A Maria do Sorriso Incógnito lançou o desafio #sorrisos de natal. Todos os motivos são bons para sorrir por isso decidi aderir. Vamos lá ver se consigo levar o desafio até ao fim. O desafio começa no dia 1 de Dezembro e termina no dia 31 de Dezembro. Os temas são estes:
E aqui ficam as regras:
Uma fotografia por dia;
Podem começar a partir de qualquer momento, para participar basta usar a hashtag#sorrisosdenatal numa fotografia;
Podem fazê-lo no Facebook, no Instagram ou mesmo pelo blog (se for no blog deixem o link). Convém que sejam perfis públicos, para poderem partilhar com quem se quer juntar e visto que o objectivo é mesmo o de partilhar com todos os participantes;
Utilizem apenas fotografias vossas. O desafio é mesmo esse, um motivo para vocês mesmos fotografarem.
O objectivo é ter um motivo para fotografar, podem usar uma fotografia antiga, mas evitem.
As imagens diárias serão publicadas no Instagram da Charneca em Flor e todos os sábados serão publicadas aqui as imagens da semana.
Quem se quiser juntar, tem que usar a #sorrisosdenatal.
A comunicação social desportiva anda numa roda-vida. Há quem diga que Luís Filipe Vieira (LFV) e Rui Vitória (RV) estiveram reunidos e que o treinador pode ter posto o lugar à disposição do presidente. Há quem diga que essa reunião não aconteceu mas que LFV se reuniu com o empresário do treinador para discutir o futuro. Também há notícias que indicam que a reunião só acontecerá durante o dia de hoje. Seja como for a saída de RV parece cada vez mais certa e tudo indica que o treinador da Equipa B fique como treinador interino. Não sei se esta será a solução mas é certo que o Sport Lisboa e Benfica precisa de uma revolução. Nas 2 últimas épocas, a equipa fez uma triste figura na Liga dos Campeões. Não sei é se é suficiente mudar o treinador. Para mim, LFV aproveitava a porta aberta e saía atrás do RV. Mas isto sou eu e o meu mau feitio.
P.S. - Aposto que o Jorge Jesus já está a fazer as malas.
Hoje, ao contrário do que vem sendo hábito, não trago uma novidade musical. Trago uma música tão antiga como eu . Durante a semana passada, assisti ao último episódio da brilhante série portuguesa Sara. E esta música acompanhou a personagem principal na sua cena final.
Esta versão da música Everybody's gotta live fez parte do álbum Real to Real, da banda Love liderado por Arthur Lee, que foi editado em 1974, precisamente o ano em que eu nasci.
Boa semana
P.S. - A série Sara partiu de uma ideia original de Bruno Nogueira e contou com o desempenho de alguns dos melhores actores portugueses, Beatriz Batarda, Nuno Lopes, Rita Blanco ou Albano Jerónimo entre outros. Estes actores arriscaram em embarcar nas loucuras de Bruno Nogueira e daí resultou uma brilhante e surreal série com personagens absolutamente fantásticas. "Lá isso é verdade" como diria o Manuel, personagem da novela "Sangue de Paixão " que faz parte da loucura da série Sara, interpretado por João Nunes, actor de novelas canastrão, que, por sua vez, é interpretado pelo Nuno Lopes. Perceberam?!
Quando eu conheci o A. não havia oliveiras no terreno da família. Quer dizer que todas as que lá estão, agora, têm menos de 10 anos mas já têm uma produção bem jeitosa. Este ano rendeu 5 baldes de 15 litros. Vamos ver o que rende.
Esta foi a imagem com mais ❤ do Instagram do blogue.
O país foi surpreendido por mais uma tragédia. Na passada 2a feira, ruiu a antiga EN 255 que, passando por uma pedreira, ligava Borba a Vila Viçosa. O aluimento das terras arrastou 1 retroescavadora pertence à empresa proprietária da pedreira e, a acreditar nas testemunhas, arrastou também 2 veículos que iam a passar na estrada. Há 2 mortos confirmados e 3 desaparecidos.
