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Na semana que passou, a foto com mais 
foi a imagem do meu almoço de domingo
Uma bela sardinhada, o típico almoço português 
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Bom domingo e não deixem de exercer o vosso direito/dever. Ide votar 
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Na semana que passou fomos brindados com alguns dias de chuva. Num desses dias, quando regressava do trabalho deparei-me com um magnífico arco-íris. Decidi que tinha que o fotografar. Tentei fazê-lo enquanto conduzia o que, para além de ser perigoso, não resultou muito bem. A dada altura, consegui encostar e captar este maravilhoso fenómeno da natureza.
Bom domingo
Ontem deparei-me com a notícia de que a Unidade de Contra-Terrorismo da Polícia Judiciária está a investigar os grupos negacionistas que têm aparecido no espaço público em manifestações em que os insultos e as ameaças são uma constante. Nas últimas semanas apareceram em Odivelas quando o Vice-Almirante Gouveia e Melo visitava o Centro de Vacinação local e junto a um restaurante onde o Presidente da Assembleia da República almoçava com a mulher. Estes manifestantes insultaram, ambas as personalidades, de forma vergonhosa e incompreensível.
Pessoalmente, simpatizo com o Vice-Almirante e, como portuguesa, sinto-me grata pelo trabalho que tem executado no âmbito da vacinação anti-covid. Já pelo Ferro Rodrigues não nutro particular simpatia e até acho que, de vez em quando, diz algumas coisas disparatadas. No entanto, é a segunda figura do Estado por isso não me parece admissível que seja sujeito a tal situação.
Posto isto, acho que é excessivo ocupar os investigadores da PJ com estes "chalupas". Para mim, isso é dar mais importância a este tipo de pessoas do que têm na realidade.
Alegadamente, estarão a ser investigadas possíveis ligações à extrema-direita. Tendo em conta que a extrema-direita não tem assim uma tão grande expressão ( afinal, só tem um deputado), não sei se valia a pena ocupar os recursos da PJ com isto. No âmbito do negacionismo, também não tem uma importância tão grande que justifique a tal investigação, como se pode perceber pela elevada cobertura vacinal do nosso país.
Contudo, considero que estas pessoas devem ser penalizadas uma vez que os seus actos constituem crime. Os disparates que esta gente diz ultrapassam, largamente, a liberdade de expressão. Não sei é se as suas estúpidas atitudes se podem considerar terrorismo.
Aqui na aldeia vêem-se muitas suculentas. Eu também tenho algumas. A suculenta que protagoniza a foto da semana está num canteiro junto à fonte. Habitualmente, vou lá buscar água para regar as minhas plantas.
É gira, não é?
Bom domingo.
No dia 11 de Setembro de 2001, eu trabalhava na farmácia há 2 anos e tinha comprado casa no ano anterior. Alguns meses depois, seria o dia do meu casamento. A manhã correu sem grande sobressalto e, à noite, tinha um jantar de aniversário. Nessa altura, a farmácia fechava durante 2 horas para almoço e eu ia, habitualmente, almoçar com a minha directora-técnica numa cafetaria/pastelaria, famosa pelas suas maravilhosas sobremesas que contribuíram muito para os quilos que ganhei nos primeiros anos de vida profissional.
Quando eu e a minha colega F. chegámos ao sítio onde íamos almoçar, reparamos que todas as pessoas presentes tinham os olhos postos na televisão. Também nós olhámos e fomos surpreendidas pela estranha imagem de um avião enfiado num edifício, a torre norte do World Trade Center. Começamos a questionar como era possível ocorrer um "acidente" daqueles no momento em que se vê o segundo avião embater na torre sul. Já poucas dúvidas restavam de que se tratava de um atentado.
Quando penso naquele dia, revejo as imagens como se estivessem a acontecer hoje. Já passaram 20 anos mas o mundo nunca mais foi o mesmo.
Nestas 2 décadas, o mundo evoluiu desmesuradamente e nem sempre em sentido positivo.
