As músicas mais estranhas do Festival da Canção
2a feira é dia de música e hoje vou fazer a minha modesta análise sobre as canções finalistas do Festival da Canção embora este ano não tenha andado tão atenta como nos 2 últimos anos. Vamos por partes. Dividi as músicas em 4 grupos. Hoje trago o primeiro grupo.
As mais estranhas
Já tinha ouvido falar de Conan Osíris anteriormente e não faço parte da horda de fãs que o apreciam. Dizem que é inovador, que é incompreendido como António Variações, que é uma lufada de ar fresco. Para mim é apenas um rapaz estranho que faz músicas estranhas. No entanto, depois de se ouvir a música várias vezes já não soa assim tão estranha. O tema até é interessante já que, na minha opinião, fala da nossa dependência do telemóvel. Podem encontrar a letra aqui. O Conan Osíris foi o mais votado do público na semi-final em que participou o que pode indiciar a vitória na final do próximo sábado. Tendo em conta a música que ganhou no ano passado, se Conan Osíris nos representasse não era necessariamente mau.
P.S. - Gostei do bailarino.
Quando eu achava que não ia aparecer nada mais estranho do que os "Telemóveis" do Conan, aparece esta Pugna de Surma. Ora pedrada no charco, para mudar de expressão. Esta música foi a mais votada pelo júri da sua semi-final. Mais estranho ainda. Não se compreende.
A sonoridade até é interessante mas não se percebe absolutamente nada do que ela diz. Nem se percebe se é português ou não. O que também não é impedimento de nos representar. Os outros países nunca percebem as nossas letras, não é verdade? A Surma diz que esta música é cantada em português. Custa-me a acreditar.
Se pensarmos bem, quer uma quer outra, podem muito bem fazer boa figura na Eurovisão. Já se viu por lá coisas ainda mais estranhas.
Infelizmente não gosto nem de uma nem de outra o que deve ser uma prova de que eu tenho uma mente mesmo quadrada. Já desconfiava.