Em modo fada do lar
Ontem, e hoje, despi a bata de farmacêutica competente (e convencida) e assumi o papel de fada do lar. Tinha uns dias de férias e umas arrumações a fazer por isso juntei o útil ao útil. Não se pode dizer que arrumações e limpezas sejam actividades agradaveis.
Na verdade, eu até gosto de ser fada do lar de vez em quando. Tenho é que estar inspirada e cheia de energia. Vai tudo à frente.
Para quem acredita em astrologia, diz-se que os nativos do signo Caranguejo são pessoas caseiras, que gostam do conforto do lar. Em parte, até é verdade mas acabo por não passar muito tempo em casa. E por não me dedicar assim tanto.
Por exemplo, há uma coisa para a qual não tenho jeito nenhum, jardinagem. Já tentei, várias vezes, ter ervas aromáticas. Nada. Nem consegui que nascessem. Trouxe um vaso com 1 pé de hortelã da aldeia para transplantar para um vaso maior. A hortelã que existe na casa da aldeia é fantástica. O problema é que trouxe também uma lagarta. Lá se foi a pobre da hortelã.
Na sala tenho este cantinho das plantas
Tem um ar desgraçado não tem?
A Estrela do Natal quase de certeza que não chega ao Natal. A pobre planta que está ao lado foi-me oferecida no aniversário, em Julho, pelo A.. Receio estar a assassiná-la com água a mais. As da esquerda lá se vão aguentando nem sei como. A trepadeira é a prova que ainda há esperança para mim, já tem mais de 14 anos. Foi-me oferecida pelas minhas colegas de trabalho no primeiro aniversário depois de vir para cá morar. Ela deve ter táo resistente que nem eu a consigo matar.
O pior é que o jeito para as plantas me devia estar nos genes. Os meus pais eram, ambos, dotados para jardinagem. A minha mãe ainda hoje tem quase uma floresta em casa. O meu gene da jardinagem deve estar muito adormecido.