Hoje tenho andado muito baralhada. Não sei se foi da mudança da hora ou se ter estado em modo zombie*, ontem, por causa de ter feito serviço na noite de 6a para sábado. Ao longo do dia de hoje tenho andado convencida de que é sábado e não domingo. Por isso esqueci-me de publicar a foto da semana. Mas aqui está ela, captada na caminhada do domingo passado
Bonitas bagas, não é verdade?!
Bom domingo e bom feriado.
*de certa maneira, foi uma comemoração do Halloween 🤣.
Não se pense que são só os meus utentes que dizem disparates como ficou patente neste post recente. Também a mim, e às minhas colegas, me saem disparates pela boca fora. Umas vezes são armadilhas de linguagem, outras vezes são sintomas de falta de filtro em aquilo que pensamos e aquilo que dizemos.
Senão vejamos este exemplo:
Aqui há dias entrou um delegado comercial de um laboratório que produz e comercializa contraceptivos hormonais nas apresentações orais e na forma de anel vaginal. Quando se dirigiu a mim, comentou que já não nos visitava há algum tempo porque tinha sido pai e tinha estado a usufruir da licença de paternidade. E qual foi a primeira coisa que eu disse? Não, não foi dar-lhe os parabéns. Saiu-me este disparate"
- Olha, afinal os contraceptivos não resultaram.
Claro que o resultado foi uma grande risota. Onde é que tinha a cabeça?
Fim-de-semana costuma ser sinónimo de quebra de rotina, descanso, tempo para executar tarefas que não se consegue fazer durante a semana e, às vezes, passeios. Ontem foi dia de passear até uma cidade onde tenho o privilégio de ir com alguma frequência mas onde é sempre bom voltar, Caldas da Rainha. E foi ali que captei este momento
Parque D. Carlos I
Este jardim é muito agradável e acolhedor. Há sempre muitas pessoas a passear por lá. Se não conhecem esta cidade, é uma boa sugestão para uma escapadinha para o próximo fim-de-semana prolongado.
O antigo Cônsul português em Bordéus, contrariando as ordens de Salazar, emitiu vistos para judeus que fugiam da Europa nos primeiros anos da II Guerra Mundial salvando milhares de refugiados judeus. O número correcto não é consensual embora se aponte para os 30 000 judeus.
O diplomata faleceu em 1954 mas durante muitos anos não recebeu o reconhecimento, antes pelo contrário, devido uma vez que tinha desobedecido a Salazar o que só aconteceu após o 25 de Abril.
Esta homenagem partiu da iniciativa da deputada não escrita Joacine Katar Moreira tendo sido aprovada unanimemente pelo Parlamento.
De modo a respeitar a vontade do próprio bem como dos familiares, o corpo não será transladado para o Panteão Nacional. A homenagem constará do descerramento de uma placa simbólica na mesma sala onde repousam Sophia de Mello Breyner Andersen, General Humberto Delgado, Aquilino Ribeiro e Eusébio.
A justa homenagem a um homem que não hesitou em desobedecer às ordens quando um valor mais alto, o valor da vida, se impunha na sua consciência.
O meu dia-a-dia na farmácia é muito pouco rotineiro. Ontem apesar de ser domingo, estive a trabalhar porque a farmácia estava de serviço. Logo pela manhã, no momento de pagar com o cartão multibanco, uma senhora pergunta-me:
- Tem topless? ()
Não sei como me controlei mas disse rapidamente:
- Não temos contactless, não. Tem que colocar o código.
A minha mãe é que tem razão, porque que é que se usam nomes estrangeiros se estamos em Portugal?!
Mais uma semana que chega ao fim. E desta vez, a foto da semana chega em dose dupla
Eu logo vi que abri uma Bertrand era um desgraça para a minha carteira. Não só compro os livros como compro os sacos. Adorei esta mensagem que tem tudo a ver comigo.
Nunca tinha comprado um bambu mas, há dias, vi uma série deles no supermercado e este veio comigo. Como todas as jarras adequadas para ele estavam ocupadas, optei por este copo. Porque é que as coisas não podem ter mais do que uma finalidade?
A imagem foi captada na minha noite de serviço que aconteceu de 3a feira para 4afeira. Estava a tentar escrever o meu texto para o Desafio Arte e Inspiração enquanto aguardava o toque da campainha que anunciava um novo utente. Quando trabalho de noite, tenho sempre muita fome. Neste momento estava a beber um longo café e uma fatia do bolo de maçã que fiz esta semana. Embora vá "escrevendo" os textos de ficção na minha cabeça, só lhes dou forma à última hora. Nunca acabei nenhum tão tarde como este já que o devo ter terminado pela madrugada fora.
No passado domingo, dia de eleições, fomos almoçar a este restaurante à beira Tejo. Como eu e o A. continuamos a votar em concelhos distintos, já é a 2a vez que fazemos este programa em dia eleitoral. De manhã, votei eu. Fomos almoçar uma excelente cataplana de tamboril. A minha sobremesa foi as farófias da imagem e o A. comeu panna cotta de frutos vermelhos. Da parte da tarde, foi a vez de ele exercer o seu direito de voto. Ou seja, é sempre possível organizar a nossa vida de modo a evitarmos a abstenção.
Ontem foi o chamado dia da libertação uma vez que foram eliminadas a maioria das restrições de combate à pandemia. Os espaços de divertimento nocturno reabriram e deixou de haver lotação máxima em grande parte dos locais. A obrigatoriedade do uso da máscara mantém-se nalgumas situações nomeadamente para o acesso a espaços de saúde como as farmácias, por exemplo.
O facto de já não haver limite a número de pessoas no interior do estabelecimento incomodou-me de sobremaneira. Senti que já não estou habituada aquele ritmo. Para aumentar a confusão, começou ontem a feira anual da cidade. Como não tem havido qualquer tipo de festas no último ano e meio, a autarquia decidiu prolongar feira por mais dias do que o habitual. A dita feira provocou um aumento significativo de pessoas a circular nas ruas bem como um incremento de trânsito na rua onde eu trabalho. A música ambiente, ou melhor, a "barulheira ambiente" também ajudou à sensação de balbúrdia que se instalou no ambiente. O meu sistema nervoso ficou muito alterado com toda aquela confusão.
Será que a pandemia me afectou mais do que eu tinha percebido ou estarei a ficar velha?!