Ora vamos lá a uma nova edição da minha "foto da semana". A foto com mais do meu Instagram foi esta
A imagem do "nosso" livro dos contos de Natal dos blogs. Ainda não tive oportunidade de ler todos os contos que constituem este volume. Porque não saborear um pouco de Natal ao longo do ano?!
A foto que obteve mais na semana que passou não tem muito glamour nem é, especialmente, bonita. No entanto é plena de significado
Esta encomenda contém os meus exemplares do livro "Contos de Natal" no qual está incluído um conto escrito por mim. Algumas das "minhas" pessoas irão ser surpreendidas, neste Natal, com um livrinho destes.
Aproveito esta oportunidade para agradecer ao José da Xã e à Imsilva por se terem lançado na aventura de organizar este livro e a todos os bloggers que escreveram os contos que constituem este volume.
Confesso que ainda nem abri a caixa. Estou a adiar a felicidade de ter um livro na mão com o meu nome na capa.
Durante esta semana foram 2 as imagens que tiveram igual número de . Como uma delas já foi publicada no meu outro blogue, optei por partilhar aqui a foto com que assinalei, no dia 23 de Abril, o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor
Aqui estão 3 das coisas que mais prazer me dão, livros, plantas e café.
Bom domingo. Aproveitem o dia chuvoso para ler um livro .
O blogue Porque Eu Posso fez 7 anos mas são os leitores que vão ganhar presentes. A sua autora, Fátima Bento, é uma mulher cheia de ideias. Depois de ter desafiado a blogosfera a escrever textos coloridos, agora resolveu fazer um giveway literário e oferecer livros. E livros nunca são demais.
Não conheço a Fátima pessoalmente mas, pelo que leio no seu blogue e vejo no seu Instagram, deve ser uma excelente pessoa. Para mim quem gosta de escrever, de ler e até gosta de animais (pelo menos de gatos, sei que gosta), não deve ser má pessoa .
Posto isto, sei que serão bem recebidos no blogue Porque Eu Posso. Vão passar um bom bocado enquanto lêem os textos da Fátima e podem participar no giveway de aniversário.
Esta semana já fui trabalhar, depois de ter alta da Covid-19. Pude sair dos limites da minha casa e já consegui tirar mais algumas fotos embora os dias não passem muito de trabalho, casa, livros, plantas e um passeio higiénico de vez em quando.
A foto com mais foi, precisamente, do livro que li na semana que passou
Esta semana, duas imagens obtiveram o mesmo número de .
Uma delas foi a imagem do livro que comecei a ler nos últimos dias. Por coincidência, é o "Mau tempo no canal" e esta semana o arquipélago dos Açores foi fustigado pela tempestade Lorenzo que deixou sequelas materiais graves na minha adorada ilha das Flores
A foto que publiquei no Dia Mindial do Animal teve também 10 como a anterior. Era um cão de rua, quem o acolheu chamou-lhe Fadista mas eu acho que se devia chamar Bowie . Vejam lá se não é uma fofura
Um bom final de domingo e, se ainda não foram votar, não se esqueçam de ir. Ainda faltam 3 horas para fecharem as mesas de voto.
Este semana começou o Verão mas ninguém avisou o . Mesmo com as temperaturas pouco elevadas, adquiri um guilty pleasure nas últimas semanas. E esse pequeno prazer está ilustrado na foto desta semana
Há 2 cafés com gelados Carte d' Or perigosamente perto do meu trabalho. Aqui pode-se ver uma bola de gelado com sabor a marshmallow que me faz lembrar os gelados das feiras da minha infância. Outro prazer, já antigo, é a leitura. Agora estou a ler este livro que me aconselharam. Filipe Homem Fonseca traz-nos um romance que se passa no bairro da Graça em obras permanentes e em que os seus habitantes quase que são engolidos pela nova realidade de uma cidade que tem estado na moda nos últimos anos.
A foto da semana é um excerto do meu livro de cabeceira, "Guerra e Paz" de Lev Tolstoi. Situa-se no 2° capítulo e faz parte da primeira descrição da guerra que opôs as tropas francesas de Napoleão ao resto da Europa incluindo o território russo. Fala da linha que divide a vida e a morte e em como ninguém quer atravessar essa linha. Quando perdemos alguém próximo, confrontamo-nos com a nossa própria finitude. A vida vai-nos lembrando que não somos eternos.
Aconselhar livros a alguém parece-me uma tarefa ingrata. Aquilo que eu gosto de ler depende de muitos factores que vão para além da qualidade do escritor. A maturidade e as experiências que vamos vivendo podem ser determinantes para a maneira como "sentimos" determinado livro. Sendo assim, os livros da minha vida (que podem, ou não ser, também os livros da vossa vida) são estes:
- O Principezinho, Antoine Saint Exupéry - um hino à amizade e ao amor. Para descobrirmos os outros, temos que sair da nossa concha, da nossa zona de conforto e deixarmo-nos cativar.
- Fernão Capelo Gaivota, Richard Bach - Ser livre é arriscar. É sempre possível ir mais além, voar mais alto.
Li estes dois livros na mesma altura, entre o fim da adolescência e início da vida adulta. Continuam marcantes.
- A Bíblia Sagrada - não para ler de seguida mas alguns textos. Ajuda a compreender a nossa sociedade ocidental, judiaco-cristã. Não deixem de procurar o "Cântico dos cânticos". Surpreendente.
- Cem anos de solidão, Gabriel Garcia Márquez. Procurem uma versão com a árvore geneológica para se conseguirem orientar com todas aquelas personagens. Absolutamente fantástico. Um verdadeiro monumento literário.
- As intermitências da morte, José Saramago. O que aconteceria se, um dia, a morte deixasse de aparecer e mais ninguém morresse?! Uma divertida, para quem goste de humor macabro, sobre a morte, a vida e a dignidade humana. Quanto a mim, um dos melhores livros para começar a ler o nosso Prémio Nobel.
- Como água para chocolate, Laura Esquível. Outro livro da América do Sul, fantástica história de amor que se expressa através da comida. Delicioso.
- Chocolate, Joanne Harris. Para uma pessoa gulosa e chocodependente, também é um livro delicioso. Retrata a desconfiança que as pequenas comunidades sentem em relação a quem tem uma atitude diferente da maioria.
- Perguntem a Sarah Gross, João Pinto Coelho. Um impressionante retrato de uma das épocas mais negras da história do séc. XX, a 2a Guerra Mundial e os campos de concentração. Tocante e emotivo.
Muitos livros ficam por nomear. Já li tantos livros na vida que nem os consigo contabilizar. Muitos gostaria de vir a ler mas o tempo nem sempre abunda. Para além de todos os que tenho em espera, fiquei com a ideia de tentar ler uma das grandes obras da literatura munfial, "Guerra e Paz" de Tolstoi.