A foto com mais da semana que passou foi captada no passado domingo. Nesse dia fomos almoçar à praia de Matalacañas na Costa de la Luz.
Esta praia situa-se na região de Huelva, a sul de Sevilha e está rodeada pelo Parque Nacional de Doñana. A água tem uma temperatura muito agradável. Já é o 3° ano que vamos lá no aniversário do A..
Tal como é habitual nesta altura do ano, estou de férias. No tempo pré- pandemia, férias significava viagens para outras paragens. Não entro num avião desde Dezembro de 2019. Confesso que tenho saudades mas é importante encontrar outras formas de ser feliz. Felizmente, tenho tido oportunidade de utilizar uma pequena e encantadora casinha no Algarve, na zona de Castro Marim, nas férias. Ou seja, nos últimos tempos, este período tem sido uma oportunidade para namorar, ler, fazer caminhadas, aproveitar a pequena piscina e, sobretudo, descansar. E tudo isto sabe muito bem.
A água costuma ser um dos elementos presentes na paisagem daquela zona. O mar fica a cerca de 30 km da casa mas há o Rio Guadiana, ribeiras, pequenas praias fluviais, e a Barragem de Odeleite, uma das que abastece o sotavento algarvio de água potável. Este ano foi muito preocupante ver como estes cursos e reservatórios de água estavam, na sua maioria, com muito pouca água. É impossível não temer pelo futuro.
Embora tenhamos passado grande parte do tempo na aldeia onde estávamos alojados, fomos tomar café à beira do Rio Guadiana e fomos também passear a Monte Gordo que estava repleto de pessoas. Não é o meu lugar preferido mas descobri uma simpática geladaria gerida por italianos, Mi Ami Gelato Italiano Artigianale.
No dia de aniversário do A. fomos a Espanha, à praia de Matalacañas, no Parque Nacional de Doñana. Quando chegámos dava para estar à vontade mas, a partir de certa altura, quase não há espaço para nos mexermos. No entanto, a água é quentinha e é giro observar os hábitos balneares dos espanhóis. Já lá tinhamos ido mais vezes mas só este ano é que reparei que, na praia, em vez de se venderem bolas-de-berlim, como deste lado da fronteira, vendem-se camarões e cerveja . De tal maneira que até comemos camarões como entrada ao almoço.
Estes dias foram muito bem passados mas já terminaram. Agora vamos aproveitar uns dias na casa da aldeia da família do A.. A horta precisa de atenção e tenho que dar uns retoques na pintura porque, há uns meses, houve um pequeno incidente durante umas obras na casa dos vizinhos durante o qual se danificou uma das barras que pintámos no ano passado.
Agosto rimou, quase sempre, com férias. Em miúda era nesse mês que rumava ao Alentejo para passar as férias na casa da minha avó. Que saudades do tempo em que podia dormir a sesta e não queria! Enquanto estive na faculdade, as férias mantiveram-se em Agosto porque era o único mês em que não havia qualquer actividade. Quando comecei a trabalhar, tirei férias noutras alturas do ano porque Agosto era reservado à patroa. Com o avançar dos anos, ela deixou de se ausentar nessa altura e, por coincidência, eu conheci o A. e voltei à interrupção do trabalho neste mês. E isso acontece há 11 anos, sensivelmente porque no ano em que conheci o A. já não consegui alterar as férias. Desde 2009 que, nesta altura, ou estou em viagem ou estou excitadíssima com os preparativos para mais uma aventura.
Neste estranho ano de 2020 não acontece uma coisa nem outra e isso faz-me duvidar quando olho para o calendário. Na próxima quinzena não vou trabalhar efectivamente mas os dias devem ser passados por casa. Embora já se possa viajar, não me arrisco a tal. E como há alguns problemas de saúde para resolver, os dias de descanso servirão para se equilibrar esses problemas. Espero conseguir pôr as leituras em dia e talvez escrever mais.
Este mês de Agosto será tão invulgar que sinto que estou a viver uma realidade alternativa e ainda vou acordar para perceber que isto tudo foi só imaginação da minha cabeça. Ou talvez não.
Hoje faz 1 mês que regressei da minha viagem de férias. Hoje apeteceu-me escrever mais um capítulo desta aventura.
