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O Voo da Garça

Sonhos, desejos, opiniões, instantes da vida diária...

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27
Nov22

Foto da semana 48/52

2022

Charneca em flor

Esta semana publiquei, apenas, uma foto no Instagram da Charneca em Flor mas não foi essa a foto que escolhi como foto da semana. E porquê? Porque houve um facto que marcou a minha semana, foi "apanhada" pelo SarsCoV2. Quase 2 anos depois de ter Covid, e com 2 doses de vacina, fui atingida com toda a força por este vírus. Por isso a foto que marca a minha semana é  esta

IMG_20221127_094802.jpg

Esta é a "paisagem" que tem marcado os meus últimos dias. Entre leituras e séries, tenho tentado recuperar desta virose que bem me abanou. 

 

Bom domingo.

 

 

06
Jan22

Mais eleições em pandemia

Charneca em flor

Como sabem, os portugueses serão chamados às urnas no fim do mês. A esta distância consigo prever que a eterna vencedora abstenção irá bater todos os recordes.

Por um lado, o desencanto com a política abrange uma parte significativa da população.

Por outro lado, os debates em modelo "speed dating", como já li em qualquer lado, são tudo menos esclarecedores. Para os comentadores, o vencedor é, sempre, o que grita mais como num reality show.

E, por último, prevê-se um elevado número de pessoas isoladas devido à Covid-19 que poderão estar impedidas de exercer o seu direito de voto. O voto no domicílio só pode ser solicitado até dia 23, 1 semana antes das eleições, o que não faz sentido porque o isolamento foi reduzido para 7 dias, na maioria das situações. Os constitucionalistas defendem que as pessoas em quarentena se deveriam poder dirigir às mesas de voto mediante certas condições. Se forem reunidas as condições de segurança, isso não me choca. Veremos que condições serão criadas. O que eu temo é que esta possibilidade leve a que as outras pessoas, que não estejam em isolamento, tenham receio de ir votar por se sentirem em risco de contágio. A minha mãe seria uma dessas pessoas. Parece que já a estou a ouvir, "Nem penses que eu vou votar."

Por tudo isto, temo que a constituição da próxima Assembleia da República, e consequentemente o próximo governo, seja escolhida por meia dúzia de pessoas.

Aguardam-se as cenas dos próximos capítulos.

30
Abr21

Voltaram as cercas sanitárias

Charneca em flor

Ontem ficámos a saber que o país passa a estar em estado de calamidade a partir de dia 1 de Maio. Esta alteração significa uma maior abertura da economia nomeadamente a nível do alargamento dos horários de funcionamento da restauração e dos centros comerciais. 

Odemira-29-Abril-mapa.jpg

Ao mesmo tempo foram anunciadas cercas sanitárias a duas freguesias do concelho de Odemira. A situação neste município está caótica devido à multiplicação de casos entre a população migrante que trabalha nas inúmeras explorações agrícolas existentes na região. Ao que parece estas pessoas vivem em condições precárias que não respeitam os direitos humanos.

Extraordinário. O governo descobriu agora aquilo que já toda a gente sabe. Quer as pessoas que lá vivem, assim como as pessoas que visitam a região e os jornalistas que já fizeram inúmeras reportagens sobre o assunto, já sabem há muito desta situação. Possivelmente só a Autoridade para as Condições no Trabalho e o Ministério que a tutela é que não tinham dado por nada.

Ainda há dias vi uma reportagem sobre as reacções xenófobas a estes migrantes que se verificam no concelho de Odemira. Embora não seja aceitável até é compreensível que as pessoas tenham estas atitudes perante o medo da pandemia. Mas, na verdade, os empresários agrícolas que potenciam estas situações é que deviam sofrer represálias por sujeitarem as pessoas a estas condições de vida e deviam ser responsabilizados, de alguma forma, pela progressão da doença naquela região. Por agora serão obrigados a testar os trabalhadores das suas explorações.

