Diário da Gratidão #179
Grata pela abundância de frutas deliciosas que tenho ao meu dispôr.
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Grata pela abundância de frutas deliciosas que tenho ao meu dispôr.
Tenho uma mania que pode ser mal interpretada. Adoro quando vejo uma janela sem cortinas com a luz acesa. Tento sempre espreitar lá para dentro. Gosto de ver como é que as pessoas vivem. Acham que é coscuvilhice ou só curiosidade?!
Esta semana, a foto da semana chega em dose dupla. No instagram houve 2 fotos que ficaram empatadas em termos de ❤. Assim sendo as fotos da semana são
A francesinha que comi no São João do Porto no ano passado.
Jantei no Mercado Municipal Beira-Rio em Vila Nova de Gaia e fui surpreendida pelo Primeiro-Ministro António Costa que andava por ali de visita.
A outra foto foi esta
O efeito das gotas de água nas folhas verdes
Esta imagem foi captada na 4a feira pela hora do almoço, depois da chuvinha que caiu na 4a. feira de manhã.
Bom domingo.
Grata pela oportunidade de almoçar à beira-mar.
Já fui fã de sapatos altos a ponto do meu primeiro nickname ter sido Stiletto. Gastei muitos euros em sapatos maravilhosos que ainda acho lindos mas que já não consigo calçar. Hoje em dia sou incapaz de gastar os mesmos valores de então, refiro-me à época pré-troika, nuns sapatos altos. Já se for para comprar uns ténis...
O valor que cada um de nós dá ao seu dinheiro é muito relativo. Ainda ontem falávamos sobre isso no meu trabalho. Eu sou incapaz de gastar muito dinheiro num telemóvel, por exemplo, ou numa bimby.
Reconheço que quer um objecto quer outro poderão ser muito úteis. Como eu sou uma desastrada, se comprasse um iphone de € 700, arriscava-me a parti-lo e era um prejuízo. Já aconteceu com um telemóvel de € 200. Presumo que seja tão fácil partir um de 700 euros como foi partir um de 200 euros. A bimby não se adequa ao meu estilo de vida embora até pudesse ser útil em algumas situações mas não faria uma utilização intensiva da máquina que justificasse o investimento.
Automóveis é outra coisa que não dou grande valor. Tudo o que passa de € 14 000 ou € 15 000 já é caro demais. Anda e é relativamente seguro? Siga.
Já se for para gastar numa viagem, num fim de semana ou num bom par de ténis, contem comigo.
Isto veio a propósito de uns objectos decorativos em biscuit, da Vista Alegre, que a minha patroa comprou. Podem ser bonitos, sim senhor, mas o dinheiro que custaram davam para fazer uma escapadinha aos Açores ou à Madeira. Muito mais bem empregue.
E vocês? Mais depressa gastavam dinheiro em experiências ou em objectos?
Grata pelo dia de sol que esteve hoje.
Foi muito agradável.
Quando era miúda e os dentes de leite começaram a ser substituídos pelos dentes definitivos, eu nunca queria arrancar os dentes de leite. Resultado, dentes ligeiramente tortos. Podia pôr um aparelho mas acho que os dentes me dão um certo charme.
De tempos a tempos, o prédio Coutinho em Viana do Castelo aparece nos noticiários.
A história deste edifício começou nos anos 70 e é conhecido por prédio Coutinho porque foi construído por Fernando Coutinho que na altura era emigrante no Zaire. Ao que parece a construção respeitou a volumetria estabelecida pelo concurso público mas nunca foi consensual. O que se compreende pela observação da imagem. O edifício é, sem dúvida, um mamarracho e que não se enquadra no centro histórico da cidade. Está para ser demolido desde o início deste século. A Câmara Municipal de Viana do Castelo pretende requalificar a zona e construir o novo Mercado Municipal da cidade. Em 2005 foi publicado em Diário da República , "a declaração de utilidade pública da expropriação do prédio." Nunca houve acordo entre os proprietários, o Governo e a autarquia sobre a expropriação. Os proprietários têm tentado impedir a demolição através de providências cautelares.
Actualmente, a situação está a chegar a um duro impasse. O prédio Coutinho já chegou a ter 300 moradores mas só restam 11. A maioria dos moradores aceitaram os acordos propostos embora haja fracções que tenham sido adquiridas através de processos litigiosos.
As 11 pessoas que continuam no prédio por não aceitarem as indemnizações propostas e não quererem ficarem sem as suas casas. A entidade que detém a propriedade legal do edifício, a VianaPólis, mandou cortar a água, a luz e o gás. Mandou colocar grades e seguranças à porta de modo a que ninguém possa entrar no prédio. As pessoas que restam serão todas idosas. Os familiares não podem ir vê-las nem podem fazer entrar comida ou outros bens no prédio. O filho de um dos moradores tentou fazer chegar comida ao pai através de 1 saco e de 1 corda.
Será lícito fazer isto com as pessoas?! Pode-se tratar assim pessoas, maioritariamente, idosas num estado de direito?
A situação destas pessoas choca-me muito. Compreendo que o prédio nunca deveria ter sido construído mas não sei se é justo tirar as casas às pessoas sem lhes dar o justo valor.
Temo que isto tudo ainda vá dar origem a uma tragédia.
Hoje o meu "sobrinho" T. foi visitar as tias da farmácia. Nem todas tiveram direito a beijinho mas eu fui uma das felizes contempladas .
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