Terror no balneário
Primeiro que tudo, tenho que declarar que sou, sempre fui e sempre serei adepta do Sport Lisboa e Benfica . Até costumo dizer, em tom de brincadeira, "muda-se de marido mas não se muda de clube". Posto isto queria dizer que as imagens que vimos ontem, na Academia de Alcochete, são incompreensíveis e inexplicáveis. Nada justifica aquele tipo de violência, muito menos o 3° lugar no Campeonato. Aquela situação seria sempre condenável fosse em clube fosse. Ter acontecido no eterno rival do meu clube não torna o acto mais aceitável.
Tudo isto deveria servir para reflectirmos todos, adeptos, jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes, jornalistas e comentadores. Será que o ódio e a violência no futebol não é, tantas vezes, alimentado pelos intervenientes?! Já não se trata de um desporto. Às vezes até parece que o futebol se transformou numa seita. O que foi aquele ataque senão um acto de terrorismo?! A que extremo chegámos? Que mundo estamos a construir? Quem é o pai ou a mãe que leva os filhos a um jogo de futebol nestas circunstâncias?
Mais um dia negro do futebol português que se junta ao Very Light e ao atropelamento do adepto italiano junto ao Estádio da Luz.