Veremos quanto tempo durarão estas cercas sanitárias.

03
Abr21

Novas formas de fazer conversa

Charneca em flor

Provavelmente, só reparei nesta alteração na forma de "fazer conversa" porque trabalho na área da saúde. Digam-me se também acontece convosco. Tenho reparado que, nos últimos meses, passámos de:

"Olá, tudo bem? E, lá em casa, tudo bem? Ainda trabalhax no sítio X? Corre tudo bem?"

Para

"Então já tomaste a vacina? Foi a da AstraZeneca? E tiveste sintomas ou passaste bem?"

Se calhar, isto só acontece lá na farmácia porque os farmacêuticos, tal como outros funcionários das farmácias, estão incluídos nos grupos prioritários a vacinar assim como outros técnicos de saúde e os professores. Como temos alguns utentes que fazem parte destes grupos profissionais, estas conversas têm-se repetido.

Ou então somos nós que perguntamos aos nossos idosos:

"Então, Sr. Y/ Sr. Z, já foi chamado/a para a vacina?"

Digam lá, também acontece o mesmo no vosso ambiente?

20
Mar21

Vacina AstraZeneca, sim ou não?

Charneca em flor

mw-860.jpeg

Imagem daqui

Eu bem queria falar de outros temas mas é incontornável. Voltemos a falar de pandemia, desta feita a propósito da balbúrdia das vacinas AstraZeneca.

No meu quotidiano na farmácia tenho reparado que perguntar: "Então já foi vacinada?" se tornou no novo "Olá, tudo bem?". Ou sou eu que pergunto aos meus velhotes se já foram chamados para a vacinação ou então são os utentes que perguntam à equipa se já foi vacinada. Na verdade, tenho 3 colegas que já tomaram a 1a dose e tomarão a próxima no fim de Maio/início de Junho.

A semana foi marcada pela suspensão temporária, e já revertida, da vacinação com a vacina do laboratório AstraZeneca. Esta tomada de posição deveu-se à ocorrência de algumas situações de formação de coágulos sanguíneos em pessoas inoculadas com esta vacina. Embora a percentagem de ocorrências fosse muito baixa manda o princípio da precaução, como disse a nossa Directora Geral da Saúde, que se suspendesse este instrumento terapêutico enquanto se procedia à avaliação do risco.

Portugal, como é habitual, só tomou esta posição depois da maioria dos outros países o terem feito. Curioso é reparar que nalguns países foram os responsáveis políticos que o anunciaram mas em Portugal foram os responsáveis técnicos, bem como o coordenador da vacinação, que o fizeram. A conferência de imprensa em que tal aconteceu foi das mais trapalhonas que já se viu. Atenção que eu não critico por criticar e até defendo o mais possível aqueles que tiveram que tomar decisões impopulares e difíceis no último ano. Penso que não se devia ter sujeitado a Dra Graça Freitas nem o Dr. Rui Ivo, do INFARMED, àquele papel. Acredito que a decisão de suspensão foi mais política do que científica.

A Agência Europeia do Medicamento acabou por decidir pela segurança da vacina já que não se conseguiu provar a relação entre os coágulos e a vacina, embora se tenha alterado a informação relativa a potenciais efeitos secundários. 

Quanto a mim, esta situação era desnecessária e só serviu para potenciar as posições negacionistas e anti-vacinas bem como a confiança do público em geral. Já há pessoas a dizerem que não querem ser vacinadas com esta opção mas não se pode escolher a vacina que queremos tomar. Se estão disponíveis é porque são, igualmente, seguras. Quem for chamado para a vacinação, e recusar por este motivo, passará para o fim da lista ou poderá, mesmo, ficar impedido de se imunizar.

No que diz respeito aos coágulos, corre-se um risco ao tomar a pílula contraceptiva e não é por isso que se deixa de a tomar.

