Hoje acompanhei uma amiga idosa até à sepultura. Conheci esta senhora há mais de 15 anos quando conheci o A. e ela depressa me acolheu na aldeia. A senhora era muito amiga da avó do A. assim como de toda a família.
Quando morre um velho é como se desaparecesse uma verdadeira biblioteca recheada de livros de histórias. Esta senhora, em particular, adorava conversar e contar histórias da sua juventude, da infância dos filhos ou do A. e do irmão. Todos esses relatos evaporaram-se para sempre.
Aqui fica a minha singela homenagem à M.. Espero que me perdoe todas as vezes em que pensei que ela estava a ficar muito chata. Vou ter saudades de a ouvir bater-me à porta e do seu sorriso quando eu reclamava a sua urgência em falar comigo. Sei que gostava muito de mim e eu também sentia um grande carinho por ela. Vai fazer falta aqui na aldeia.
A imagem mais fofinha do Jubileu da Rainha em Junho de 2022
O acontecimento incontornável desta semana é o falecimento da Rainha Isabel II. Mesmo vivendo num país republicano e não sendo especial adepta da Monarquia, é impossível ficar indiferente a esta notícia.
Provavelmente devido aos contos infantis, sempre achei piada em acompanhar as notícias sobre as várias casas reais, com a inglesa à cabeça, nas revistas. E tendo crescido nos anos 80, é impossível não ser fã da Princesa Diana. Tinha 7 anos mas lembro-me bem da transmissão do casamento de Carlos e Diana e, nessa altura, sonhava casar com um vestido com mangas de balão, Na verdade, ler as notícias sobre as casas reais é, quase, como ler um romance cor-de-rosa, não é verdade?
Nunca se soube quais eram as opiniões de Isabel II sobre os vários assuntos da actualidade embora os primeiros-ministros britânicos se reunissem com ela semanalmente para se aconselharam. No entanto, o teor dessas reuniões não era divulgado oficialmente, nem sequer de forma não oficiosa.
Mesmo que fosse uma figura decorativa na organização do estado Britânico, Isabel II não deixa de ser uma figura marcante do séc. XX e do início do séc. XXI. Afinal, foi chefe de Estado durante 70 anos e, não esquecendo que não nasceu com este destino, é um exemplo de dedicação a uma função. Isabel II foi mais popular nalguns momentos e menos popular noutros mas nenhum cidadão britânico lhe ficava indiferente. E o mesmo acontecia com a grande maioria dos cidadãos do mundo.
Tenho dúvidas se a Monarquia Inglesa sobrevive ao Rei Carlos III bem como à sua Rainha Consorte Camilla. Confesso que, tendo em conta os vários escândalos que os envolveram nos anos 80/90, que me custa muito vê-los neste papel. Diana deve estar a dar muitas voltas no túmulo.
A maioria dos portugueses da minha geração conseguem cantar esta música, que nos representou no Festival da Eurovisão de 1992
A cantora Dina, muito popular nas décadas de 80 e 90, faleceu hoje, vítima de enfisema pulmonar. A cantora, de 62 anos, lutava contra a doença desde 2006. Em 2016 tinha anunciado o fim da carreira porque a doença a impedia de cantar. Será, para sempre, a autora da música mais fresca do Festival.