A aventura começou em Oslo e logo com uma peripécia. Demos voltas e voltas para encontrar o hotel quando era tão fácil de achar. Era pertíssimo do metro de Toyen mas bastou uma opção errada para andarmos às voltas. Bom mas lá demos com o hotel. Vim a verificar que o quarto tinha uma armadilha. Era nas águas-furtadas e as camas estavam posicionadas assim
Não tem conta as vezes que bati com a cabeça no tecto inclinado. O A. não bateu lá 1 única vez e tem mais 18 cm do que eu. Como é que é possível?!
A zona onde situava o hotel parecia calma mas para se chegar ao centro a pé tinha que se atravessar um bairro muito peculiar e também um pouco assustador. Senti-me em Marrocos outra vez tal era a quantidade de muçulmanos. Era um bairro predominantemente árabe a ponto de haver 2 mesquitas. Claro que ninguém me incomodou. Nem devem ter reparado em mim.
Em Oslo encontram-se muitas e curiosas esculturas como este barco
A arquitectura moderna também tem lugar como se pode exemplicar pelo magnífico edifício da Ópera e pelos prédios que existem na proximidade
Mas o que mais nos surpreendeu foi a praia de Oslo que é muito perto do centro de Oslo. Os noruegueses pareciam apreciar muito este recanto. Alguns faziam piqueniques mas muitos mergulhavam naquela água do Fiorde de Oslo.
Antes de subir ao telhado da Ópera de Oslo, Noruega. Panorama fantástico.
Já voltei ao trabalho e voltei em força com direito a 1 serviço nocturno e tudo. É a vida. Apesar disso, parece que parte de mim ainda viaja pela Escandinávia. Este ano a minha viagem de Verão foi a um dos meus destinos de sonho (os outros são São Tomé e Príncipe e Austrália). Foram tantos dias que nem vou conseguir falar deles apenas uma vez. Preparem-se para um relato em vários capítulos. Ao contrário de viagens anteriores, não foi uma roadtrip. Não viajámos de carro mas sim de transportes públicos. Experimentámos todos menos o táxi. Correu tudo mais ou menos dentro do previsto embora com algumas peripécias. Regra geral, funcionam todos muito bem e são confortáveis. Fizemos 3 viagens nocturnas o que a mim não faz diferença nenhuma mas que são um martírio para o namorido porque não consegue dormir. A vantagem dos transportes públicos é fazemos uma viagem mais descontraída sem estarmos preocupados com alguma coisa que possa acontecer com o carro. Para além disso, as viagens nocturnas permitem percorrer grandes distâncias enquanto descansamos e podemos aproveitar melhor os dias. A desvantagem é que ficamos só a conhecer as cidades principais. o automóvel dá-nos mais liberdade e permite-nos descobrir locais imprevistos já que podemos parar ao sabor da vontade.
O relato já vai longo. Aguardem pelos próximos capítulos.
Entretanto se tiverem curiosidade podem-se divertir com estas imagens.
A primeira fase das minhas férias já terminou. A fase da praia. Este ano até estou com uma corzinha. Tendo em conta que a minha cor é branca como a cal, ja não é mau. Este ano utilizei este protector. É muito bom uma vez que protege mas também intensifica o bronzeado.
Só não faz milagres, tem que ser bem espalhado. Ainda tive um "acidente", uma ligeira queimadura solar à volta do bikini por não ter espalhado bem o produto.
Agora vou passar uns dias na aldeia e depois rumo a mais uma aventura. Não vou já revelar onde nem quando mas digo já que vou para norte e para um sítio bem mais fresquinho. É um dos meus destinos de sonho.
Esta é o verdadeiro espírito das férias, "dolce faire niente". Adorei esta experiência. Sou demasiado medrosa para aprender a nadar ou mesmo a boiar. Comigo vale aquela máxima "burro velho não aprende a nadar". Já há tempos que o A. dizia para comprarmos uma boia e eu sempre a pensar que era a brincar. Afinal era a sério e a boia veio mesmo morar cá para casa. Ontem fomos experimentá-la para a Lagoa de Albufeira. Foi muito divertido. Adorei. O único problema é que eu não conseguia perceber como fazer aquilo andar para o sítio onde eu queria. Como estava vento e a Lagoa tem alguma ondulação por causa da ligação ao mar, fui parar a um sítio onde já não tinha pé. Ele bem gritava da margem mas eu não me mexia. Depois parecia uma cena tipo "Marés Vivas" o A. atirou-se para a água qual Mitch Buchannon da costa portuguesa e foi-me salvar. É, cada dia mais, o meu herói. Para a próxima tenho que me portar melhor.