Todas as ferramentas terapêuticas disponíveis têm riscos e benefícios que é preciso colocar na balança. Se os benefícios superam os riscos, só há uma opção. Vacinem-se assim que puderem.

02
Mar21

O ano mais estranho das nossas vidas

Charneca em flor

Embora tenha sido identificado no dia anterior, faz hoje 1 ano que foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 em Portugal. Até agora já foram confirmados 804 686 casos e já faleceram, desta patologia, 16 351 pessoas. Ao longo destes 365 dias, fomos acompanhando, através da comunicação social, a evolução da doença no nosso país e no mundo.

O país foi sujeito a um primeiro confinamento cerca de 20 dias depois do primeiro caso identificado e durou perto de 1 mês e meio. Para quem se manteve sempre a trabalhar como eu, esses dias foram muitos estranhos com as ruas, efectivamente, vazias, a estrada sem carros, as filas para entrar no supermercado. Bem vistas as coisas, foi assustador porque estava-se perante o desconhecido.

No princípio da pandemia, o nosso país foi considerado um dos melhores a controlar a transmissão mas isso também se alterou. Já este ano, e durante várias semanas, fomos o país da União Europeia onde a doença esteve mais descontrolada.

Muito mudou e evoluiu ao longo destes 12 meses. No princípio, apenas algumas pessoas usavam máscara e, actualmente, o seu uso é obrigatório na maioria das situações. Às vezes dou por mim a olhar em volta, vejo todas as pessoas de máscara, penso que estamos a ser ridículos e que ficámos todos doidos. O que nos deu para andarmos de máscara? Mas, depois lembro-me que estamos a viver uma pandemia provocada por um vírus extremamente contagioso. A desinfecção das mãos entrou nas nossas rotinas. 

A Covid-19 andou mais perto de uns do que de outros. Aliás, eu senti-o na pele, felizmente, de forma leve mas com grande preocupação no início. 

No início deste ano entraram-nos imagens inacreditáveis pela casa dentro. Filas de ambulâncias durante horas à porta dos hospitais que estiveram muito perto da ruptura completa. Os funerais, de doentes covid e não covid, aconteciam muitos dias depois das pessoas falecerem prolongando o sofrimento das famílias. Foi duro, muito duro. Voltámos ao confinamento mas com aspecto completamente diferente do primeiro. As pessoas já não estão a levar o confinamento com muito rigor. Fala-se de cansaço pandémico. Seja como fôr, a situação parece quase controlada.

No entanto, acenderam-se várias luzes ao fundo do túnel. Poucos acreditavam ser possível mas, em tempo recorde, surgiram várias vacinas que já começaram a ser administradas. Infelizmente, as empresas farmacêuticas têm falhado nos prazos de entrega e, em Portugal, ainda há poucas pessoas inoculadas. A imunidade de grupo está muito distante. 

Não sabemos o que o futuro, e as novas estirpes, nos reservam. Uma coisa parece certa, a própria OMS o afirmou, a pandemia não se vai resolver, na totalidade, em 2021. 

Só nos resta aguardar e aprendermos a viver com este vírus. Eu tenho muito receio de que o novo normal passe a ser só normal.

 

E era assim que eu pensava em Janeiro de 2020

20
Fev21

Cumprir ou não cumprir, essa é a questão

Charneca em flor

Para início de conversa, digo já que algumas regras relativas ao estado de emergência são confusas e pouco lógicas. Como se viu, por exemplo, ao não se considerar os livros como bem de primeira necessidade o que é muito discutível. Obviamente que os proprietários e funcionários dos pequenos, ou grandes, negócios afectados pelo imposição de encerramento estarão preocupados e revoltados. Há muito tempo que eu digo que a crise económica provocada pela pandemia vai ser extremamente grave e assusta-me pensar no que pode vir por aí.

