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O Voo da Garça

Sonhos, desejos, opiniões, instantes da vida diária...

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05
Fev19

A dura realidace da violência doméstica

Charneca em flor

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O ano ainda só vai no 2o mês e já se contam 9 mulheres assassinadas num contexto de violência doméstica. Ontem um homem matou a sogra e fugiu com a filha de 2 anos. Hoje foi encontrado o corpo da criança na mala do carro do agressor que se suicidou. Mesmo que só tivesse morrido uma única mulher já não era admissível, quanto mais nove em pouco mais de um mês. Infelizmente, ainda há muito por fazer neste âmbito. Quantas vezes as mulheres fazem queixa retirando-a depois porque os agressores mostram arrependimento? Quantas vezes as queixas demoram demasiado tempo a serem encaminhadas? Quantas famílias são sinalizadas mas depois os processos não têm seguimento? Para além dos casos em que as mulheres são assassinadas, há casos em que as mulheres não aguentam e se suicidam ou desenvolvem graves doenças psiquiátricas o que também constituí uma forma de morte. Há que mudar as mentalidades e isso tem que começar na infância e na adolescência. E, embora seja uma responsabilidade de toda a sociedade, as autoridades policiais, judiciais, os deputados e os membros dos governos têm responsabilidade acrescida. Deveriam fazer uma auto-análise e perceber se estão a fazer tudo o que é possível nesta área.

25
Jul16

O que é que podemos fazer?

Charneca em flor

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O mundo gira tão depressa que quando eu penso em fazer um post sobre um tema "actual" já vou atrasada. E desisto. Foram conquistas desportivas portuguesas, pokemon go, atentados, suposto golpe de estado e outros actos violentos. Este mês de Julho de 2016 fica marcado de modo indelével na nossa memória colectiva. Fico na dúvida se o mundo está mesmo a ficar mais violento ou se a comunicação social nos traz cada vez mais notícias de actos violentos. Sejam eles atentados terroristas ou actos de pessoas perturbadas. E como nos podemos proteger destes actos? Fechamo-nos em casa? Deixamos de viver? Ou continuamos a viver a nossa vida da melhor maneira possível? Ontem um dos blocos noticiosos fazia uma reportagem desde Munique, palco de um tiroteio que matou 9 pessoas na sua maioria jovens. A repórter dizia que a vida em Munique voltava lentamente ao normal. E esse é o maior tributo que se pode prestar a quem estava no lugar errado à hora errada, continuar a viver. Por nós e por aqueles que já não o podem fazer. Não nos deixarmos dominar pelo medo nem pelo ódio. Perceber onde é que falhámos enquanto sociedade e tentar emendar os nossos erros. Mas, mesmo assim, continuar a viver.

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