Ontem foi destaque no Blogs do Sapo este post. E era mesmo isso que eu precisava de ouvir/ler. O título do post é esta frase do Dalai Lama: “Não permita que o comportamento dos outros tire a sua paz.” Realmente, o comportamento dos outros, quando foge daquilo que eu acho correcto e justo, incomoda-me e tira-me a paz de espírito. E isso não faz sentido. Eu não sou responsável por aquilo que os outros fazem. Só posso responder pelas minhas atitudes. Só que fico muito desiludida quando as pessoas, com quem contacto regularmente e de quem gosto muito, têm atitudes inesperadas e injustas para com os outros. Apesar do post já ser do ano passado, vou tentar transformar esta frase num dos meus lemas para este ano de 2020.
No último texto do Desafio de escrita dos Pássaros, coloquei a acção num local que muito aprecio, a Mata dos Medos. A Sarin, no seu comentário, refere que não sabe onde fica a dita Mata. Essa constatação inspirou-me a falar-vos desta Mata dos Medos.
Conheci este local em 2008 quando comecei a passar alguns fins de semana na Charneca de Caparica. É nesta vila que fica a Mata dos Medos. Achei logo que o nome era fantástico e curioso. Não sei como é que ninguém se lembrou de a usar como cenário num romance policial ou de suspense. Pelo menos que eu tivesse dado por isso.
Desafortunadamente o nome nada tem a ver com receio. Segundo a Wikipédia, "O seu nome deriva da designação dada aos montes de areia, tipicamente formados por acção do vento, junto ao mar ("medos" ou "médões"). "
Como já disse, a Mata Nacional dos Medos situa-se na Charneca de Caparica, concelho de Almada. Foi mandada plantar por D. João V para impedir que a areia das dunas invadisse os terrenos agrícolas. Este local já foi classificado como reserva natural quase há 50 anos e faz parte da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica.
A vegetação dominante é constituída por pinheiros e medronheiros mas também outras espécies como por exemplo a aroeira, planta cujo nome deu origem ao nome de uma localidade da zona. Entre a vegetação encontram-se inúmeros caminhos permitindo passeios muito agradáveis. A Mata fica no cimo da arriba que dá para as praias entre a Praia da Rainha e a Fonte da Telha. É um lugar privilegiado para ver o pôr-do-sol e onde nos apetece perdermo-nos pelos seus carreiros.
Hoje repito a publicação desta música de que eu gosto muito. Esta repetição é a minha singela homenagem à Raquel Tavares que, na passada semana, anunciou o seu afastamento da carreira musical porque a vida artística a estava a deixar doente. A fadista deixou de se sentir feliz a cantar. O registo que trago aqui não é fado mas, para além de gostar muito da música, tem a letra adequada à mensagem que quero transmitir.
Que a Raquel Tavares consiga encontrar um lugar onde possa ser feliz e em que seja dona do seu destino.
"É a história que fica, quando acabar o show Hei de continuar o voo, suspenso na gravidade Não pode ser passado porque é para lá que eu vou Prometi voltar um dia, onde pertenço de verdade"
E, já agora, que um dia possa voltar a cantar com alegria.
Na verdade, a imagem mais votada da semana já foi publicada aqui. Trata-se da imagem do postal de Natal que eu recebi. Assim para não ser repetitiva, partilho esta
As nossas clementinas
São óptimas, muito docinhas. Na semana passada levámos um saco cheio que deu para distribuir. E esta semana devemos encher outro saco.
Em Maio de 2018 escrevi sobre o casamento de Harry e Meghan e comentei que a ex-actriz seria uma lufada de ar fresco na Coroa Britânica. No entanto, ao longo destes quase 2 anos e, principalmente nos últimos dias, Meghan Markle mais parece um vendaval. Como eu dizia nesse dia, continuo a acreditar em contos de fadas (já não tenho idade para isso, eu sei) e o facto de o casal ter declarado a intenção de deixar de ser Membros Sénior da Família Real provoca alguns estilhaços nesse conto. Para além disso, e segundo se consta, o assunto não foi discutido com a Casa Real antes de ter sido tornado público o que me parece uma grande falta de respeito. Obviamente que eles têm todo o direito de querer mudar de vida mas deviam ter pensado nisso antes de gastarem uma quantidade pornográfica de dinheiro no casamento e na renovação da casa onde residiram até agora.
Imagino que os contribuintes ingleses não devam estar muito satisfeitos com a situação. De modo a retribuirem as libras investidas neles, o minimo que podiam fazer era continuar a representar a Casa Real. É verdade que eles se disponibilizam a continuar a apoiar a Rainha mas, se forem viver para fora, esse apoio será cada vez menor.
Achei graça à intenção de se tornarem "financeiramente independentes". Custa muito a acreditar que deixem de receber qualquer valor da Coroa Britânica. Irão trabalhar em quê?! É que se forem criar uma empresa ou dar palestras, como se tem especulado, tudo aquilo que ganharem não vai depender só das suas qualidades pessoais mas, sobretudo, ganharão dinheiro por serem quem são. Não me parece grande independência.
A Rainha tem uma grande capacidade de resistência mesmo com a idade que tem. Afinal a família só lhe dá desgostos.
Aqui há umas semanas inscrevi-me na iniciativa Postal de Natal Secreto. A organização foi do blog Por detrás das Palavras. Como adoro receber correio, aderi com entusiasmo. Estava muito triste porque ainda não tinha recebido o postal. Qual não foi a minha surpresa quando ontem, Dia de Reis, encontrei o tão esperado postal na caixa do correio
Infelizmente a foto não lhe faz jus. Gostei muito. Obrigada, Maria.
A minha viagem de fim de ano continua a influenciar as minhas escolhas musicais por estes dias. Aqui fica mais uma das músicas que me acompanharam nos últimos dias de 2019.
Na época festiva que está quase a acabar é habitual que as pessoas, anónimas ou não, expressem desejos para o novo ano. Cheguei à conclusão que isso não faz muito sentido. Vamos lá a ver, muda realmente alguma coisa quando termina um ano e começa outro? O mundo global ou o nosso pequeno mundo pessoal fica assim tão diferente? Pois, não fica não. Por isso parem lá de desejar coisas como amor, saúde para todos ou paz no mundo. Claramente, estes desejos não estão a resultar como se pode concluir por este acontecimento que está a marcar o início de 2020.
Obviamente que o tipo não era um santo mas talvez tivesse sido melhor que os EUA agissem de uma maneira mais inteligente. Talvez se evitasse a escalada de violência que se adivinha. É o que dar o poder a um personagem como Donald Trump.