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O Voo da Garça

Sonhos, desejos, opiniões, instantes da vida diária...

O Voo da Garça

Sonhos, desejos, opiniões, instantes da vida diária...

01
Set17

A leste, o paraíso (III)

Charneca em flor

Hoje volto ao trabalho. E há lá coisa melhor no primeiro dia de trabalho do que recordar as férias?

Se bem se lembram ficámos a caminho de Belgrado. A viagem foi muito longa mas assim que chegámos ao hotel fomos logo conhecer a cidade. O hotel ficava na margem do Danúbio. Belgrado é uma das 10 cidades europeias atravessadas pelo Danúbio. Apesar de ser sábado, a cidade estava muito animada. No passeio junto ao rio havia muita gente a passear e até estava a decorrer um festival de música. Nesse fim de tarde, andámos cerca de 13 km. Estava muito calor. O centro da cidade também estava muito animado, com muita gente na rua e lojas abertas. Belgrado é, verdadeiramente, cosmopolita. Também reparámos que havia uma ilha, é chamada a Ilha da Guerra, onde há uma praia. A ligação do passeio ribeirinho à ilha é feita através de uma ponte militar.

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No dia seguinte, de manhã, voltámos ao centro e fomos ver a Fortaleza de Belgrado. A vista da Fortaleza era espectacular. Também tinhamos intenção de ir à Lido Beach (a praia da ilha) mas o tempo tinha mudado muito. Uma das coisas que me incomodou na Fortaleza foi ver armamento exposto. Afinal, a guerra ainda está muito presente na memória de todos.

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Depois seguimos para a Bósnia para conhecer Sarajevo. Entre a Sérvia e a Bósnia também existe um rio que faz fronteira, o rio Drina. Também é muito bonito e oferece bonitas paisagens. A viagem até Sarajevo foi um bocado difícil porque apanhámos um acidente e o tempo não estava nada agradável. Chovia e fazia nevoeiro. Bósnia é um país muito montanhoso. Assim Sarajevo recebeu-nos com chuva. Senti o coração apertado só de pensar o que é que aquela cidade e os seus habitantes sofreram com a guerra. O nosso hotel (era mais uma pequena residencial) ficaca mesmo junto à Viječnica, actual Biblioteca Pública. Este belíssimo edifício remonta ao Império Austro-Húngaro e foi destruída durante o cerco à cidade durante a guerra com a Sérvia. Nessa ocasião foram queimados cerca de 2 milhões de referências (livros, jornais...). Uma das coisas que achei piada na tarde chuvosa em que chegámos foi ver os bósnios a jogar xadrez na rua mesmo com chuva. E se eles estavam divertidos

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A mistura de culturas é uma das características de Sarajevo. Na zona histórica, em poucos metros, encontram-se lugares de culto das principais religiões do mundo. Há inúmeras mesquitas, uma catedral ortodoxa, uma catedral católica e parece que também há uma sinagoga mas essa não a vi. Incomodou-me ver tantas mulheres de burqa. Acho que vi mais percentagem de muçulmanas com burqa em Sarajevo do que em Marrocos.

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A Sérvia e a Bósnia foram 2 países que me encantaram e que vão continuar a ter lugar no meu coração. 

O penúltimo dia foi o mais especial porque foi o dia de aniversário do A. e foi o dia mais feliz desta viagem. Na próxima vez, conto porquê!

 

 

 

 

28
Ago17

A leste, o paraíso (II)

Charneca em flor

Hoje vou partilhar convosco algumas impressões menos positivas da minha viagem de Verão. Foram 2 pormenores que tornaram aquelas paragens menos paradisíacas.

Uma das coisas em que reparei, e que achei problemático, foi o excesso de lixo. A mim parece que há 2 problemas; a recolha do lixo não me parece muito eficiente porque muitas vezes o lixo até estava junto aos caixotes mas estes estavam muito cheios, para além disso também me pareceu que as pessoas também não tinham muito cuidado. Por exemplo, na noite em que estivemos em Belgrado fomos ao jardim junto à fortaleza. Havia por lá muita gente sentada nos vários bancos virados para a zona nova. Na manhã seguinte, voltámos lá e ficámos admiramos com a quantidade de lixo no chão. Nessa zona, por acaso, vimos 2 trabalhadores a recolher o lixo do chão.

Outro problema é a condução. E eu a pensar que o chico-espertismo era um exclusivo dos portugueses. Nem imaginam a quantidade de chico-espertos que havia por lá. Faziam ultrapassagens impossíveis. Não queriam saber de traços contínuos, sinais de proibição ou separadores em raia. Para frente é que é o caminho. Também havia controlo de velocidade por radar e via-se polícia nas estradas mas também não me pareceu que dessem muita importância. Só o A. é que tinha cuidado com a velocidade que não nos apetece que o orçamento da viagem derrape com multas de trânsito. Só fico admirada por não haver mais acidentes. Vimos 2 ou 3. Um deles até nos atrasou o percurso em quase 1 hora.

Devem ser problemas culturais.

 

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