar sem óculos escuros. Dei-os como perdidos porque pensei que, mesmo que estivessem por ali caídos, com os ventos que se esperavam nunca mais os encontraria.
Afinal, a tempestade foi mais para norte do que se pensava inicialmente. Lá na aldeia houve vento mas, mais ou menos, dentro da normalidade. A chuva também não foi assim muita por lá.
No domingo, antes de nos virmos embora, ainda passámos novamente pela fazenda. Por descarga de consciência, fui novamente à figueira ver se, por acaso, os óculos andariam por lá. Então não é que logo que chego lá dou de caras com eles?! Estavam pendurados e bem presos num ramo. Ou seja, da maneira como estavam presos era impossível terem simplesmente caído. E resistiram à passagem da Leslie. Presumo que fui eu que os prendi no ramo e não no bolso das calças. E nunca mais me lembrei. Devo ter feito inconscientemente. Acham que estou doida?!
Esta música já saiu há uns meses mas lembrei-me dela porque a ouvi este fim de semana. Hoje em dia, mais do que cidadãos de um país, somos cidadãos do mundo. Quer viajemos no sentido literal do termo, quer viajemos apenas virtualmente. Actualmente, qualquer recanto, por mais recôndito que seja, está à distância de um clique.