Com grande pena minha, as férias estão a chegar ao fim. O Verão também já se começa a despedir. Ainda ontem encontrei folhas secas no chão. O Outono está aí não tarda. Ontem voltei às praias nacionais. Desde que voltei da minha viagem ainda não tinha ido à praia. Entre descansar da noite em que não dormi no aeroporto, desmanchar a mala, tratar da roupa (essa actividade chata e sem glamour a que não podemos fugir) e uma ida à aldeia para carregar as minhas baterias e a mala do carro, a praia ficou para último lugar. As praias da Itália são bonitas, a água tem uma temperatura óptima e a ondulação é fraquinha mesmo como esta medrosa gosta. No entanto, é impossível não adorar as nossas praias com areais de areia dourada a perder de vista. E ontem a água até estava com uma temperatura bem simpática para o nosso Oceano Atlântico. Estava-se até bastante bem na água. E, agora, lá vou eu outra vez. Hoje a água vai estar bem longe porque as marés vão ser enormes graças à Super Lua de logo à noite. Esta noite não faz mal andar com a cabeça na lua.
Tenho deixado o blogue tristemente abandonado. Voltei para partilhar as minhas impressões da viagem deste Verão. Regressei há dias de mais uma road trip pela Itália, um país maravilhoso só comparável ao nosso Portugal. Já é a terceira vez que lá volto, já estive aqui e aqui. Na Itália encontra-se sempre mais um recanto para descobrir. Desta vez a viagem foi pelo sul, no pé da bota que é a Itália. A ideia era conhecer o litoral daquela região. Praias, praias e mais praias, umas com areia, outras com pedras relativamente grandes, outras com umas pedrinhas pretas pequeninas. Uma das grandes diferenças que eu achei é que, nalguns locais, havia muito poucas pessoas na praia. Aqui basta estar um raiozinho de sol e já não se consegue estender a toalha. Outra grande diferença é que parte das praias podem ser privadas a ponto de o comum dos mortais nem sequer poder passar por lá sem vir alguém a correr a pedir o "biglietto". Embora hajam espaços públicos são muito pequenos e muito mais sujos na generalidade. O que me leva a outro ponto interessante, a gestão do lixo. Não percebo como é que os italianos tratam o lixo. Vêem-se pouquissimos caixotes do lixo a ponto de, nas zonas urbanas, se encontrarem montes de sacos do lixo doméstico empilhados. Em 5 dias, não vi nenhuma recolha. Estes montes de lixo dão uma péssima imagem e tornam logo as cidades muito mais feias. Aquela zona não parece acolher muitos turistas estrangeiros, acho que é um paraíso só ao alcance dos locais, até porque não há ali nenhuma das cidades mais conhecidas de Itália. Na primeira noite demos uma volta pela cidade de Barletta, próxima do hotel. Achei muito giro encontrar pessoas sentadas nos seus bancos à porta das casas a conversar enquanto apanhavam o ar fresco da noite. Fazia lembrar aquilo que eu via na minha infância no Alentejo. Também encontrei grupos de pessoas a conversar junto à praia. Iam de carro, com os bancos na bagageira, encontravam-se com outras pessoas e ali ficam a conversar durante parte do serão. Verdadeiro espírito comunitário. Por cá fica cada um metido na sua casa e nem conhece os vizinhos do mesmo prédio. O relato já vai longo. Vou só dizer que continuo a achar os italianos um povo simpático, acolhedor e, porque não dizer, um povo bonito. Adorei os muitos banhos que tomei naquelas águas cálidas e deliciosas. E, já agora, porque não falar dos pequenos almoços com cappucinos e cornetti deliciosos. Itália é sempre um país que vale a pena revisitar.