Ainda há dias me pediram uma declaração com as despesas de saúde, em farmácia, para uma jovem mãe solicitar o apoio do banco alimentar. Só que é uma pessoa que tem emprego, é recepcionista numa clínica. Dá que pensar o que se passará com ela para precisar desse apoio. Será que não lhe pagam?! O pai da criança não a apoia?! Já a conheço há muito tempo e sempre foi trabalhadora e esforçada. Custa-me muito perceber que ela precisa deste apoio.

Mas eu pensei em escrever por outra situação. Compreendendo as dificuldades que muitas pessoas atravessam mas acho discutível que haja quem arrisque e não cumpra as regras. Por exemplo, já nos apercebemos de algumas cabeleireiras que continuam a atender clientes "às escondidas". Eu não seria capaz de ir a um cabeleireiro nesta situação. Para além do risco da patologia* e da multa, acho desleal para com aqueles que cumprem e sofrem com isso. Eu também não gostaria que as farmácias fossem encerradas e umas cumprissem e outras não. Há muita dificuldade em que as pessoas se ponham no lugar do outro. Falta empatia acima de tudo.

Agora, eu seria capaz de denunciar estas situações? Penso que não. Só se fosse uma situação de perigo iminente, por exemplo, saber que alguém tinha Covid-19 e não estava em isolamento. Caso contrário, acho que não era capaz de denunciar. Espero que nunca volte o tempo dos denunciantes. Isso cheira demais a ditadura, mesmo que seja por motivos de saúde pública.

 

*agora, durante uns meses, estarei imune.

06
Fev21

Trapalhada à portuguesa

Charneca em flor

Na semana que passou verificou-se uma descida no número de novos casos positivos embora o número de mortos se mantenha, mais ou menos, no mesmo nível elevado bem como os doentes em cuidados intensivos. Felizmente deixamos de ver as imensas filas de ambulâncias à porta dos hospitais.

A trapalhada, agora, é outra. O problema de falta de organização centra-se na vacinação. Eu sei que, nos outros países da UE, também há problemas mas com o mal dos outros...

Os laboratórios farmacêuticos comprometeram-se, na negociação com a UE, com um nível de fornecimento que não estão cumprir e, como é óbvio, o nosso país é afectado por isso. O plano de vacinação elaborado já sofreu uma série de alterações. Já ouvi relatos de profissionais de saúde convocados para a vacinação que, confirmada a presença, faltam à própria da hora, sem justificação, originando as tais sobras. A Comunicação Social descobriu várias situações de vacinação de pessoas que conseguiram fintar a prioridade para serem vacinadas em primeiro lugar. Felizmente, que o número destas ocorrências é reduzido mas dá uma péssima imagem do Plano de Vacinação. Por um lado, parece que as normas são abrangentes demais permitindo incluir, na vacinação dos lares por exemplo, pessoas com cargos directivos que não contactam com os idosos. Por outro lado, parece que há instituições que pedem mais doses do que as que necessitam originando as tais "sobras" e ninguém parece controlar isso. Quando se investiga, pune-se o denunciante em vez do prevaricador como aconteceu com o farmacêutico que trabalhava no INEM do norte que foi afastado.

A notícia de hoje é que as seringas de 1 ml, mais adequadas para a vacina, podem começar a escassear. Mas há quanto tempo é que se sabe que estas seringas seriam necessárias? É verdade que, antes, não eram muito utilizadas logo havia pouca produção mas, se calhar, já se podia ter articulado um aumento da produção com as empresas fabricantes destes artigos. É claro que se pode utilizar seringas maiores mas é uma regra básica da medição, pequenos volumes devem-se medir com o instrumento mais pequeno possível de modo a diminuir a probabilidade de erro.

Enfim, não estou a ver que se consiga obter a tal imunidade de grupo que almeja. É que acontece uma trapalhada qualquer, todas as semanas.

