A semana que passou foi recheada de acontecimentos.
Na 2a feira foi o aniversário da minha mãe, e como estava de folga, dei algumas voltas com ela. Fui a Lisboa pela manhã. Já não ia à Baixa há mais de 3 anos, seguramente.
Na 3a feira, fui tomar a vacina de reforço. Há um ano estava com covid em isolamento. As 2 doses da vacina provocaram-me alguns efeitos secundários a nivel de dores musculares e febre.
No entanto, tudo isto não impediu que tirasse algumas fotos. Estas 3 imagens ficaram empatadas no Instagram.
A minha camélia florida
Monumento aos calceteiros. Situa-se entre a Praça dos Restauradores e o Rossio
As tulipas que ofereci à minha mãe compradas na melhor florista da cidade onde trabalho.
No passado domingo, ao fim da tarde, tive a felicidade de captar o Cristo-Rei, de braços abertos, a abraçar Lisboa . Os meus seguidores do Instagram também gostaram.
Ontem realizou-se no Pátio da Galé, em Lisboa, a cerimónia dos World Travel Awards. E Portugal foi galardoado com nada mais, nada menos, 17 (!) prémios. Os nossos meios de comunicação social fizeram uma grande alarido com esta notícia. Fiquei assustada e preocupada porque comecei a temer que a invasão turística aumentasse exponencialmente com tantos prémios que se distribuem por todo o país. Também fiquei curiosa e fui tentar descobrir quantos prémios tinham sido distribuídos porque, da maneira como as televisões noticiaram, parecia que o país tinha dominado a gala. Afinal os prémios são tantos mas tantos que eu nem me os consegui contar. Podem encontrar a lista aqui. Vendo por este prisma, 17 prémios são uma gota no oceano. Podem-se escolher inúmeros destinos de entre os premiados. Felizmente.
Quando é que será que os políticos portugueses percebem que o que não é ilegal, pode, ainda assim, ser imoral?! Vem esta reflexão a propósito da mais recente polémica.
Fica aqui o meu conselho para os detentores de cargos públicos:
Quando aceitarem candidatar-se a um determinado cargo, ou quando tomarem posse, ou quando tiverem que defender a posição do vosso partido, espreitem bem para dentro dos armários... pode estar lá escondido um esqueleto. E ninguém quer isso.
P.S - É uma pena que o vereador Ricardo Robles tenha saído da Câmara Municipal de Lisboa. Digam lá se não tornava o executivo bem mais interessante .
Esta história do estacionamento cedido pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) à Madonna é uma grande parolice, não é?
Primeiro, o acordo já existe desde Janeiro. Como é que só foi conhecido agora?
Segundo, a subserviência das instituições públicas perante famosos é gritante. Aqui há meses, a anterior Ministra da Administração Interna recebeu Madonna em privado, alegadamente, para discutir a possibilidade de acelerar o visto de permanência da senhora. Agora é a CML que cede um terreno para a Sôdona Madonna estacionar os carritos. Todos as 15 viaturas de que ela precisa para viver em Lisboa (!). À primeira vista podíamos pensar que era um excelente negócio para a CML mas, afinal, vai pagar só 750 €. Eu acho escandalosamente barato, até porque a localização é relativamente central (Rua das Janelas Verdes). Coitada, como está a ter muitas despesas nas obras de remodelação do Palacete Ramalhete, a CML achou por bem fazer um desconto à senhora.
Terceiro, a comunicação social dá demasiada importância a estas personagens. Mas que importância tem a Madonna, hoje, no panorama musical? Quantas músicas conhecem da Madonna? Não vale dizer o Like a Virgin.
Quarto, há sempre pessoas, como eu, que vêem e lêem estas notícias. Também somos um bocadinho parolos, não é verdade?
P.S. - Continuem a estender a passadeira vermelha para todos os estrangeiros e a enxotar os que cá vivem, e pagam impostos desde sempre, que vão longe. Se Lisboa, e Portugal, não tiver qualidade de vida para os que cá vivem, também deixar de ter qualidade de vida para os que vêm de fora. Mais tarde ou mais cedo...
Ontem à noite fui, mais uma vez, a Lisboa para assistir a uma conferência. O local é mesmo no centro de Lisboa, perto do Chiado. Era uma noite a meio da semana, relembro. E as ruad estavam cheias, cheias de pessoas. Imagino que a grande maioria seriam turistas. Já aqui falei deste assunto. Lisboa foi completa e exageradamente invadida. Acredito que este movimento será positivo para os operadores económicos da área do turismo mas tudo o que é demais...
Já não reconheço a cidade dos meus tempos da faculdade. É verdade que passaram 20 anos e que, em certos aspectos, Lisboa está francamente melhor. Infelizmente são cada vez menos os portugueses e os lisboetas que usufruem dela.
Nesse tempo longínquo em que eu ia todos os dias para Lisboa, haveria muitos comerciantes locais em dificuldades. Poderia-se pensar que agora estariam todos esses negócios antigos, alguns centenários, a prosperar. Mas, ao que parece, há cada vez mais lojas históricas a fechar. Uma das próximas a fechar é a icónica Pastelaria Suiça no Rossio. A Pastelaria Suiça é quase centenária já que foi fundada em 1922. Segundo parece, todo o quarteirão onde se situa a referida pastelaria foi comprado por um fundo imobiliário. Não acredito que este estabelecimento estivesse a ter prejuízo. Se estava sempre cheia antes, agora com tanta gente pelas ruas, deveria estar a abarrotar. Os preços não eram muito convidativos para a carteira de muitos portugueses, é uma verdade, mas já se sabe que há que pagar o enquadramento. Quando tomamos um café ou uma refeição com vista para o mar também se paga mais. Não será o único estabelecimento de Lisboa a fechar portas mesmo com a aprovação pela Câmara de mais 44 lojas classificadas como "Lojas com história" o que lhes confere uma maior defesa contra o encerramento. Mas há factores que não se conseguem ultrapassar. Se os proprietários já não quiserem continuar, por exemplo, pouco se pode fazer.
