No ano que agora acaba
O meu ano de 2021 fica marcado pelo meu isolamento, logo no mês de Janeiro, devido a ter tido Covid-19. Nunca pensei que me acontecesse a mim e não faço ideia de como tenha sido contaminada. Felizmente, tive sintomas leves. O sintoma mais forte foi a tosse mas só nos primeiros dias. Senti-me culpa por ter contaminado o meu companheiro e fiquei muito assustada porque estive doente quando nos entravam, pela casa dentro, imagens de filas de ambulâncias à porta dos hospitais. Tive medo que um de nós piorasse e não conseguisse acesso ao hospital.
Em termos laborais, vivi momentos de stress elevado, principalmente nas últimas semanas, quer devido à elevada procura de testes Covid-19 quer por alguns problemas de saúde na equipa que provocaram algumas ausências. Mas, no fim, lá conseguimos levar o barco a bom porto.
O ano foi fértil em leituras, li 38 livros ao longo do ano, e também fui participando nalguns desafios de escrita criativa como podem ver aqui ao lado. A esse respeito, participei na aventura organizada pelo José da Xã e da Imsilva com o objectivo de editar uma compilação dos contos de Natal publicados anteriormente nos blogues.
Em 2021 fiz inúmeras caminhadas embora só ao fim-de-semana ou nalgum feriado. Felizmente, tenho oportunidade de caminhar pelo campo. Mesmo que seja em locais onde já tenha ido, a natureza é sempre nova.
A paixão pelas plantas manteve-se e fui aumentando o número de plantas que tenho. Infelizmente, nem todas sobrevivem mas quando as vejo crescer, fico muito feliz.
Não fiz nenhum viagem mas tive oportunidade, quer no Verão quer agora nesta última semana do ano, de passar alguns dias numa acolhedora casinha situada numa pequena aldeia perdida no Algarve profundo. É um local muito sossegado onde só se ouvem passarinhos, galinhas, ovelhas a balir e um ou outro cão a ladrar. Por aqui as caminhadas também são uma constante e descobrem-se recantos bem bonitos.
Em 2021, tive a oportunidade de assistir ao casamento de uma jovem que me é muito querida. A cerimónia e a festa decorreu num convento em Évora, o Convento do Espinheiro, no qual funciona um hotel, um espaço muito bonito. Foi um fim-de-semana muito bem passado
Em suma, 2021 não foi um ano de acontecimentos grandiosos mas foi um ano de grandes momentos. 2022 não precisa de ser melhor ao ano que acaba. Se fôr igual a 2021, já me dou por muito feliz.
Bom Ano Novo para todos.