28
Jan21

Já me livrei do bicho

Charneca em flor

coronavirus-4-.jpg

O meu isolamento terminou há uns dias e já voltei a trabalhar. Continuo a acompanhar a situação pandémica que o país, e o mundo, atravessam. Agora que tanto eu como o A. estamos restabelecidos, já posso olhar para trás e enfrentar aquilo que senti quando vi o positivo no teste rápido.

O primeiro sentimento foi medo. Antes eu dizia que não tinha medo de apanhar Covid-19 porque achava que teria sintomas leves já que não tenho factores de risco (um resfriadinho como dizia o Bolsonaro). Mas quando me vi naquela situação receei que a doença evoluisse para uma situação grave quando já era patente que o SNS estava a chegar ao colapso. Também senti medo de ter infectado alguém como, de facto, aconteceu já que fui eu que infectei o meu companheiro. Aí o medo transformou-se em pavor porque ele tem historial de doença asmática.

A seguir ao medo, senti culpa. Culpa por me ter deixado infectar embora eu não tenha percebido como e culpa por não ter percebido logo aos primeiros sintomas que se tratava desta doença.

Felizmente, a nossa situação clínica evoluiu favoravelmente. Eu nunca tive muitos sintomas. O A. teve alguns dias com sintomas mais intensos mas que também conseguiu ultrapassar. Assim chegou a sensação de alívio porque não contaminei mais ninguém e por nenhum de nós ter tido necessidade de recorrer ao hospital por agravamento dos nossos sintomas. 

Ao olhar para as imagens que chegam pelas televisões não posso deixar de pensar que tivemos uma imensa sorte.

E, pensando bem, não achei o isolamento assim tão negativo. Gosto muito de passear, de viajar, de sair mas sinto-me muito bem em casa. Não consigo perceber o drama das pessoas com o confinamento.

Ainda mantenho algumas preocupações. Continuo com tosse apesar de já ter feito um teste rápido que deu negativo e de ter tido alta. Já acho que vou ficar com tosse para o resto da vida. E, se falo durante mais tempo ou ando mais depressa, parece que o ar não quer entrar. Será psicológico?!

14
Jan21

Bateu à minha porta

Charneca em flor

O último post que escrevi tem uma história gira. Escrevi-o durante a semana passada e enganei-me no agendamento. Publiquei quando percebi o erro. Mal sabia que, horas depois de o publicar, iria descobrir que a Covid-19 tinha entrado na minha vida.

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No fim-de-semana passado comecei a sentir a garganta irritada, alguma tosse e o nariz congestionado. Como está muito frio, pensei que era uma normal constipação devido às diferenças de temperatura entre as zonas aquecidas e as zonas mais frias. Não valorizei muito mas fui medindo a temperatura. Não detectei febre. Mas a verdade é que fiz o teste e a infecção confirmou-se.

Não consigo perceber como fui contagiada. Não fui a nenhum festa nem no Natal nem na Passagem de Ano. Fora do meu trabalho, só tenho contacto com o meu companheiro, que também já apresenta alguns sintomas, e estive com a minha mãe nas datas festivas. A única coisa que fiz, fora do habitual, foi dar um passeio, sempre de máscara, e fui almoçar fora num restaurante que, aparentemente, cumpria todas as normas. No meu dia-a-dia sou muito criteriosa com a desinfecção das mãos e utilizo, sempre, máscara FFP2.

Nunca vou descobrir como é que isto aconteceu. No meu trabalho, felizmente, ninguém apresenta sintomas. Eu estava convencida que estava a fazer tudo certo mas alguma coisa correu mal. Os meus sintomas têm-se mantido ligeiros, felizmente.

Partilho esta situação convosco porque quero alertar para que prestem atenção aos sintomas mais insignificantes. É muito difícil lidar com a culpa de, inadvertidamente, ter colocado as pessoas de quem gosto em risco. Por mais cuidadoso que se seja, pode acontecer a qualquer pessoa. Tenham cuidado e muita atenção ao vosso corpo.

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