Na altura das Marchas Populares, também foi dito que a maioria dos participantes já não moram nos bairros típicos pelos quais concorrem. Também em Alfama fechará a última mercearia típica que ainda resiste. O prédio está degradado, é certo mas foi comprado, adivinhem lá, por um estrangeiro.
Dentro de pouco, Lisboa perderá tudo o que é típico, perderá a sua principal riqueza, os lisboetas, perderá os turistas porque se tornará numa cidade igual a todas as outras. Acontecerá a tal gentrificação, esse palavrão que entrou no nosso vocabulário.
Ontem foi dia de formação em Lisboa. A formação decorreu perto do Parque Eduardo VII e cheguei lá muito cedo. Quando saí do Metro dei com uma campanha promocional da Starbucks e recebi este Caffé Latte. Era bom mas estava muito fresco. Se fosse quente, sabia-me melhor porque, àquela hora, estava fresco.
Pela hora do almoço estava completamente diferente. Quase parecia um dia de Primavera. Aproveitei para dar uma volta pelo Parque. Estava tudo tão calmo. Alguns turistas mas não demasiados. Na maioria das vezes que passo por ali é na altura da Feira do Livro. Nessa ocasião quase que não se vê o jardim. Soube-me mesmo bem.
A excessiva pressão turística irrita-me mas compreendo os turistas. Lisboa é, mesmo, uma belíssima cidade.
Hoje tive uma formação o que me levou a Lisboa. E é sempre um prazer dar uma voltinha pela nossa capital. Até já me consigo abstrair das hordas de turistas (e dos horríveis tuktuk). O A. teve a ideia de nos organizarmos para eu não ter que levar o carro. Óptima ideia com as obras que invadiram a cidade. Como fui de metro até ao centro de Lisboa, cheguei cedo. E fui para esta Padaria fazer tempo.
Não sou grande fã deste conceito mas tem uns sofás muito acolhedores.
A formação incluia almoço volante o que deu tempo de ir apanhar ar e sol para o Miradouro de Santa Catarina. Tirei esta foto à margem sul
Não pude tirar mais fotos porque tinha a bateria a acabar.
É tudo muito bonito mas, quando vou a formações, tenho a mania de ir de saltos altos. Agora estou aqui toda partida porque me fartei de andar a pé, incluindo descer desde o Miradouro de Santa Catarina até ao Cais do Sodré. Equilibrar-me deu luta. Nem sei o que é que me doi mais, se os joelhos, se os pés, se as costas. Tenho uma inveja tremenda de quem consegue andar de saltos, com elegância, na calçada portuguesa.
Hoje tive que ir ao centro de Lisboa para uma reunião. O local da reunião era na zona do Chiado. Normalmente utilizo os transportes públicos para ir a Lisboa porque é mais prático e vou mais descansada do que conduzindo o meu carro. No entanto, como hoje ia a meio do dia e a um edifício que tem estacionamento garantido, optei pelo automóvel. E arrependi-me tanto...
Eu sei que Portugal precisa de turistas, que o turismo é uma das nossas mais importantes áreas económicas mas é preciso virem todos ao mesmo tempo? Fui obrigada a dar razão a esta crónica do Bruno Nogueira e do João Quadros, Tubo de Ensaio, na TSF. Lisboa foi, literalmente, invadida pelos turistas. Para todo o lado que se olhasse era ver grupos com guias, com mapas abertos e de máquinas fotográficas em punho. No meu percurso tinha que passar por uma rua de trânsito controlado e muito estreita e nessa rua lá estavam eles a interromper o trânsito para captar um qualquer recanto da nossa capital. Depois de estacionar o carro, tinha menos de 1 hora para tentar almoçar. Eu a andar apressadamente e os turistas a passear, naturalmente, ocupando os passeios. Enfim, parecia uma corrida de obstáculos. Agora já entendo as atitudes que se observa nos habitantes dos lugares turísticos que, muitas vezes, não olham com bons olhos para estas ondas de turistas. Vi isso quando estive, há uns anos, em Ponta Delgada e, segundo sei, os algarvios também não gostam muito das alterações ao seu dia-a-dia provocadas pelos turistas.
Concluindo, isto de Lisboa estar na moda é uma coisa muito bonita excepto para quem por lá trabalha ou vive. A não ser para quem vive do turismo...
Nota: A imagem não é minha porque não tive tempo. É daqui
Esta manhã andei a passear pelo Amoreiras Shopping Center. Já há algum tempo que não passava por lá. Este foi o primeiro grande centro comercial português e faz 30 anos em Setembro que foi inaugurado. A sua arquitectura ainda hoje dá nas vistas. As Amoreiras, como sempre foi conhecido, alterando para sempre o perfil da cidade. Uma mancha de cor e brilho no cinzentismo do país. Gostei de andar por aqueles corredores. Foi o primeiro centro comercial a que eu fui quando já andava na faculdade muito antes de existir o Colombo, o Vasco da Gama ou o Dolce Vita Tejo.
Este centro comercial direccionou-se mais para as classes média alta e alta o que se nota pelas lojas que lá existem. O ambiente é sossegado e agradável. Acabei por não fazer muitas compras. Fiquei-me por 2 livros, cintos e 1 blusa. Pela primeira vez na vida, comprei 1 peça de roupa na Bershka o que não é fácil com o meu IMC a rasar os 25. Foi esta:
Só não vou usar com calções assim tão curtos, naturalmente.