Ao que tudo indica, a vacina anti-covid da americana Pfizer e da alemã BioNtech apresenta uma eficácia de 90% e já está na fase final dos testes clínicos pouco faltando para iniciar o processo de pedido de autorização às autoridades de saúde americanas (FDA). Ora são excelentes notícias embora ainda haja um longo processo antes de as vacinas chegarem à população. Esta vacina é uma das que foram negociadas pelo governo português para virem para o nosso país. Não se pode dizer que seja a luz ao fundo do túnel mas já é uma boa promessa.
O engraçado da questão é que Donald Trump veio afirmar que a FDA e a Pfizer tinham adiado este anúncio propositadamente para que acontecesse depois das eleições presidenciais americanas. Mas esta criatura ainda não percebeu que não é o centro do Universo?!
A Selecção Americana de Futebol Feminino sagrou-se Campeã no Mundial da modalidade que decorreu em França. Muitas das jogadoras presentes nesta competição denunciaram a desigualdade salarial que há entre os futebolistas masculinos e as jogadoras femininas. As jogadoras americanas levaram esse grito de Equal Pay para as ruas de Nova Iorque. Mas não foi só por isso que estas raparigas chamaram a atenção do resto do mundo. Acapitã Megan Rapinoe recusa-se a ir à Casa Branca e afirma que há outras jogadoras que também não têm interesse em ir até lá. Não fico admirada com esta atitude. Mas quem é que tem interesse em visitar aquela figura?
Iam conversar sobre o quê?! Ele nem ver saber o que é futebol ( soccer).
Foi assim que a Correia do Norte anunciou que tinha testado, com sucesso, a Bomba H. A situação foi confirmada pela actividade sísmica anormal detectada pela Coreia do Sul e pelo Japão. A Bomba H é muito mais destrutiva que as bombas atómicas que os EUA lançaram sobre Hiroshima e Nagasaki. Durante o dia as reacções negativas ao teste multiplicaram-se. Uma das mais divulgadas foi a de Donald Trump que reagiu no Twitter, como é costume. Disse, entre outras pérolas, que a Coreia do Norte só entendiam uma coisa. Fiquei a pensar no que seria. Declaração de Guerra? Parece que não é para já embora Trump tenha respondido "vamos ver" quando lhe perguntaram se ponderava atacar a Coreia do Norte. Para já parece que as sanções económicas vão ser intensificadas e que se vão entender aos países que façam negócios com a Coreia do Norte.
Sou só eu que acho que há demasiados loucos a mandar neste mundo? Trump, Putin, Kim Jong-un, Bashar al-Assad, Erdogan e por aí fora. Se calhar mais vale termos medo destes do que dos terrorristas do Daesh. Digo eu.
Não sei o que pensar deste acontecimento. Algo me diz que nada de bom virá daqui. O mundo está a ficar um lugar estranho. Um louco à frente dos EUA, na Coreia do Norte a loucura vai na terceira geração, na Síria há outro louco cujas acções ainda acicatam mais os ânimos. E na Rússia, nem se fala.
Violência gera violência e, longe de terminarem, os conflitos parecem cada vez mais intensos.
A actualidade internacional deste fim-de-semana foi marcada por esta medida de Donald Trump. Inicialmente a medida englobava todos os cidadãos originários dos 7 países mencionados no decreto presidencial incluindo os que tinham Green Card. Esta medida afectará inúmeras empresas como, por exemplo a Google, ou eventos como a cerimónia dos Óscares.
Este decreto provocou protestos em muitos aeroportos americanos. A medida, para além de ser despropositada, é estúpida. Para começar não se pode julgar o todo pelas partes. Não é porque há terroristas muçulmanos que se vai generalizar e pensar que todos os muçulmanos são terroristas não é?
Ao que parece, o Presidente pretende construir um muro a toda a volta dos EUA e não apenas na fronteira com o México.
Esta medida impede a entrada de novos muçulmanos. E então os que estão nos EUA e não fizeram nenhuma viagem. Quem garante que os potenciais terroristas não estão já por lá? O que é que ele vai fazer a seguir?! Uma caça às bruxas para prender todos os muçulmanos que vivem nos EUA?
