Ontem decorreu uma conferência da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) na Aula Magna. Essa ocasião serviu para apresentar o estudo "As mulheres em Portugal, hoje". Este estudo esteve a cargo da espanhola Laura Sagnier que já tinha feito um estudo similar em Espanha. A investigação pretendeu saber " quem são, o que pensam e como se sentem as mulheres em Portugal". Participaram no estudo 2428 mulheres com idades entre os 18 e os 64 anos utilizadoras regulares da internet. Os inquéritos foram feitos pela internet e as perguntas foram relacionadas com as relações interpessoais com os companheiro/as, filhos, família de origem e amigos, a etapa da vida em que se encontram, o trabalho pago e não pago bem como o grau de felicidade com as várias facetas da vida. A FFMS disponibilizou o estudo bem como um resumo, de forma gratuita, aqui.
Vários meios de comunicação citaram o estudo e foi isso que me levou a procurá-lo. Não consegui ler tudo mas é possível tirar conclusões interessantes. Por exemplo, 33% das mulheres sentem-se infelizes. Daquelas que se dizem felizes destacam as relações interpessoais como fonte de felicidade. No entanto, o companheiro aparece em 5o lugar de importância depois dos filhos, dos netos, dos amigos e das amigas. 71% das mulheres dizem sempre ou quase sempre cansadas. 56% tomam, ou já tomaram, ansiolíticos.
Voltando às relações com os companheiros/ as, os aspectos que fazem as mulheres sentirem-se felizes na relação são: "que ele «participe de forma activa nas tarefas domésticas», que ele «a oiça», que ele «lhe dedique o máximo de tempo possível» e que ele seja «carinhoso e atencioso»".
Das mulheres que têm companheiro 7% sentem-se profundamente infelizes e 20% sentem-se enganadas com a relação.
Apenas 31% das mulheres estão felizes com o seu trabalho pago.
Na leitura rápida que fiz surgiu-me uma pergunta: "E eu como me sinto em relação às várias facetas da vida? Estou feliz ou nem por isso?"
A resposta é sim. No geral, sinto-me feliz. É impossível sermos 100% felizes. A vida ensinou a aceitar que há sonhos que nunca se irão realizar e a não ficar infeliz com isso. Também aprendi que devemos dar valor ao que temos e aproveitar todos os momentos felizes por mais insignificantes que possam parecer.
Mary Poppins regressa e esta canção está nomeda para os Óscares. Também gostava de saber para onde vão as coisas perdidas. Como as meias, por exemplo. Aonde se escondem a outra metade de um par de meias?!
Hoje o tinha preparado um jogo especial. Nas bancadas recebiam-se as Casas do Benfica. E fez-se uma homenagem ao inesquecível Fernando Chalana. Mas ninguém imaginava uma goleada assim. A maior deste Estádio da Luz.
Fotos de animais dão "gostos" garantidos não é? Aqui o meu amigo Duke foi a imagem com mais ❤ do Instagram, esta semana. Ele vive num monte alentejano que pertence à família da minha tia J.. No fim de semana passado, estive lá. É um cão grande, cruzamente de Pastor Alemão com Pastor Belga se bem lembro. Tem a função de cão de guarda. Se não o conhecermos, pode ser um animal assustador mas depois de sermos "apresentados", é um doce e um brincalhão. Pelo menos para mim. A minha mãe e o A. não são grandes fãs de animais por isso são capazes de não concordar comigo.
Aqui o Duke pregou uma grande partida depois de eu ter captado esta foto. Fomos passear para fora da vedação do monte. O bichito apanhou-nos distraídos, viu o rebanho do vizinho e achou por bem provar que era pastor. Saltou a vedação do vizinho, assustou as ovelhas, assustou os donos e ainda achou piada a "brincar" com um borrego. Aparentemente não o matou, pelo menos o borreguinho levantou-se. O donos das ovelhas gritou, gritou e lá demos pela fuga. Até o meu tio J., já com 60 e tal anos, teve que saltar a vedação para o deter. E o que fez o Duke? Pernas para que te quero... e fugiu com medo do castigo que se adivinhava.
Ontem quase que me esquecia de me sentir grata. Senti, novamente, que tenho um anjo da guarda que cuida de mim. Na outra noite dormi pouco. Tive que conduzir depois de almoço, altura em que fico sonolenta quando durmo mal. Ia-me despistando, devo ter fechado os olhos momentaneamente. Mas, felizmente, não me aconteceu mal nenhum.