Ao que tudo indica, a vacina anti-covid da americana Pfizer e da alemã BioNtech apresenta uma eficácia de 90% e já está na fase final dos testes clínicos pouco faltando para iniciar o processo de pedido de autorização às autoridades de saúde americanas (FDA). Ora são excelentes notícias embora ainda haja um longo processo antes de as vacinas chegarem à população. Esta vacina é uma das que foram negociadas pelo governo português para virem para o nosso país. Não se pode dizer que seja a luz ao fundo do túnel mas já é uma boa promessa.
O engraçado da questão é que Donald Trump veio afirmar que a FDA e a Pfizer tinham adiado este anúncio propositadamente para que acontecesse depois das eleições presidenciais americanas. Mas esta criatura ainda não percebeu que não é o centro do Universo?!
Como tema musical para começar a semana escolhi um vídeo muito especial
Rogério Charraz canta uma música sobre o amor e sobre envelhecer juntos. O vídeo conta com a brilhante participação de 2 dos melhores actores portugueses, Ruy de Carvalho e Eunice Muñoz, ambos com mais de 90 anos e figuras marcantes da representação em Portugal no séc XX mas também XXI.
Esta semana destaco a foto do meu almoço de domingo da semana passada.
Cozido à Portuguesa
Sou um bom garfo. Gosto muito de comer. Nem sempre fui assim. Quando era miúda, comia muito mal. Só gostava de doces. Hoje em dia, gosto de doces e salgados o que é um problema para manter a linha.
Cozido à Portuguesa é um prato que só costumo consumir no Outono e no Inverno. Não faço em casa porque a família é muito pequena e este prato faz mais sentido cozinhar para mais pessoas. Se calhar, é uma mania minha.
Na era pré-Covid, o meu sítio preferido para comer esta iguaria portuguesa era um pequeno restaurante familiar muito perto de casa. Tendo em conta que o restaurante teve que reduzir o número de mesas, pensámos em ir buscar para comer em casa.
Quando fui encomendar fiquei com pena da cozinheira. Ela perguntou-me porque é não comíamos no restaurante porque agora a frequência era muito menor. Fiquei triste. Antes o local estava sempre a abarrotar e era difícil conseguir mesa.
É desolador pensar o que os pequenos negócios familiares estão a sofrer com esta situação. Por trás dos números que vemos nas notícias, estão pessoas. Quem puder continuar a consumir, deve fazê-lo. A economia tem que continuar a girar senão sofreremos todos.