Quando estou de serviço dá-me para isto
As noites de serviço são sempre uma animação. Desde os jovens que tocaram à porta para: "é só para fazer uma pergunta, dona" à senhora que fica muito admirada porque eu apareço depois de ela tocar à campainha. O que será que ela esperava? Que ninguém aparecesse ou que fosse atendida por um robot? Esta senhora passou todo atendimento, que é feito por um postigo de atendimento, com um ar alucinado de quem não está a acreditar. O que será que as pessoas pensam? Que, estando ima pessoa sozinha, iria abrir a porta a meio da noite sem qualquer segurança, ficando à mercê de todos os tipos de crime? Mas o que encaganitou mesmo foi uma situação que também me faz pensar durante o atendimento normal diurno. Durante o serviço dá-me para a reflexão, o que se há-de fazer? Passo a explicar:
O pai vem aviar uma receita para a criança ou pedir um aconselhamento. A farmacêutica faz uma pergunta simples como: "prefere medicamento genérico ou marca?" Ou "e qual é a marca do leite que o bebé bebe?". Uma grande parte dos homens não sabe responder a esta pergunta ou tomar uma simples decisão sem perguntar à mãe da criança. Agora a minha dúvida existencial é: isto acomtece porque vivemos numa sociedade matriarcal e a mãe é que manda? Ou ainda há muitos pais que se demitem do seu papel e são as mães que cuidam dos filhos na totalidade com pouco ou nenhum apoio da parte dos pais?