A cantora Elisa foi a vencedora do Festival da Canção 2020 mas, devido à pandemia, acabou por não representar Portugal na Eurovisão uma vez que acabou por não se realizar. Acaba de lançar uma nova música, "Coração", com um poema escrito por si.
«“Coração” é um tema que nasceu de um poema feito por mim, por isso tem um significado muito especial. A partir desse momento comecei a tratar o coração como se fosse uma pessoa, com uma personalidade e que por vezes faz coisas que me podem magoar. Espero que se relacionem tanto como me relaciono com este tema e que dêem uma oportunidade ao vosso coração» – refere Elisa.
Na semana passado o meu horário previa 2 horas de almoço. Às vezes aproveito esse período para ir às compras, ao cabeleireiro ou à manicure. Quando é possível vou a casa para almoçar e ficar lá um bocadinho, em lides domésticas ou apenas a descansar. E foi nessa ocasião que aproveitei para tomar um café junto das minhas novas amigas, as plantas.
Hoje acordei na aldeia. O dia amanheceu soalheiro. Apesar de já estarmos no Outono, ainda se ouve o piar dos passarinhos. E um cão a ladrar de vez em quando. Também passam alguns carros. Já fui ao pão. Pelo caminho dei os bons-dias a todas as pessoas com as quais me cruzo e observo os jardins e os vasos à porta das casas. Na aldeia é possível pedir um pacote de leite emprestado aos vizinhos e há sempre quem ofereça uns legumes ou ovos caseiros. Sempre gostei destes ambientes.
A julgar pelas inúmeras reportagens dos últimos meses, há quem tenha descoberto os benefícios de viver no campo devido à pandemia. Eu não vivo cá permanentemente mas aprecio vir cá recarregar baterias. Numa aldeia há uma sensação de liberdade que não se sente nas vilas ou nas cidades. Aqui respira-se com mais vontade.
Quero agradecer muito aos meios de Comunicação Social por terem alertado as pessoas, no último fim-de-semana, para a possível falta de vacinas da gripe. É sempre bom lançar o pânico.
Há uns meses, os meus utentes faziam chantagem emocional para comprarem máscaras e agora passaram a fazê-la por causa da vacina da gripe.
Suspeito que vou ter que voltar a tomar os meus ansiolíticos naturais antes que vá engrossar as filas para o serviço de psiquiatria do hospital mais próximo. Receio ficar louca com tantas solicitações de vacina.
Bruce Springsteen acaba de nos dar a conhecer a música "Letter to you" que dá nome ao seu novo álbum. Mesmo aos 70 anos, continua com um enorme talento para fazer canções.
A Ana de Deus lançou mais um desafio no dia 12. Desta feita o desafio era descrever o melhor de 2020. Não foi fácil, como é bom de imaginar, mas cá vai:
Neste estranho ano é difícil encontrar momentos positivos. Mas eu sempre acreditei que é possível ser feliz em tempos adversos. Neste ambiente em que o cheiro da morte paira sobre a humanidade, foi a promessa de vida que tornou os meus dias mais alegres.
Em primeiro lugar aponto para a notícia da chegada do neto de uma das minhas colegas.. Uma vida que começa transmite-nos sempre a esperança no futuro. Depois destaco a minha recém-adquirida paixão pelas plantas. É uma emoção ver como as plantas crescem, se renovam. O amor que lhes dedicou é retribuído na forma de novas folhinhas.
Há 8 anos que Alanis Morissette não lançava um disco. "Such Pretty Forks in the Road" serviu para Alanis Morissette exorcitar os seus fantasmas porque atravessa temas como a depressão pós-parto e o consumo exagerado de bebida ou comida para compensar os problemas da vida.
Tenho ouvido esta música, "Reasons I drink", na minha estação de rádio de todos os dias e achei-a muito bonita e cativante.
Hoje a foto da semana chega em dose dupla e documenta o meu passeio à Foz do Arelho no passado domingo.
Embora já tenha ido muitas vezes a esta praia, nunca tinha almoçado lá. Fui a um restaurante muito bem organizado em termos de prevenção da transmissão do coronavírus. Foi no restaurante Cabana do Pescador que comi um excelente polvo à lagareiro.
Depois do almoço demos uma caminhada até à ligação da Lagoa de Óbidos ao mar
Na Foz do Arelho há um edifício que sempre me fascinou mas ao qual nunca tinha tirado fotografias
Trata-se do Chalet Conde de Almeida Araújo, também conhecido por Palácio da Foz. A sua construção data de 1904, esteve ao abandono durante muitos anos e até já foi usado como cenário numa série televisiva. Agora sofreu obras e foi transformada numa moradia de luxo.
Ana Gomes confirmou, ontem, que será candidata à Presidência da República. O anúncio oficial será amanhã. Há muito que se especulava sobre esta possibilidade.
Ana Gomes licenciou-se em Direito mas no fim da licenciatura enveredou pela carreira diplomática onde permaneceu durante alguns anos. Das funções que desempenhou, destacou-se como consultora presidencial para a diplomacia do Presidente Ramalho Eanes aos 28 anos e embaixadora de Portugal em Jacarta. E foi aí que deu nas vistas. Abraçou a causa timorense e não descansou enquanto não colocou Timor Leste no centro da diplomacia internacional.
Depois de Jacarta, abandonou a carreira diplomática e enveredou pela política. Filiada no PS, é, desde a primeira hora, uma voz incómoda. Chegou ao Parlamento Europeu em 2004 onde continuou a ser uma mulher de causas. Como eurodeputada, participou em missões em locais como a Etiópia, Iraque, Kosovo, Bósnia Herzegovina, Síria ou República Democrática do Congo. Na Etiópia é considerada uma heroína pelo contributo que deu à luta pela liberdade do povo etíope
Nas últimas eleições para o Parlamento Europeu, já não foi candidata e pediu escusa do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Se já antes dizia tudo o que pensava, agora é que ninguém a pára. A principal causa que a move, actualmente, é o combate à corrupção sendo uma das maiores defensoras de Rui Pinto.
Ana Gomes não olha a cores políticas quando escolhe os alvos das suas batalhas e dispara em todas as direcções empenhada na luta pela integridade e pela transparência.
Com o percurso que precede esta candidatura, Ana Gomes tornará a campanha presidencial muito mais interessante. Os debates serão renhidos. André Ventura já se aproveitou do anúncio da candidatura da Ana Gomes para dar que falar.
Por muito que eu gostasse de ver uma mulher como presidente, não acredito que seja desta. Embora ainda não o tenha anunciado, Marcelo irá, com toda a certeza, recandidatar-se e tudo indica que será reeleito. Mas nenhuma eleição está ganha à partida. Acredito que Ana Gomes vai travar este combate com toda a sua coragem e resiliência. E se tiver um bom resultado talvez se volte a candidatar daqui a 5 anos. Quem sabe?!