Este fim-de-semana realizou-se a final do Festival da Eurovisão. O vencedor foi, sem grandes surpresas, Duncan Laurence da Holanda. Foi o voto do público que o catapultou para o primeiro lugar. Já há muito que era apontado como vencedor pelas casas de apostas. A música Arcade é uma bonita balada muito bem interpretada e já tocou por aqui.
Hoje vou destacar uma das músicas que foi mais apreciada pelos júris dos países. Quando a ouvi durante a final nem percebi muito bem como era uma música poderosa. E se ganhasse seria uma justa vencedora. Falo da música da Macedónia do Norte, Proud. Escolhi para a ilustrar o vídeo oficial e não a performance da Eurovisão. Acho que com este vídeo se percebe melhor o significado desta música. Ora vejam
Ontem não tive oportunidade de partilhar uma música convosco. Vou continuar a apresentar as músicas que concorrem ao Festival da Eurovisão que mais me chamaram a atenção. Hoje chega a música francesa, não só porque gosto dela mas também como homenagem à tragédia patrimonial que aconteceu ontem em Paris
Bilai Hassani tem ascendência marroquina e nasceu numa família muçulmana. É um símbolo da comumidade LGBT francesa. A escolha dele como representante da França no Festival da Eurovisão é um exemplo da pluraridade da sociedade francesa.
A canção Roi foi escrita com os representantes franceses do ano passado, Madame Monsieur.
Continuando na divulgação das músicas da Eurovisão, hoje trago o representante russo. Esta música tem estado sempre nos lugares cimeiros das apostas para vencedor do certame.
Tal como Portugal, a Albânia será representada na Eurovisão por uma cantora que canta na sua língua materna. A primeira vez que ouvi esta música, gostei logo dela. Não entendi nada do que ela cantava mas senti que era uma música forte, entusiasmante. Fui à procura da letra e confirmei aquilo que senti. Com esta música, os albaneses chamam de volta à terra natal aqueles que estão longe da pátria. "Ktheju tokës" entrou para a lista das minhas músicas preferidas da Eurovisão de 2019.
Hoje é segunda-feira logo é dia de vos dar música. Continuo a fazer a minha selecção de preferências da Eurovisão 2019 que se realizará em Tel Aviv. Desta vez a canção chega de Itália e pertence ao cantautor Mahmood. O jovem cantor nasceu em Milão, filho de um egípcio e de uma italiana. A canção é autobiográfica já que aborda o seu crescimento sem a figura paterna, que desapareceu quando ele era criança, e todo o sofrimento que daí resultou. Para mim, ser cantada em italiano já é meio caminho andado para entrar no rol das minhas favoritas. Nas apostas, ao dia de hoje, esta música está em 5o lugar.
As outras músicas preferidas estão em 25o lugar no caso da Austrália e em 20o no caso da Espanha o que pode querer dizer que eu não percebo nada disto .
Então, esta semana esqueci-me de vos dar música . Embora atrasada, chega mais uma canção da Eurovisão da qual gostei muito. Aqui fica a candidata da Austrália
Ouvi esta música numa playlist da Eurovisão 2019 que existe no Deezer. Só agora é que vi a actuação. A encenação é decalcada de 2 das músicas que participaram no ano passado. A concorrente da Rússia também estava metida numa elevação deste tipo e a candidata da Estónia também estava metida numa saia gigante. Já que a Austrália gosta tanto deste certame, e vêm de tão longe para participar, podiam ser um bocadinho mais originais. Mas mesmo assim esta música é uma das minhas favoritas.
É verdade que, na passada semana, este blogue andou muito musical mas às 2as feiras já é tradição partilhar convosco as minhas músicas preferidas. Este ano nem estava a ligar muito à Eurovisão mas agora sempre quero ver o que vai acontecer em Tel Aviv. Já estive a ouvir algumas das canções já seleccionadas e já vou tendo as minhas preferidas. A primeira semi final é a 14 de Maio. Vamos ver se consigo ir partilhando as melhores músicas. Começo com a alegre canção que vai representar os nossos vizinhos espanhóis, La venta por Miki Nunez.
Tendo em conta o sururu à volta dele, a vitória de Conan Osíris era mais que expectável. No entanto, achei surpreendente que ele tivesse recebido a pontuação máxima de quase todos os júris regionais. Só a região do Algarve é que lhe deu apenas 10 pontos. Ser o mais votado pelo público já não foi grande surpresa. Continua a não ser a minha canção preferida mas entendo a opção por uma música diferente de todas aquelas que Portugal já enviou antes. "Telemóveis" já ocupa lugar entre as favoritas à vitória. Analisando os 2 últimos anos, eu concluo que a vitória é pouco provável. Em 2017, Portugal venceu com uma bonita balada sem artíficios, sem grande espectacularidade, era apenas o Salvador Sobral no meio do palco a cantar. Marcou a diferença pela simplicidade. Em 2018, no "nosso" Festival da Eurovisão ganhou uma música com sonoridade electrónica com alguns pontos em comum com a música de Conan Osíris. Na minha opinião, este ano a Eurovisão vai voltar a apostar na simplicidade de uma balada. Mas isso é só a minha teoria. Mesmo não apreciando a música "Telemóveis", estou a torcer para fazermos boa figura. Vamos ver se a audácia é recompensada.
P.S. - Adorava saber a opinião do Salvador Sobral sobre a música de Conan Osíris.