Na verdade, esta estrada, actualmente, é municipal porque já existe uma outra estrada nacional para ligar as 2 vilas alentejanas. Apesar disso, a estrada que desapareceu continuava a ser utilizada por muitos condutores incluindo turistas uma vez que era uma estrada muito pitoresca. Eu mesma já passei várias vezes por lá há uns anos. No fim da adolescência, início da vida adulta estive ligada a um movimento católico de jovens e os encontros diocesanos realizavam-se no Seminário de São José, em Vila Viçosa. Tal como o próprio nome indica, esta vila é uma das mais belas vilas alentejanas. Borba já não conheço tão bem.
A indústria do mármore tem sido um importante pólo de desenvolvimento para aquela região e as pedreiras dominam a paisagem. Agora, parece que todos sabiam que uma tragédia estava eminente desde autarcas, industriais do mármore, Direcção Regional da Economia e habitantes locais. Ao que parece, eram conhecidos estudos que indicavam que aquela estrada era perigosa e que a circulação devia ser restringida. As perguntas que se impõem são: Se já se sabia do perigo iminente, porque é que ninguém fez nada? De quem é a responsabilidade? Continua a ser preciso que aconteça uma tragédia para que os responsáveis actuem?
As notícias dos últimos dias fazem-me lembrar uma situação similar que aconteceu há 17 anos, a queda da Ponte Hintze Ribeiro em Entre-os-Rios que arrastou cerca de 60 pessoas para a morte. Nessa altura fizeram-se promessas de justiça. Ao fim de alguns anos foram levados a tribunal areeiros e técnicos responsáveis pelas avaliações de segurança. Foram todos absolvidos. Como diz o povo "a culpa morreu solteira".
E desta vez?! Será que a culpa arranjará noivo ou ficará sozinha como é habitual?!
Qual é a justificação para que estas situações se continuem a repetir?
Interrogo-me até que ponto as nossas estradas, pontes ou viadutos serão seguros. Para chegar ao meu trabalho tenho que atravessar uma ponte com mais de 50 anos. Durante algumas semanas depois desse dia 4 de Março de 2001, passava por lá com muito receio. Depois daquela tragédia, fizeram-se inúmeras inspecções a pontes e viadutos. Imagino que agora acontecerá o mesmo mas depois as pessoas vão-se acomodar porque a memória é curta. Só as famílias tocadas por esta dor é que nunca esquecerão.
No sábado passado dei por falta da minha chave do carro. Como já estava atrasada, levei a chave sobressalente pensando que tinha deixado a chave numa mala ou num bolso do casaco. Depois do trabalho fui para a aldeia por isso não a procurei. Só ontem ao fim do dia é que a pude procurar. Corri a casa toda, procurei em malas, em bolsos de casacos e calças, debaixo da cama e do sofá, entre as almofadas do sofá e nada de a chave aparecer.
Na sexta-feira à noite, cheguei pelas 22h30m e tive que deixar o carro a alguma distância. Para chegar a casa tinha que passar por uma zona ajardinada. Do que me lembro, achava que tinha posto a chave no bolso do casaco. Comecei a imaginar que tivesse deixado a cair a chave em vez de a pôr no bolso. Foi aí que fiquei preocupada: "E se alguém encontrasse a chave, descobrisse a que carro pertencia e me roubasse o carro?". Ainda andei de lanterna a ver se a via na relva embora fosse pouco provável que ninguém a tivesse visto durante todo o fim de semana.
Quando já não sabia mais o que fazer, telefonei para o Quartel da GNR. Afinal, a minha chave tinha lá ido passar o fim de semana. E já voltou para casa.
Embora um pouco mais tarde do que o habitual, venho aqui alegrar a vossa 2a feira com música. Hoje escolhi um verdadeiro encontro ibérico. A cantora/compositora espanhola, Vanessa Martín, convidou a " nossa" Mariza para um dueto. Esta música faz parte do novo álbum da espanhola que se chama "Todas las mujeres que habitan en mi".