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O Voo da Garça

Sonhos, desejos, opiniões, instantes da vida diária...

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06
Fev21

Trapalhada à portuguesa

Charneca em flor

Na semana que passou verificou-se uma descida no número de novos casos positivos embora o número de mortos se mantenha, mais ou menos, no mesmo nível elevado bem como os doentes em cuidados intensivos. Felizmente deixamos de ver as imensas filas de ambulâncias à porta dos hospitais.

A trapalhada, agora, é outra. O problema de falta de organização centra-se na vacinação. Eu sei que, nos outros países da UE, também há problemas mas com o mal dos outros...

Os laboratórios farmacêuticos comprometeram-se, na negociação com a UE, com um nível de fornecimento que não estão cumprir e, como é óbvio, o nosso país é afectado por isso. O plano de vacinação elaborado já sofreu uma série de alterações. Já ouvi relatos de profissionais de saúde convocados para a vacinação que, confirmada a presença, faltam à própria da hora, sem justificação, originando as tais sobras. A Comunicação Social descobriu várias situações de vacinação de pessoas que conseguiram fintar a prioridade para serem vacinadas em primeiro lugar. Felizmente, que o número destas ocorrências é reduzido mas dá uma péssima imagem do Plano de Vacinação. Por um lado, parece que as normas são abrangentes demais permitindo incluir, na vacinação dos lares por exemplo, pessoas com cargos directivos que não contactam com os idosos. Por outro lado, parece que há instituições que pedem mais doses do que as que necessitam originando as tais "sobras" e ninguém parece controlar isso. Quando se investiga, pune-se o denunciante em vez do prevaricador como aconteceu com o farmacêutico que trabalhava no INEM do norte que foi afastado.

A notícia de hoje é que as seringas de 1 ml, mais adequadas para a vacina, podem começar a escassear. Mas há quanto tempo é que se sabe que estas seringas seriam necessárias? É verdade que, antes, não eram muito utilizadas logo havia pouca produção mas, se calhar, já se podia ter articulado um aumento da produção com as empresas fabricantes destes artigos. É claro que se pode utilizar seringas maiores mas é uma regra básica da medição, pequenos volumes devem-se medir com o instrumento mais pequeno possível de modo a diminuir a probabilidade de erro.

Enfim, não estou a ver que se consiga obter a tal imunidade de grupo que almeja. É que acontece uma trapalhada qualquer, todas as semanas.

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