Ainda tenho tão presente a imagem do Feher a cair inanimado no relvado e já passaram 15 anos. Impossível esquecer as imagens daquele jogo, dos outros futebolistas quer do Benfica quer do Guimarães, das equipas técnicas. Foi o momento mais triste de qualquer benfiquista. Inesquecível, o sorriso com que te despediste. Espero que a tua família possa ter encontrado consolo ao longo destes anos. Afinal partiste com um olhar feliz.
Qual não é a minha surpresa quando me deparo com o Follow Friday. Há imenso tempo que não participo em nenhum. Conheço muitos blogues que gostava de destacar mas hoje vou dedicar umas palavras à Marta Elle da Nota Dissonante. Já a sigo, e ela a mim, há algum tempo. Como todas as pessoas, já passou por momentos complicados mas tem espírito para fazer posts bem divertidos como este ou gulosos como este. A Marta Elle tem a simpatia de visitar este humilde blogue e comentá-lo muitas vezes. Como eu nem sempre tenho tempo, não tenho retribuído a simpatia. Hoje chegou o dia, Marta Elle, obrigada pelas visitas e que o meu Follow Friday ajude a que te sintas rodeada de carinho .
Ontem foi um dia muito esgotante. Quando me consegui sentar no sofá aproveitei para saborear este licor, Nocino. Foi feito pelo meu tio, e padrinho, J., o meu tio favorito (os outros também não lêem blogues, felizmente). O meu tio J. é uma pessoa brilhante que, pelas circunstâncias da vida, não teve oportunidade de estudar mas sempre se soube desenvolver intelectualmente e sempre foi uma pessoa muito curiosa.
Este licor é de origem italiana e foi em Itália que ele aprendeu a fazê-lo com um italiano. Ao que parece, a execução segue um determinado esquema. Segundo a informação que o meu tio põe ali na etiqueta o licor leva os seguintes ingredientes: Nozes verdes, açucar, aguardente e especiarias. O que eu sempre achei engraçado foi a teoria de execução do nocino. Diz então o meu tio que o licor tem que ser feito com nozes verdes apanhadas na noite de São João e as nozes têm que ser e número ímpar. Depois põem-se os ingredientes num recipiente largo, coloca-se ao sol e mexe-se todos os dias. Só não me lembro por quanto tempo se mantém o licor ao sol. E todos anos , na véspera de São João, lá vai o meu tio apanhar as nozes, em número ímpar.
Sempre gostava de saber o que aconteceria se as nozes forem em número par e apanhadas numa outra noite qualquer. Seja como for, o resultado final é bem agradável.
Quando li esta entrevista da Joana, houve uma pergunta, e consequente resposta, que me chamou a atenção e que me fez pensar. A dada altura a querida Joana diz o seguinte:
"Para mim era mais do que normal estar a trabalhar e não sentir qualquer necessidade de fazer amigos. Na minha cabeça sempre esteve muito bem definido a diferença entre trabalho e amizade. É óbvio que se pode juntar mas não tem de acontecer porque são coisas diferentes."
Comparei a atitude da Joana em ambiente de trabalho com a minha postura. Trabalho quase há 20 anos no mesmo local. Alguns dos colegas foram mudando mas o núcleo principal foi-se mantendo. Com tantos anos e passando mais horas com as colegas do que com a família (descontando as horas que estamos a dormir) foi inevitável que se fosse construindo uma relação de amizade, quase de família. Muitas vezes cai-se num excesso de confiança. Com tudo o que isso tem de bom e de mau.
Falando por mim, eu só me sei dedicar a 100% às pessoas e penso sempre o melhor de cada um até que me provem o contrário. Quando os dias não correm de feição e os conflitos se acumulam começo a pensar em qual é a atitude mais saudável. Surgem dúvidas na minha cabeça e penso que, se calhar, a Joana é que tem razão. As relações de trabalho e de amizade não se deviam confundir.
Ontem fui para casa a ouvir o relato da meia-final da Final Four da Taça da Liga. Ultimamente nem tenho ligado muito ao futebol por causa de tantas confusões que nada tem a ver com desporto mas, afinal, uma das equipas intervenientes era o do meu coração. Tenho a dizer que independentemente do resultado acho o vídeo- árbitro (VAR) uma grande chatice. A dada altura, o brilhante João Ricardo Pateiro da TSF começa a gritar "Goooolo" e, de repente, "ah, há intervenção do VAR" e há ali um compasso de espera até se decidir se é golo ou não. Quem diz golo, diz pênalti, falta, cartão amarelo ou vermelho. Em algumas situações, o jogo está constantemente a parar. Mas isto tem algum interesse? A entrada do VAR em cena não veio a acabar com as polémicas, aliás até acho que veio acicatá-las. Reformem o VAR para ver se o futebol fica mais animado porque assim não tem interesse nenhum. Atenção que a minha opinião não tem nada a ver com o golo anulado ao meu clube . Este post é absolutamente isento .
Esta manhã uma utente, com quem despendi algum tempo, disse-me: muito obrigada pela sua atenção. Fiquei tão feliz. É tão bom reconhecerem a nossa dedicação. São pessoas assim que nos não ânimo para suportar as que são desagradáveis
Consegui resolver um problema com um medicamento. Apesar do stress, no fim tudo se resolveu. Senti-me muito grata porque foi para isso que escolhi esta profissão, para melhorar a saúde, e a vida, das pessoas.
No ano passado, as canções nomeadas para o Óscar de Melhor Canção Original serviram de inspiração para 5 posts de música, quase sempre às 2as feiras, aqui no blogue. Ainda não sairam os nomeados para os Óscares deste ano mas eu resolvi antecipar-me com uma música espectacular que será nomeada quase de certeza. Afinal, até já ganhou um Golden Globe. Para mim, já é vencedora. Adoro duetos.