A nível pessoal, pouco resta daquela jovem de 27 anos. O café onde vi as imagens pela primeira vez já não existe, instalou-se o hábito de levar marmita e a farmácia até já tem refeitório. O casamento acabou por acontecer mas pouco durou. Eu perdi muito da ingenuidade que tinha nessa altura e tornei-me mais pragmática. Vivi muito pouco daquilo que sonhava em 2001 mas a minha vida acabou por ser muito mais interessante e preenchida do que eu alguma vez imaginei. Até já estive em Nova Iorque o que nunca achara ser possível.
20 anos, custa a acredita que já passaram 20 anos. 7300 dias roubados àquelas 3000 pessoas que perderam a vida, não só no World Trade Center mas também nos outros 2 aviões envolvidos nos acontecimentos daquele dia. Não se puderam apaixonar, não puderam ver os filhos ou os netos crescer, não puderam envelhecer, viajar, realizar sonhos ou concretizar planos. E porquê? Por ódio ou em nome de um estranho Deus que "apela" à violência? Passaram 20 anos e continuo sem conseguir compreender como é possível que tal atentado tenha acontecido.
Hoje partiu um dos grandes senhores da política portuguesa. Um homem elegante, culto, emotivo, de lágrima fácil e dedicado à causa pública. Políticos como Jorge Sampaio.
No dia 1 de Outubro de 2016, assisti a uma conferência da qual Jorge Sampaio era chairman. A sua fragilidade era patente mas foi muito especial para mim ouvir as suas palavras ao vivo.
Para além do seu conhecido papel nas lutas estudantis, no Partido Socialista, na Presidência da Câmara Municipal de Lisboa e na Presidência da República, o Presidente Jorge Sampaio teve um papel preponderante no processo de auto-determinação de Timor.
Na sua longa intervenção na vida pública e política portuguesa nem sempre terá tomado as melhores decisões mas o seu carácter e a sua afabilidade fizeram com que, hoje, seja homenageado por representantes de todos os quadrantes políticos.
Nos últimos anos, trabalhou de forma incansável na integração de jovens refugiados sírios através da Plataforma Global de estudantes sírios. Poucos dias antes de ser internado tinha anunciado a criação de um programa de emergência de bolsas de estudo desta Plataforma de modo a acolher, também, jovens afegãs apelando ao aumento da colaboração dos parceiros da Plataforma. Dizia num artigo de opinião que a "solidariedade não é facultativa". Pensou nos outros até ao fim.
Obrigada, Presidente.
Esta semana escolhi, para foto da semana, uma imagem que me esqueci de publicar no Instagram.
Um patinho que encontrei nas minhas deambulações da hora do almoço nesta semana. Fez-me companhia enquanto aproveitava para pôr as leituras em dia.
Setembro tem um certo aroma a recomeço. Uma grande maioria das pessoas termina as férias e regressa ao trabalho. As crianças e os jovens voltam à escola. Inicia-se um novo ano judicial, por exemplo.
Este ano há um outro regresso, o desafio de escrita do "gang" do #GrupoDosLápisDeCor
Quando, há uns meses, se começou a falar da hipótese de utilizar a arte como fonte de inspiração, eu fiquei muito entusiasmada. Entre os meus múltiplos interesses, a arte ocupa um lugar muito especial (a ponto de estar a escrever este texto enquanto olho para uma prateleira de livros da Taschen para estudar História de Arte quando me reformar da farmácia). Algumas das minhas viagens permitiram-me ver ao vivo alguns quadros maravilhosos. E foi sempre muito emotivo.
Sendo assim, e contando com a irrepreensível organização da Fátima Bento, o Desafio Arte e Inspiração começará no próximo dia 8 com a divulgação do primeiro quadro. Se quiserem participar, é só seguir este link para descobrir como fazê-lo.
Como é, #GrupoDosLápisDeCor, Olga, Marquesa, Concha, Maria Araújo, Peixe Frito, Imsilva, Luísa De Sousa, Maria, Ana D., Célia, Fátima Bento, Miss Lollipop, Ana Mestre, Ana de Deus, Cristina Aveiro, bii yue,José da Xã, e João-Afonso Machado, vamos a isto?!
P. S. - A minha participação será publicada no meu blogue Livros de Cabeceira e outras histórias.
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