Diário da Gratidão #85
A viagem para casa, ao pôr-do-sol, foi tão agradável. Adoro a cor que o céu adquire nessa altura do dia.
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A viagem para casa, ao pôr-do-sol, foi tão agradável. Adoro a cor que o céu adquire nessa altura do dia.
Como já tenho dito, a relação entre colegas no meu trabalho é, por vezes, demasiado próxima. Uma das minhas colegas tem tido alguns problemas familiares e isso reflecte-se no desempenho. Passa a vida ao telefone a ponto de já ter sido chamada à atenção pela patroazinha. É complicado fazer horário com ela porque, de vez em quando, desaparece. Tenho muita pena e compaixão pela situação que ela está a passar mas a verdade é que já estamos todas a ficar desgastadas, também. Até porque ela está, todo o santo dia, a falar sobre o assunto. Ainda bem que ela vai tirar uns dias de férias.
No entanto, fico a pensar se, quando fui eu que atravessei períodos complicados na vida, também fui assim tão cansativa.
E vocês, levam a vida pessoal para o trabalho ou vice versa? Ou conseguem desligar?!
A minha máquina de lavar roupa estava com um comportamento estranho. Pensei que estava avariada. Afinal, está tudo bem. Fiquei tão grata mas tão grata porque o problema era apenas uma peça de lingerie presa no filtro. Inundei a cozinha mas a máquina está a funcionar. Felizmente.
Tal como Portugal, a Albânia será representada na Eurovisão por uma cantora que canta na sua língua materna. A primeira vez que ouvi esta música, gostei logo dela. Não entendi nada do que ela cantava mas senti que era uma música forte, entusiasmante. Fui à procura da letra e confirmei aquilo que senti. Com esta música, os albaneses chamam de volta à terra natal aqueles que estão longe da pátria. "Ktheju tokës" entrou para a lista das minhas músicas preferidas da Eurovisão de 2019.
Boa semana
Ontem fiz um bolo que saiu mesmo bem. Alguém quer uma fatia?
No passado dia 21 de Março, dia da Árvore, encontrei estas árvores todas "vestidas". As crianças e os idosos da cidade onde trabalho decidiram agasalhar as árvores com os seus trabalhos em crochet e em papel. Não deixa de ser uma forma de arte urbana de que eu tanto gosto. Ficou bem giro e colorido. E esta foi a imagem com mais gostos da minha semana.
Bom domingo.
Quando aconteceu a tragédia em Pedrógão Grande, em 2017, não consegui deixar de ajudar. Os rostos daquelas pessoas que perderam tudo não me saiam da cabeça. Dessa vez ajudei monetariamente. Ao longo dos meses que se seguiram, foi-se sabendo que a ajuda estava a demorar a chegar às pessoas que precisavam. E, devo confessar, isso revoltou-me. Depois dos incêndios de Outubro, já não quis enviar dinheiro e então colaborei com artigos de higiene. Achei que a probabilidade de chegarem aos destinatários era maior. Na verdade, não tenho a certeza de que tenham chegado mas espero que sim.
Nos últimos dias, as imagens, os sons e as notícias da grave situação que se vive em Moçambique invadiram os vários meios de comunicação. Resisti em colaborar. Depois de tudo o que se têm sabido sobre o destino dos donativos de Pedrógão Grande, fiquei com pouca vontade de ajudar. Mas a dor e a fome daquelas pessoas insistiu em incomodar-me. E eu voltei a colaborar com um donativo através de uma entidade que acho confiável. Provavelmente o meu donativo é uma gota no oceano de necessidades daquelas pessoas mas se todos ajudarmos talvez se consiga aliviar algum daquele sofrimento.
O Sapo reuniu aqui uma lista de possibilidades para quem quiser colaborar. Qualquer tipo de ajuda, por mais pequena que seja, fará a diferença. É só escolher a melhor maneira.
Abençoada por ainda poder usufruir da companhia da minha mãe. Mesmo que seja chatinha, de vez em quando.
Grata porque a semana em que o horário de trabalho me faz chegar mais tarde já acabou. Na próxima semana, volto a sair às 18h.
Hoje fui para o trabalho (e vim) com o A.. Tão bom .
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