Ma minha opinião, estas atitudes até poderão acicatar mais ainda o ódio de parte a parte. Como li numa crónica sobre o tema, pode bem ter começado a contagem decrescente para um novo 11 de Setembro.
Mais tarde Trump emendou a mão permitindo a entrada dos portadores de Green Card mas a confusão já estava armada.
Amanhã serão as eleições americanas das quais já falei antes. Aqui na Europa só saberemos os resultados lá para a madrugada de 4a feira. A campanha foi cheia de polémicas e acusações de parte a parte. Os americanos estão indecisos o que se nota pelas sondagens. Nos últimos dias, houve sondagens para todos os gostos; vitória para Trump, vitória para Clinton ou empate. Mesmo quando há indicação de vitória para um dos lados, é por uma diferença muito pequena.
O que se concluí, pela campanha e pelas opiniões dos comentadores, é que Clinton não é uma boa opção (demasiados esqueletos no armário) mas Trump é muito pior. Na minha opinião, haverá uma grande abstenção. O meu receio é que alguns americanos votem em Trump como voto de protesto contra o poder instalado que, de algum modo, Hillary representa. Ninguém, no seu juízo perfeito, pode acreditar que Trump dará um bom presidente. Digo eu.
Nos últimos meses a TSF, em parceria com a Fundação luso-americana para o desenvolvimento, tem feito uma série de reportagens nos EUA indo até vários locais incluindo à America profunda. Esta semana ouvi uma das declarações mais surpreendentes. A jornalista foi até uma comunidade portuguesa onde se fazia uma sessão de esclarecimento para os emigrantes portugueses. Estrevistam-se algumas pessoas sobre o sentido de voto. Eis que há uma senhora portuguesa que diz que vai votar Trump. E porquê? Porque o Trump promete aumentar o controlo da emigração. Dizia a senhora que não se pode deixar entrar tida a gente. Pois... e é assim. Minha querida conterrânea, já pensou o que teria acontecido se o Trump fosse presidente quando a senhora deixou este cantinho à beira-mar plantado?! Pense nisso quando estiver a votar.
Quer queiramos quer não, as eleições americanas, e o que daí pode vir, influenciam muito mais do que só o destino dos americanos. Os olhos de todo o mundo têm estado virados para os EUA acompanhando o complexo processo de eleições primárias para escolha dos candidatos dos 2 principais partidos. Se do lado democrata, o resultado foi o esperado (embora renhido nalguns estados) já no Partido Republicano assistimos estupefactos à fulgurante ascensão de Donald Trump. Milionário, famoso, demagogo, louco, enfim um homem perigoso para ficar à frente de um dos mais influentes países do mundo. Trump não só derrotou os vários candidatos tornando-se no candidato republicano como, ao que parece, vai à frente nas sondagens. Do lado democrata, como disse o resultado foi mais ou menos o esperado. O Partido Democrata encerrou, esta madrugada, a sua convenção fazendo história, novamente, depois de, há 8 anos ter feito eleger o primeiro afro-americado como Presidente. Agora, é a primeira vez que uma muher se candidata à Casa Branca. Hillary Clinton já conhece bem os cantos à casa uma vez que foi Primeira-dama durante 8 anos. Já nessa altura se percebia que Hillary ambicionava mais do que ser apenas a mulher do Presidente dos EUA tendo participado activamente no mandato do marido. Nesses tempos sofreu uma das maiores humilhações que uma mulher pode sofrer com o escândalo Lewinsky . Manteve-se ao lado do marido mesmo depois de ele ter admitido que tinha tido um relacionamento inapropriado com a jovem estagiária. Será que nessa ocasião já ambicionava ocupar a Sala Oval? Será que os EUA continuarão a fazer história e teremos mais uma mulher poderosa?! Hillary já tentara candidatar-se anteriormente, há 8 anos, tendo sido ultrapassada por Barack Obama. Mais tarde foi Secretária de Estado, cargo equivalente ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, durante o primeiro mandato de Obama. Agora Barack Obama demonstra-lhe todo o apoio e tudo faz para unir o partido em torno da candidata. Daqui por uns meses saberemos a que personagem loira passará o testemunho.