Enquanto a minha buganvília não me presenteia com as flores de que tanto gosto, vou apreciando as buganvílias que existem ao longo do passeio ribeirinho aonde costumo ir fazer caminhadas de vez em quando.
Esta semana vou também partilhar uma foto que recebeu muitos depois de eu ter publicado a "foto da semana" no passado domingo.
Passiflora
Há uns anos comprámos 2 passifloras (ou maracujazeiros) sem repararmos que as plantas não eram bem iguais já que não foram adquiridas no mesmo dia. Uma delas chegou a dar alguns frutos mas acabou por morrer. Esta que se vê na foto tem resistido. Os frutos que produz não são suculentos por isso presumo que não seja a planta adequada para isso uma vez que várias espécies diferentes de passiflora. No entanto, gosto muito dela porque me dá estas belezas. Adoro estas flores. São lindas, não são?!
Os fins de semana no campo são férteis em fotografias. Assim a foto da semana é esta planta que se chama Verdasco. A Primavera continua a surpreender colorindo todos os cantos.
A União Europeia de Radiodifusão (UER), instituição constituída por organizações públicas e privadas de radiodifusão (rádio, televisão e multimédia), organiza, desde 1956, o maior evento musical do mundo, o Festival Eurovisão da Canção.
A UER pretende que este seja um evento onde se exalta a música e, supostamente, sem qualquer conotação política. Todos se devem lembrar do incidente criado, em 2017, pelo nosso único vencedor, Salvador Sobral, ao envergar uma tshirt onde se lia a mensagem "S.O.S Refugees" numa das conferências de imprensa. Ora se há coisa que o Festival Eurovisão da Canção não deixa de ser é um evento onde a geopolítica adquire um peso substancial ao contrário do que a organização alega. E este ano isso ficou provado mais uma vez. Primeiro que tudo pela posição titubeante em relação à participação da Rússia no Festival que acabou por não acontecer mas que, num primeiro momento, chegou a ser afirmado que não havia razões para que a Rússia não participasse. Por outro lado, na votação dos júris dos países, há nitidamente uma votação por proximidade geográfica (menos no que diz respeito à Espanha em relação a Portugal). Já ninguém se surpreende com os 12 pontos da Croácia à Sérvia ou de Malta à Grécia.
O vencedor, já anunciado há semanas nas casas de apostas, foi a Ucrânia. Pelo voto dos júris dos países, os Kalush Orchestra ocupavam o 4o lugar mas o público votou de forma esmagadora na Ucrânia. Por mais que a música possa ser interessante, haveria canções melhores com toda a certeza. Para esta votação contribuiu, obviamente, a situação de guerra que se vive no país. Esta vitória criou um enorme problema à UER. O país vencedor tem a tarefa de organizar o Festival no ano seguinte. Ninguém garante que, daqui a um ano, estejam reunidas as condições de segurança para realizar um evento desta dimensão.
Quanto a mim, e tendo em conta que este nem foi o ano que segui o Festival com mais atenção, não gostei muito da música quando a ouvi pela primeira vez mas, agora, até já começo a gostar dela. Para quem ainda não ouviu, aqui está
Este vídeo foi filmado nas cidades ucranianas destruídas na sequência da invasão russa.
Esta semana andei mais distraída do que o costume e por isso não tirei muitas fotos. O calor impediu-me de fazer caminhadas à hora de almoço. Só na 6a feira é que fui ler até ao jardim mas antes passei por um pequeno café para comprar isto
Poucos gelados me sabem tão bem como o clássico Perna de Pau.
Bom domingo. Logo à noite há eclipse da lua . Não deixem de ver.
Estive cerca de 2 semanas sem vir à aldeia e durante a minha ausência floriram alguns bolbos que estavam mais atrasados. Foi o caso dos narcisos. Este ano comprei bolbos desta espécie que eu não conhecia. São lindos, não são?