Sara Correia começou a dar que falar há 2 anos quando lançou o seu primeiro álbum. Considerada a nova voz do fado, prepara-se, agora, para revelar um novo álbum. Este "Dizer não" é já o segundo single deste trabalho. Com letra e música da talentosa Luísa Sobral, conta com a participação de Diogo Clemente na guitarra e na percussão. Diogo Clemente colabora também na produção. Com estes "acompanhantes", Sara terá sucesso com toda a certeza.
O vídeo que ilustra esta música é belo e sensual dando um maior brilho ao tema que, para além da sonoridade do fado, tem um toque de tango.
Esta primeira semana de trabalho depois das férias foi muito esgotante em termos psicológicos.
Logo no primeiro dia fui surpreendida por alterações do funcionamento que vão implicar uma mudança nos horários. Não fiquei assim muito satisfeita, até me senti magoada porque achei que fui injustiçada. Mas como não sou de guardar rancores, acabei por me apaziguar.
Por outro lado, estou preocupada pela diminuição do fluxo de utentes na farmácia. De dia para dia vai-se notando a contenção das pessoas que se vão abstendo de adquirir aquilo que não é essencial mas também se nota que se avizinha uma crise muito superior ao que vivemos no tempo da troika. Embora eu não seja proprietária da farmácia, não sei até que ponto esta situação me possa atingir pessoalmente.
Mas a machadada final foi ter percebido, mais uma vez, como as pessoas nos podem desiludir. Alguém com quem tivemos uma parceria durante muitos anos, que era tratada como mais uma da equipa e até considerada como uma amiga, cometeu uma deslealdade vil connosco. As pessoas são livres de escolher um caminho diferente se já não se revêem no percurso que trilharam até ali. No entanto, há necessidade de prejudicar os outros para ter sucesso? Como é que as pessoas se podem sentir satisfeitas por construirem a sua felicidade pisando os outros? Não consigo compreender.
Hoje completam-se 6 meses sobre a confirmação do 1° caso de Covid-19 em Portugal. E a nossa vida nunca mais foi mesma. Nem posso acreditar que até fiz piadas com a situação. Nunca imaginei que esta doença se prolongasse por 6 meses. E muito menos que ainda estivesse tão longe de tudo estar resolvido. Não há nenhuma luz ao fundo do túnel.