Uma nova América
Ontem segui, com alguma atenção, a tomada de posse do 46° Presidente dos Estados Unidos da América. Poder-se-á pensar que o que se passa num país distante pouco tem a ver connosco. Nada mais errado. Os Estados Unidos da América são um dos países mais poderosos do mundo por isso o que se passa lá influencia o resto do planeta. Quem sabe se a Presidência Trump não deu um empurrão para o surgimento de tantos fenómenos de extrema-direita noutros países?
Espero que o simbolismo da tomada de posse tenha sido uma pequena amostra daquilo que será a Presidência Biden. Falo da união, da integração, da diversidade. Joe Biden, um presidente homem, branco e católico e Kamala Harris, uma vice-presidente negra, afro-americana, e também de ascendência indiana; o hino foi, brilhantemente, cantado por Lady Gaga, uma americana descendente de emigrantes italianos; e também participaram Jennifer Lopez, de origem porto-riquenha e uma jovem poeta negra, Amanda Gorman. E é nesta diversidade que reside a maior riqueza dos Estados Unidos da América. Foram pessoas vindas de tantos outros países que construiram a América e todos deviam ser intervenientes nos destinos do país. Esperemos que a exaltação da diversidade se mantenha, por lá, nos próximos 4 anos.
“O novo amanhecer nasce enquanto o libertamos, por isso há sempre luz, mas apenas se formos suficientemente corajosos para o vermos, mas apenas se formos suficientemente corajosos para o sermos".