Maldita bateria
Hoje tive que ir novamente a Lisboa. Para não ter que me preocupar com o estacionamento pensei ir de comboio. Só que para ir até à estação de comboios mais próxima é necessário ir de automóvel. Tendo em conta a hora a que tinha que estar na formação lá calculei a hora a que tinha que sair de casa. Então, às 8 da matina, aí vou eu alegremente para o meu Honda. Sento-me no meu lugar, ponho a chave, o rádio começa a tocar e rodo a chave e... nada. Rodo a chave e... nada outra vez. Insisto e o carro nada de pegar. A bateria tinha morrido. Ora isto foi um "dejá vu". No último dia do ano de 2014 tinha acontecido a mesma coisa mas o namorido e o sogrinho conseguiram pôr o carro a trabalhar. Como nunca mais aconteceu fui deixando passar o tempo sem mudar a bateria atempadamente. Tanto procrastinei que hoje fiquei apeada. Muito bem feita, é para aprenderes Charneca Maria! Depois foi um stress para decidir como apanhar o comboio, levar o carro da minha mãe ou apanhar um autocarro. Acabei por ir de autocarro. Cheguei à estação e perdi logo o primeiro comboio porque tive que carregar o cartão. Mais uns minutos e lá me sento no comboio para ir à minha formação. Com estas peripécias, em vez de chegar antes da hora como eu queria, cheguei com 30 minutos de atraso. É sempre mau chegar quando as pessoas já estão todas sentadas. É impossível passar despercebida. Mas as correrias de hoje não ficaram por aqui. A formação foi muito intensa o que levou a que acabasse tardíssimo. Lá vou outra vez a correr para fazer a viagem de volta a casa. Corri para o metro e, mais uma vez deixei partir o primeiro metro. O tempo a passar, a passar e cada vez mais perto da hora do comboio. Saí do metro, na estação Oriente, 3 ou 4 minutos antes da hora do comboio. Charneca Maria, outra vez a correr, a correr para descobrir qual a linha correcta. Consegui chegar a tempo. Quando já estou lá em cima reparo que tenho o cartão na mão sem o validar. Olho para todo o lado e nada de encontrar nenhuma máquina. Estava mesmo quase na hora do comboio. O que eu faço?! Arrisco? Não arrisco e vou a correr escada a baixo, valido a "porra" do cartão, subo outra vez a escada a correr quando o comboio começa a entrar na linha. Ufa! Cheguei a casa sem mais peripécias, felizmente. Há que tempos que não tinha um dia tão atribulado. E ainda fiquei 70 euros mais pobres... mas com uma bateria nova. De vez em quando também sinto que precisava de uma bateria nova.