Eu sou mais apreciadora dos bonzinhos e quase nunca dos maus da fita mas vou fazer uma tentativa de encontrar vilões encantadores. Até porque é da dualidade entre o bem e o mal que nascem as melhores histórias.
Os meus vilões preferidos são...
- Cruella de Vil - "101 Dálmatas". No fim até fico com pena dela.
- Mr. Darcy - "Orgulho e Preconceito" - Há uma fase em que é um bocadinho vilão, não é?
Rhett Butler ou Scarlett O'Hara - Nunca percebi bem quem era o vilão, acho que tinham, os dois, algo de vilão e algo de bom. Seja como for, tinham ambos muito charme.
- Os Metralhas porque eram vilões muito trapalhões.
- Os ladrões do "Sozinho em Casa", coitados, também sofreram muito.
Nunca pedi o Pão por Deus. Cresci numa vila relativamente grande onde não havia esse hábito. Também nunca me "mascarei" na noite de Halloween. Quando a Noite das Bruxas chegou a Portugal eu já não tinha idade, ou paciência, para essas aventuras. Não vou ser hipócrita e dizer que o Pão por Deus é que é uma tradição portuguesa e que não se tem que festejar uma festa americana. Usamos tanta coisa americana no dia-a-dia. Almoçamos no MacDonalds, bebemos Coca-cola, actualizamos o Instagram, percorremos o feed do Facebook e lemos os tweets. Por isso não temos grande moral para reclamar porque os miúdos andaram, ontem à noite, mascarados pelas ruas a dizer "doçura ou travessura".
Por acaso, no ano passado, o Halloween irritou-me um bocado porque me pregaram uma partida chata. Como não abri a porta, prenderam um pauzinho na minha campainha . E quando saí de casa descobri que as crianças andavam acompanhadas por adultos. Não achei a mínima graça.
Este ano vim para a aldeia, ontem de manhã, e, felizmente, por aqui não encontrei nem bruxas nem bruxos.
Como dizia, no início do post, nunca pedi o Pão por Deus ou os Santinhos como também se dizia na minha infância. Ou melhor, pedia só ao meu pai que me habituou a estes rebuçados no dia 1 de Novembro
Comer Rebuçados Bola de Neve, a minha memória do Pão por Deus