O ano ainda só vai no 2o mês e já se contam 9 mulheres assassinadas num contexto de violência doméstica. Ontem um homem matou a sogra e fugiu com a filha de 2 anos. Hoje foi encontrado o corpo da criança na mala do carro do agressor que se suicidou. Mesmo que só tivesse morrido uma única mulher já não era admissível, quanto mais nove em pouco mais de um mês. Infelizmente, ainda há muito por fazer neste âmbito. Quantas vezes as mulheres fazem queixa retirando-a depois porque os agressores mostram arrependimento? Quantas vezes as queixas demoram demasiado tempo a serem encaminhadas? Quantas famílias são sinalizadas mas depois os processos não têm seguimento? Para além dos casos em que as mulheres são assassinadas, há casos em que as mulheres não aguentam e se suicidam ou desenvolvem graves doenças psiquiátricas o que também constituí uma forma de morte. Há que mudar as mentalidades e isso tem que começar na infância e na adolescência. E, embora seja uma responsabilidade de toda a sociedade, as autoridades policiais, judiciais, os deputados e os membros dos governos têm responsabilidade acrescida. Deveriam fazer uma auto-análise e perceber se estão a fazer tudo o que é possível nesta área.
Arriscando-se a serem presas, as mulheres iranianas têm protestado contra o uso do hijad (o lenço com que cobrem a cabeça). Desafiam as autoridades, retirando o lenço fazendo ondular como uma bandeira de paz. Depois deixam-se fotografar e as suas imagens tornam-se virais nas redes sociais. Há homens solidários com este protesto que se fotografam usando hijad's. Admiro e celebro a coragem destas mulheres que lutam contra um regime opressor e que lutam pela igualdade de direitos. Infelizmente, o regime já prendeu cerca de 29 mulheres mas mesmo assim não desistem. Força e que tenham força para continuar sem baixar os braços. Para elas, vai o meu aceno embora sem lenço.
Ontem quando voltava para casa, vinha a ouvir a TSF. Estava a dar notícias de desporto e eu fiquei a ouvir porque queria ouvir melhor esta notícia. Ao que parece, a organização da Fórmula 1 decidiu acabar com esta imagens
Ou seja, as jovens modelos, normalmente com pouca roupa, que costumam aparecer em várias etapas destas corridas como seja a partida ou o pódio ou simplesmente a desfilar pelo recinto vão deixar de aparecer. O início da presença de modelos femininos no desporto automobilístico deveu-se a campanhas publicitárias e, ao longo dos anos, tornou-se tradição. Tendo em conta a indumentária habitual, a imagem transmitida é extremamente sexista. Não vejo qualqer motivo para aquelas modelos andarem por ali a não ser chamar a atenção dos espectadores masculinos.
Esta decisão de acabar com este costume é de louvar. Não se pode continuar compactuar com esta utilização da mulher como um mero objecto decorativo. Os meus parabéns a quem tomou esta decisão.
Ontem fui a uma formação sobre a nova marca de dermocosmética, JOWAÉ. Resoltou de uma investigação franco-coreana com a intenção de adaptar os cuidados de beleza coreanos, que têm cerca de 12 a 15 passos e demoram cerca de 1h30m diária, ao estilo de vida europeu. Os produtos têm, em média, 93% de ingredientes de origem natural. As texturas são muito leves e essa é uma das exigências das coreanas já que elas aplicam os produtos em multicamada. A verdade é que as coreanas, e as orientais em geral, têm quase sempre uma pele maravilhosa. Naturalmente que a genética também ajuda mas se pudermos usufruir dos seus segredos...
Os inúmeros oassos dos cuidados coreanos foram reduzidos a 4: limpar, preparar, activar e corrigir. Os 3 primeiros passos são idênticos para todas as pessoas mas os cuidados de correcção são adaptados a cada necessidade.
Outro dos objectivos da JOWAÉ é que a pele reencontre a sua luminosidade natural e a sua harmonia. De resto, o nome da marca significa harmonia em coreano. Outra preocupação foi desenvolver produtos eficazes mas respeitadores da natureza. Cada vez, as mulheres, e os homens, se preocupam em cuidar da pele e da saúde mas não a todo o preço. Felizmente, o respeito pela natureza é cada vez maior (se nos esquecermos de Trump e os seus amigos, claro).
Adorei a linha. Os aromas são fantásticos e as texturas são deliciosas. Tenho que me segurar para não chegar à farmácia e comprar os produtos todos mas já tentei adaptar um pouco do ritual coreano aos produtos que ainda tenho em stock. Apliquei os meus produtos com calma e com gestos leves. Resultado, o dia começou mais tranquilo e ainda tive tempo para vir escrever este post.
Para provar que nem só de futebol vive o desporto português, ontem a atleta portuguesa, Inês Henriques, ganhou a medalha de ouro dos 50 km da Marcha nos Mundiais de Atletismo. Esta vitória é ainda mais especial porque foi a primeira vez que as mulheres puderam competir nesta prova. Não se pode dizer que a competição fosse muito renhida. Eram apenas 7 mulheres e fizeram a prova ao mesmo tempo que os atletas masculinos. Imfelizmente 3 das atletas não conseguiram chegar ao fim. A Marcha é um desporto muito engraçado, temos dificuldade em perceber se os atletas andam rapidamente ou se correm de uma maneira esquisita. Inês Henriques completou a prova em 4h05m56s.
Seja como for, muitos parabéns à atleta de Rio Maior. Esperemos que apareçam mais mulheres a disputar esta prova para que se torne mais interessante e competitiva.