Duas no triplo salto
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Acho piada a, de 4 em 4 anos, fazer de conta que percebo alguma coisa de desporto. Vamos lá ver, eu nem sei quanto mede a pista de atletismo. Não percebo mas gosto de ver especialmente porque estes desportistas fazem coisas que eu nunca faria. Nunca tive jeito para desporto seja ele qual for. Tenho até, como mancha no meu percurso escolar, um 2 em Educação Física. As minhas transmissões preferidas são as provas de natação e de ginástica. Acho fantástico o que aquelas pessoas são capazes de fazer. Também vejo, às vezes, o atletismo. Lembro-mo dos triunfos do Carlos Lopes e da Rosa Mota. Mas esses são tempos que já lá vão. Ontem assisti à eliminatória da prova de Triplo Salto feminino. Lá está outro desporto difícil de entender. Nunca percebo bem como é que medem o salto mas enfim... É um desporto engraçaco, parece uma brincadeira de crianças mas, imagino, que os treinos não são brincadeira nenhuma. Isto tudo para dizer que as representantes portuguesas, Patrícia Mamona e Susana Costa, fizeram história ao se qualificarem para a final. Primeiro porque nunca Portugal tinha chegado à final do Triplo Salto feminino e porque vamos logo com 2 atletas. História dupla no Triplo Salto. As atletas tém um estilo muito diferente. Patrícia Mamona é, toda ela, elegância. Reparem que ela faz as provas maquilhada. Eu já achava que ela aparecia sempre muito bem maquilhada mas nunca tinha reparado que isso até acontecia nas provas. Uma atleta muito feminina. Susana Costa tem um ar muito desengonçado, basta ser mais alta, e parece ter uma superstição, antes de partir para o salto dá uma série de chapadas a ela própria. Seja qual for o estilo, a verdade é que estão na final, seja qual for o resultado já chegaram muito longe. E foi muito bonito, o abraço que deram no fim do apuramento. Esta deve ser a imagem do desporto olimpíco, adversárias mas com amizade.
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