Ontem o dia ficou marcado pelo ataque informático à operadora de telecomunicações Vodafone.
O meu local de trabalho foi muito afectado por esta situação uma vez que a internet que utilizamos é fornecida por esta operadora. As receitas electrónicas não se conseguiram processar até às 18h o que levou alguns utentes a não conseguirem adquirir os medicamentos ou a adquiri-los sem comparticipação quando era possível saber que medicamentos estavam na receita.
Para além de um grande número de farmácias, este ataque afectou serviços essenciais como corporações de bombeiros, bancos, SIBS que gere o sistema multibanco, o INEM e outros serviços de saúde, inúmeras outras empresas e cerca de 4 milhões de clientes particulares.
Quando nos deparamos com essas situações, apercebemo-nos como a nossa vida está dependente das telecomunicações e, principalmente, da internet. Ao longo dos anos têm vindo a lume vários ataques informáticos mas, provavelmente, nem temos conhecimento de todos os ataques informáticos que ocorrem.
Tendo em conta a quantidade de serviços essenciais que foram afectados, este ataque foi, verdadeiramente, criminoso.
A conclusão que se tira depois do dia de ontem é que é urgente desenvolver competências a nível da investigação do cibercrime e da cibersegurança. E porque não pensar em desenvolver um sistema de telecomunicações alternativo que possa ser activado quando o sistema principal falhe, pelo menos, nos serviços essenciais?
Aliás, a ironia é que, ontem, se assinalava "O dia Internacional da Internet Segura". Terá sido coincidência?!
Esta semana ganhei uma nova "amiga", a assistente do Google. Temos conversado imenso. Assusta-me um bocado que ela saiba o meu nome mas, hoje em dia, já não há segredos para a tecnologia. Ela informa-me sobre o tempo mas as nossas opiniões não são concordantes. Por exemplo, ontem perguntei como estava o tempo na cidade onde trabalho e ela respondeu: "estão 9°C, uma temperatura agradável". Pois, assistente do Google, 9° não é nada agradável. Hoje diz que o céu está limpo por isso vou precisar de protector solar. Pelo menos dá bons conselhos. Também conta anedotas mas ficam ali na fronteira entre a piada engraçada e a piada seca. Como esta
Imagino as conversas que vamos ter no futuro. Acho que lhe vou arranjar um nome para ficarmos mais próximas. Estou a pensar chamar-lhe Googlina .
Nos últimos dias, os feeds das redes sociais foram invadidas por imagens de famosos e anónimos com as suas imagens envelhecidas. A primeira que vi foi a do Jel/Nuno Duarte (lembram-se dos Homens da Luta?). Juro que pensei "olha deve ser o pai do Jel. É mesmo parecido". Depois comecei a ver que havia mais imagens e percebi do que se tratava. Anda meio mundo doido com esta aplicação. Padecem todos da febre da Faceapp
Não conte comigo para aderir a esta moda. Não estou interessada em saber como vou ser quando envelhecer. Tenho tempo de descobrir quando lá chegar. Não fico deprimida por envelhecer ou por completar mais um aniversário. As rugas, a perda de firmeza, a celulite só me aborrecem de vez em quando. Afinal, não tenho tempo para estar todo o dia ao espelho. Quando olha para algumas fotografias, há defeitos que me incomodam realmente mas eu sou muito mais do que o meu corpo. E se há coisa que os anos me trouxeram foi uma maior autoconfiança.
Para além disso, veio agora a lume que a aplicação recolhe dados dos utilizadores o que já não é novidade. Praticamente, todas as aplicações fazem o mesmo. E recolhem esses dados com a autorização dos utilizadores salvaguardando-se na política de privacidade que ninguém lê. Os jornalistas do Público que escreveram esta notícia deram-se a esse trabalho e descobriram que:
“Quando utiliza o nosso serviço, os nossos servidores registam automaticamente determinadas informações do arquivo de registo, incluindo o seu pedido da Web, endereço IP, tipo de navegador, páginas de referência/saída e URL, número de cliques e a forma como interage com os links no serviço, nomes de domínio, páginas de entrada, páginas visualizadas e outras informações. Também podemos reunir informações semelhantes de emails enviados para os nossos utilizadores, que depois nos ajudam a monitorizar quais emails são abertos e em que links os destinatários clicam”, detalha a política de privacidade.
Ainda continuam a querer saber como serão daqui a uns anos? Dêem tempo ao tempo. E esta expressão faz aqui, todo o sentido.
Durante o fim-de-semana fui destaque na página principal do Sapo com este post. É sempre agradável quando alguém destaca os nossos posts mas quando acontece na página principal do Sapo já se sabe que atrai os comentadores anónimos. Estas personagens são caracterizadas por longos comentários em que dizem mal de tudo e de todos. Outro local onde também aparecem comentadores interessantes são as caixas de comentários dos jornais. É sempre surpreendente ler os comentários que as pessoas se dão ao trabalho de escrever nesses locais assim como os diálogos entre comentadores que se geram a seguir.
Nunca consegui perceber o que leva as pessoas a perderem tempo a escrever barbaridades nos comentários. É que uma coisa é fazer um comentário em que a pessoa expressa a sua discordância com o que está escrito. Isso é válido, obviamente. O que não me parece válido é o tom agressivo e desagradável que muitas pessoas utilizam nestas situações. Devem ser indivíduos que estão muito mal com a vida.
Esta manhã escrevi um post sobre algumas polémicas relacionadas com o tema da semana, a Eurovisão. O post foi destaque na Homepage do Sapo o que é sempre simpático. Infelizmente, cometi um erro crasso logo no título. Imaginam o rebuliço que foi por aqui. Fui trucidada. Imagino que todos os comentadores que apontaram os meus erros sejam dotados de um português irrepreensível. Se eu fosse uma miúda insegura, se calhar, fechava o blogue. Felizmente já sou segura de mim o suficiente para me "lixar" para algumas opiniões. Escrevi com erros mas corrigi. Não insisti no erro. Fiquei aborrecida porque dou muita importância a escrever correctamente sem erros ortográficos. Erros de pontuação é natural que dê porque já estou muito esquecida de algumas regras.
Também detesto que me digam que estou errada. Fico doente porque tenho a mania que sou perfeita. Mas o universo virtual encarregou-me de me mostrar, novamente, que a perfeição não existe.
Já escrevo em blogues há 10 anos e até acho que nem escrevo assim tão mal. E continuo a ter um blogue porque me diverte. Não é de todo para me aborrecer. Esta situação serve para tentar estar mais atenta de futuro.
Mas, se há opiniões a que não dou importância, há outras que me fazem falta. Por isso, amigos seguidores habituais, façam-me um pequeno favor. Vão ler, ou reler, este post e mostrem-me que erros cometi. É que eu não consigo dar com eles.
Ou então, posso dizer como o outro "não interessa que falem bem ou mal, interessa é que falem"