Ontem foi dia de "plantão". Foi uma noite/madrugada de muito movimento. Nestas noites há sempre umas coisas que me fazem uma certa confusão. Imaginem a situação: Passa da 1 da manhã e dirigem-se à farmácia para aviar uma receita. A porta da farmácia parece fechada. O que é mais provável? Empurrar a porta com toda a força para tentar entrar ou tocar à campainha?
Mas alguém espera que um local como uma farmácia, que pode ser um alvo apetecível dos assaltos, esteja de porta aberta de madrugada?!
A privação de sono faz-me fazer grandes disparates. A noite que passou foi noite de serviço. Quando fui para o parque onde arrumo o carro. Andei um bocado porque me convenci que o carro estava numa zona mais distante do parque já que é aí que costumo estacionar. Lá andei eu "de mala e cuía" às voltas e nada de encontrar o carro. Comecei a ficar preocupada :"querem ver que me roubaram o carro?". Voltei para a entrada do parque para ir falar com os guardas e lá o encontrei. Vejam lá que me esqueci que me esqueci que ontem saí com o carro à hora de almoço e que quando voltei consegui estacionar logo à entrada do parque. Fui à procura do carro ao sítio onde ele ficou de manhã. Oh, cabeça oca!
Esta manhã fiquei fechada no elevador por parvoíce minha. A minha claustrofobia (ligeira) começou a atacar. Valeu-me o A. que ficou fechado do lado de fora. As palpitações duraram bem uns 20 minutos.
Não vou fazer um post sobre o incidente/atentado em Londres. Infelizmente, nos países do Médio Oriente, há atentados todos os dias e muito mais graves. Ontem, ao ver as notícias, apercebi-me que, em todos os atentados, há sempre quem tenha o discernimento de pegar no telemóvel e começar a filmar. Em Nice ainda se compreende porque podia haver quem estive a filmar as celebrações do 14 de Julho. Agora nos outros casos faz-me muita confusão. Alguém que não tenta ajudar os feridos nem tenta fugir para se salvar mas começa a filmar. Fico a pensar qual seria a minha reacção se me visse numa situação daquelas. Quase de certeza que não começava a filmar. Acho, até, que nem saberia ligar a câmara do telemóvel.
Adorava ser como aquelas mulheres que conseguem ir ao cabeleireiro antes de irem trabalhar. Hoje pensei fazer isso mas, entre perder-me num percurso que já fiz n vezes e ter que pôr gasolina porque o carro estava na reserva, cheguei tarde. Logicamente a cabeleireira não estava parada à minha espera ( bom para ela) e não deu tempo. Com a minha sorte à hora de almoço o salão estará cheio. Vou a uma inauguração esta tarde e o meu cabelo parece que veio da guerra.
Nos últimos dias tenho-me sentido a última bolacha do pacote... toda partidinha.
Não sei se é alergia, constipação, virose ou ronha. Desconfio que as minhas amígdalas são as culpadas. Quase sempre na mudançà de estação, elas costumam dar um ar da sua graça. Assim como quem diz: "estamos aqui, não te esqueças de nós".
Ou então a culpa é minha que me tenho esquecido de tomar o meu reforço para o sistema imunitário.
Desde que entrei nos entas, nunca mais fui a mesma :(.
Ontem sentei-me no sofá com intenção de elaborar um post sobre o livro do Hygge que já acabei de ler e para ler/comentar os vossos blogues. Deixei-me dormir no sofá. De boas intenções está o inferno cheio.
É impressão minha ou o Presidente da Assembleia da República e o Presidentes da Repúbica escreveram os discursos (das cerimónias fúnebres de Mário Soares) com um livro, ou um site, de citações ao lado?!